sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Sicredi Pioneira RS é reconhecida com o Prêmio Sescoop Excelência de Gestão

Primeira cooperativa de Crédito da América Latina, a Sicredi Pioneira RS, com sede na região das Hortênsias, em Nova Petrópolis, conquistou mais uma vez o troféu do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão, promovido pelo Sistema OCB, em parceria com a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). A cerimônia de entrega aconteceu na noite dessa terça-feira (17/11), em Brasília (DF).
Em sua segunda edição, o Prêmio contou com 246 cooperativas inscritas e reconheceu as melhores práticas de gestão e governança de 32 cooperativas de todo o País. “As 32 cooperativas reconhecidas com o Prêmio representam o universo do cooperativismo brasileiro. Hoje, mais de mil cooperativas de todo o País já participam do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). E nossa expectativa é de que, em cinco anos, as mais de seis mil cooperativas do País tenham aderido ao Programa”, ressalta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Com um quadro de 110 mil associados e 510 colaboradores, a Sicredi Pioneira foi reconhecida na faixa Prata, representando o Rio Grande do Sul na premiação. O presidente da Cooperativa, Márcio Port, recebeu o troféu das mãos do embaixador especial do Cooperativismo da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Rodrigues. Além de Port, o evento também contou com a presença do diretor executivo da Cooperativa, Solon Stahl.
“A premiação recebida pela Sicredi Pioneira simboliza um trabalho de qualificação da Cooperativa e de seus diversos agentes que atuam no processo cooperativo da Pioneira: associados, colaboradores, dirigentes e comunidade em geral”, afirma o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius.
Sobre o Prêmio
O Prêmio Sescoop Excelência de Gestão visa ao reconhecimento e ao incentivo das melhores práticas de gestão e governança de cooperativas participantes do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC).
As cooperativas são reconhecidas nas faixas Ouro, Prata e Bronze. Também são escolhidos um vencedor no Destaque Governança e outro no Destaque Melhoria Contínua.
O PDGC segue o modelo de excelência da gestão da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). As cooperativas inscritas passam por uma sequência de avaliação e consultoria para mapear pontos fortes e oportunidades, criando processos de otimização e, muitas vezes, de reestruturação.
Boas Práticas - O Prêmio Sescoop Excelência de Gestão contou ainda com o lançamento do Compêndio de Boas Práticas de Gestão e Governança (ciclo 2013/2014).
Publicado pelo Sistema OCB, o Compêndio é um banco de conhecimentos sobre o trabalho desenvolvido pelas cooperativas reconhecidas nas categorias Prata e Ouro da primeira edição do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão, em 2013.

Fonte: assessoria imprensa OCERGS

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

PREMIO COOPERATIVISMO ENCERRA DOMINGO


Termina neste  domingo, 15, o prazo de inscrições ao Prêmio Cooperativismo Gaúcho de Jornalismo. A promoção é realizada pela Ocergs, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo (SDR).

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Cooperativas do Rio Grande do Sul estão entre as melhores empresas para se trabalhar

O cooperativismo congrega princípios e valores que contribuem para a segurança e o bem-estar das pessoas através da geração de empregos, renda e do desenvolvimento das comunidades em que atua. O movimento cooperativo gera desenvolvimento socioeconômico e também propicia felicidade para os associados e colaboradores. E para reforçar esse conceito, a revista Você S/A divulgou na semana passada o ranking das 150 melhores empresas para se trabalhar.
Ao todo, a publicação conta com 25 categorias – uma delas é “Cooperativas”. Nesse estudo, a revista traça um comparativo entre centenas de empresas, analisando quesitos como oportunidades de plano de carreira, salários, chefes parceiros e qualidade de vida.
Para chegar ao ranking, a equipe da revista utilizou um indicador chamado Índice de Felicidade Total (IFT), que gera uma nota e classifica as companhias participantes da publicação. O ranking das 150 campeãs tem a presença de 18 cooperativas, cinco delas com sede ou atuação no Rio Grande do Sul: Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (VTRP), Sicredi, Unimed Missões, Unimed Central de Serviços e Unimed Porto Alegre.
As boas práticas de gestão e governança cooperativista e o crescimento do setor são representados no ranking através do desempenho obtido pelas cooperativas. A lista da categoria “Cooperativas” possui o maior número de ranqueadas.
Ramo Saúde
O destaque fica por conta do ramo Saúde, com a presença de quatorze cooperativas do Sistema Unimed, entre as quais aparecem quatro cooperativas gaúchas.
Pela 12ª vez a Unimed VTRP figura neste ranking. Primeira cooperativa do ramo Saúde no Rio Grande do Sul, a Unimed VTRP aparece em 2015 no primeiro lugar, com um ITF de 81,76.
Segundo o diretor de Desenvolvimento da Unimed VTRP, Claus Dieter Dummer, a premiação de melhor cooperativa para trabalhar no Brasil demonstra o engajamento dos colaboradores com os princípios do cooperativismo. “Para uma cooperativa de médicos como a nossa, que trabalha com prestação de serviços de saúde e dedica-se a cuidar das pessoas, é fundamental poder contar com colaboradores que estejam alinhados aos nossos princípios, cada vez mais motivados, satisfeitos, e que tenham empatia ao atender o cliente”, observa o dirigente. Como reflexo dessa preocupação constante, a organização aumentou sua nota final no guia em relação ao ano anterior, passando de 77,5 para 81,8.
Ramo Crédito
Em alguns casos, como no segmento bancário, se as cooperativas de Crédito Sicredi e Sicoob São Miguel tivessem suas notas ao lado dos melhores colocados na categoria Bancos, ocupariam o primeiro e o segundo lugares.
Outro item que chama a atenção diz respeito à média dos IFTs das cooperativas: 77,12. Essa nota é superior aos primeiros colocados em categorias como consultorias, e-commerce e indústria automotiva.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, avaliou o desempenho das cooperativas. Para ele, este é o reflexo das exigências do mercado consumidor. “É uma grata surpresa ver que cooperativas têm notas acima da média de muitos segmentos destacados na publicação, afinal de contas, elas têm trabalhado muito tanto para rever seus processos e, assim, melhorar sua gestão, quanto cumprir seu principal objetivo: cuidar de pessoas”, comenta Freitas.


Fonte: site OCERGS

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Ramos Educacional e Trabalho mostram sua força econômica

As cooperativas educacionais e de trabalho geram renda e formam os profissionais que o mercado demanda cada vez mais, tanto no cooperativismo quanto em outros setores econômicos. E os números só comprovam isso. Segundo dados da Organização Internacional da Industria, Artesanal e Cooperativas de Produtores de Serviços (Cicopa), ao redor do mundo 250 milhões de pessoas estão empregadas no ambiente cooperativista, ou seja, dentro de cooperativas ou nos elos da cadeia de seus fornecedores.
O número foi um dos destaques do Encontro dos Ramos Educacional e Trabalho, realizado hoje em Brasília, pelo Sistema OCB. O tema do encontro foi: Oportunidades e Desafios para o Desenvolvimento do País. O evento teve por objetivo apresentar as peculiaridades do cooperativismo e debater o potencial contributivo destes dois segmentos – Educacional e Trabalho – para o enfrentamento da crise econômica vivenciada pelos brasileiros.
Do evento participaram cooperativistas de diversas partes do país e do mundo, como o secretário geral da Cicopa, Bruno Roelands; o secretário de Assuntos Econômicos da Federação de Cooperativas de Produção do Uruguai, Luis Maria Alvez Marin, e a vice-presidente da Comissão de Cooperativismo da Malásia, Hajah Hawa Binti Mohamed Salleh, que explanaram sobre a realidade do cooperativismo em seus países. Representando o estado do Rio Grande do Sul participaram a diretora da Ocergs, Margaret Garcia da Cunha, o presidente da Coeducars, Ricardo Lermen, e a associada da Cootravipa, Elisabete dos Santos Freitas.
O encontro foi aberto pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile que fez questão de ressaltar a contribuição destes dois ramos para o cooperativismo brasileiro.
“As cooperativas educacionais têm focado sua atuação no ensino de qualidade a preço justo. Para além disto, elas promovem remuneração digna aos professores e, ainda, constituem ferramentas indispensáveis nos processos de aprendizagem, inclusão e fortalecimento do mercado de trabalho formal. Da mesma forma, o Ramo Trabalho, apresenta à sociedade uma proposta diferenciada, de inserção econômica e social. Em consequência disso, está conquistando um número cada vez maior de cidadãos identificados com a filosofia cooperativista. Seus cooperados mostram, diariamente, sua força de trabalho, oferecendo serviços diferenciados como consultoria de informática e engenharia, segurança e limpeza”, declara o superintendente.
EMPREGABILIDADE – O secretário geral da Cicopa, Bruno Roelands, apresentou dados de uma pesquisa realizada pela entidade, com 10 países do mundo, inclusive o Brasil. Segundo o levantamento, 12% da população empregada formalmente no grupo do G20 estão dentro de cooperativas. Em relação às outras nações, o número de empregos formais gerados por cooperativas é de 15,6 milhões.
“A pesquisa também apontou outra questão, ouvindo os fornecedores que têm 50% de sua produção destinada às cooperativas. A constatação foi de que 224 milhões de empregos são gerados, indiretamente, em função do atendimento ao setor cooperativo”, informa Bruno Roelands.
DIREITO AO TRABALHO – Para o procurador do Ministério Público do Trabalho da 11ª Região, Jeibson dos Santos Justiniano, convidado para o painel Cooperativismo e Direito ao Trabalho: Desafio cotidiano na esfera judiciária, o movimento cooperativista é um modelo econômico que dá direito ao trabalho. “Não consigo imaginar um modelo de distribuição de riqueza melhor do que o cooperativismo. De todos os tipos de relação de trabalho, o presente nas cooperativas, é o mais socialmente justo, pois todo o resultado econômico obtido é distribuído entre os diversos trabalhadores cooperados”.
OUTRAS OPINIÕES
PROTAGONISMO - “O país tem vivido um momento crítico em sua economia e nós, que temos os princípios cooperativistas em nosso DNA, precisamos aproveitar estes momentos de turbulência para repensar nossas atitudes e, assim, reconstruir tudo que pudermos de forma participativa, contituindo os melhores cenários para o desenvolvimento do cooperativismo nacional e fortalecimento da economia.” Petrucio Magalhães Júnior – presidente do Sistema OCB/AM e representante do ramo Trabalho junto à Diretoria da OCB 
FUTURO – “As discussões de hoje deverão nortear a projetar as nossas ações de agora em diante, especialmente neste momento de crise econômica. Aliás, neste ambiente de turbulências é que precisamos fazer a nossa parte, mostrando à sociedade o quanto o nosso movimento é justo, transparente, inclusivo e atuante.” Ricardo Lermen – Representante Nacional do Conselho Consultivo do Ramo Educacional
COMPROMISSO - “Não tenho dúvida de que, se há um setor que pode oferecer respostas à crise econômica do país, por meio da geração de emprego e renda principalmente aos jovens, é o cooperativismo. Então, que assumamos este papel, pois só assim prosperaremos.” Geraldo Magela – coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Trabalho
ESSÊNCIA - “A melhor resposta que podemos dar à crise que assola não só o Brasil, mas o mundo, é gerar empregos e cuidar das pessoas. É isso que fazemos essencialmente.” Bruno Roelands – secretário geral Organização Internacional da Industria, Artesanal e Cooperativas de Produtores de Serviços (Cicopa)
COOPERAÇÃO – “Em tempos de crise global, como o que vivenciamos atualmente, nada melhor do que cooperar, aliás, a vida carece cooperação.” Luis Maria Alvez Marin - secretário de Assuntos Econômicos da Federação de Cooperativas de Produção do Uruguai
PROSPERIDADE - “Se você tem um grupo de pessoas, você tem uma escolha: o cooperativismo. Prosperar depende disso!” Hajah Hawa Binti Mohamed Salleh - vice-presidente da Comissão de Cooperativismo da Malásia
EXERCÍCIO DA COOPERAÇÃO – O painel Cooperativismo na prática: conhecimento gerado no exercício da cooperação, foi realizado com a participação de representantes das cooperativas que apresentaram seus cases. São eles:
- Márcia Benke - Cooperativa de Ensino de Língua Estrangeira Moderna (COOPLEM);
- Gleidson Helena Martins - Cooperativa de Trabalho Educacional Colégio Professor Clóvis Tavares Pró Uni Ltda;
- Maria José de Faria Leite – Cooperativa Educacional de São Roque de Minas (CES);
- Antônio Francisco Martin Rolim – Centro Paula Souza;
- Elisabete dos Santos Freitas – Cooperativa de Trabalho, Produção e Comercialização dos Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre (COOTRAVIPA);
- Luciano Ferreira Lopes – Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Agronomia (UNICAMPO);
- Márcia Mamede de Brito – Cooperativa de Trabalho de Produção Aliança de Catadores de Resíduos Recicláveis do Estado do Amazonas (Aliança);
- Claudinéia Alvarenga da Silva – Cooperativa Árvore da Vida (Cooperárvore).

Fonte: OCB