sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Cooperativista Giovani Cherini é Patrono do Ensino Técnico no Brasil

 Busto do cooperativista Giovani Cherini está exposto na entrada
da sede do CFT na capital federal





O Deputado Federal Giovani Cherini foi homenageado com um busto exposto na entrada da sede do CFT na capital federal – por sua incisiva colaboração no trâmite dos projetos que deram origem à Lei nº 13.639/2018.
De 23 a 25 de setembro de 2019 – também em comemoração ao Dia do Técnico Industrial, instituído pela Lei nº 11.940/2009 – o Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT) realizou, em Brasília, o I Seminário Internacional dos Técnicos Industriais com o tema “O Ensino Técnico Industrial no Brasil e no Mundo”.
Na solenidade de abertura o presidente Wilson Wanderlei Vieira prestou homenagens ao deputado federal Giovani Cherini (PL-RS) – com um busto exposto na entrada da sede do CFT na capital federal – por sua incisiva colaboração no trâmite dos projetos que deram origem à Lei nº 13.639/2018. “Agradeço ao presidente e a todos que lutaram e trabalharam comigo pelos corredores da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, para tornar o conselho uma realidade”, discursou o parlamentar, com uma recomendação especial aos técnicos. “Não se esqueçam dos nossos propósitos e ideais, pois temos obrigação de ajudar nossos semelhantes”, emenda.
Giovani Cherini é técnico agrícola e também presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Ensino Técnico e Profissionalizante – ou, Frente do Ensino Técnico –; que, concomitantemente ao seminário, realizou uma reunião no Senado Federal, seguida da palestra da professora Marilza Machado Gomes Regattieri, do Ministério da Educação, sobre Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT).
O Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (CRT-SP) prestigiou o evento; e a diretoria executiva também prestou homenagens ao deputado federal Giovani Cherini; ao presidente do CFT e “baluarte” na criação do Conselho Federal e Regionais dos Técnicos Industriais, Wilson Wanderlei Vieira; e Ricardo Nerbas, outro importante defensor e mobilizador da causa dos técnicos.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Onomástica: Os desígnios do nome – Roberto Rech

Recentemente encontrei um amigo de longa data. Conversa vai, conversa vem, confidenciou-me que seria pai. A primeira pergunta que veio na minha mente foi esta:  guri ou guria? E a segunda, como vai se chamar? A primeira pergunta ele me respondeu imediatamente mas, na segunda, balançou a cabeça com ares de dúvidas e indefinição.  Logo pensei, escolher o nome certo para um bebê é uma missão dificílima. Além de tudo, este meu amigo vai ouvir  todo tipo de palpite por parte de parentes, amigos e até estranhos. Sabendo da importância de uma boa escolha do nome resolvi indicar ao meu amigo, que procurasse conhecer a Onomástica, ciência que trata da etimologia, transformação e classificação dos nomes próprios. Afinal, perguntei ao meu amigo, você não gostaria de saber a origem do nome do seu filho e o  desígnio que ele carrega? Para grande parte das culturas humanas o nome vem carregado de desígnios que devem ser cumpridos pelas pessoas. E, nesse sentido, alguns estudiosos dizem que os egípcios da Antigüidade consideravam o nome pessoal mais que um signo de identificação. Para eles, era uma dimensão do indivíduo, pois acreditavam no poder criador e coercitivo do nome. Este, portanto, seria uma coisa viva, por estar, simbolicamente, carregado de significação.
É por isso que, cada vez mais os pais demonstram  interesse sobre a origem e o significado dos nomes. Por isso pesquisam, informam-se, fazem cálculos e testes antes de escolher, definitivamente,  o nome do filho ou da filha. Este cuidado tem uma razão de ser. A tradição judaica, por exemplo, sempre atrelou nomes próprios com seu significado, implicando, assim, uma identificação do futuro de um indivíduo com seu próprio nome. O próprio Nabucodonozor, rei da Babilônia, mudou o nome de quatro cativos hebreus, nobres de Jerusalém,  para aproveitar-se melhor do talento deles. Meus pais, penso que, por pura intuição, batizaram-me de Roberto cujo significado seria: aquele que brilha. Para resolver os problemas dos outros age com muita sabedoria, já quando o problema é seu tende a sentir-se desnorteado. Isso acontece porque se sente mais confortável em decidir as coisas sempre com a cabeça fria. Mas seu coração sempre se intromete no meio das duvidas, e fica difícil mesmo decidir.  Humm.  Poderia destacar o significado de amigos e amigas como: Jorge, George, do  grego"trabalhador da terra, agricultor”, indica um homem determinado e seguro de si. Maria, mulher que ocupa o primeiro lugar. Muito ligada à família, e emotivo costuma exagerar nos seus cuidados e corre o risco de sufocar as pessoas que ama sendo assim. Tem muita energia e por isso deve sempre manter-se ocupado com alguma coisa. Nos relacionamentos amorosos ou mesmo de amizade, quando se magoa, procura se recolher para dentro de si mesmo e só sai quando recebe um pedido de perdão. Raimundo, protetor ou sábio. Indica uma pessoa que tende a se isolar, pois é muito rigorosa consigo mesma e supervaloriza as virtudes dos outros. Mas, quando se conscientiza da sua própria importância, toma-se capaz de dar apoio. Sebastião, do grego "sagrado, reverenciado". Pessoa que valoriza o dinheiro, porque ele pode abrir muitas portas. Realiza seu trabalho em aproveitamento do bem-comum por desejar harmonia social. Ana, cheia de graça. Está sempre pronta a se aventurar, cheia de energia, possui uma personalidade ativa e decidida. Não vê graça numa vida sem desafios. Líder, atrai as outras pessoas com seu entusiasmo. Salete, do francês, referente a Nossa Senhora de Salete. Determinação, coragem, ousadia e fé.
Portanto, muito cuidado na escolha do nome. É uma identificação para toda a vida.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Evento pioneiro no Brasil apresentará o uso das Práticas Integrativas e Complementares na Saúde dos animais


O I Seminário Nacional das PICS Aplicadas na Saúde e no Bem-Estar Animal acontecerá no dia 30 de novembro, no Auditório do Ministério Público Estadual, em Porto Alegre.  O evento está sendo organizado pelo Deputado Federal Giovani Cherini, coordenador da Frente Parlamentar de Práticas Integrativas em Saúde do Congresso Nacional. “Queremos mostrar ao Brasil que as Práticas Integrativas e Complementares podem contribuir de forma efetiva para a saúde dos animais de pequeno e médio porte. Estas técnicas são naturais, menos invasivas e complementares ao tratamento dos animais”, afirma o parlamentar. Serão abordados os seguintes temas: Reiki para Animais –Maurício Garé;  Acupuntura na Medicina Veterinária - Gabriela Suzuki; Homeopatia par Animais – Elisandra Pezzetta;  Ozonioterapia na Medicina Veterinária – Viviane Machado Pinto; Radiestesia para Animais - Ru’bhens Spagnolo; Benzimento em Animais – Dilene Neske;  Constelação Familiar Sistêmica Para Animais – Maurício Grillo; Pet Terapia. O Poder Transformador dos Pets na Vida das Pessoas - Karina Schutz; e, A Relação entre Quiropraxia e Bem-Estar Animal – Eduardo Geyer – Eduardo Geyer.
Por ocasião da abertura do evento será realizada a entrega do Prêmio Kokhmahá à coordenação da Comissão de Medicina Veterinária Integrativa do CRMV-RS.
As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), denominadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como Medicinas Tradicionais e Complementares (MT&C), foram institucionalizadas no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), que contempla diretrizes e responsabilidades institucionais para oferta de serviços em Homeopatia, Acupuntura, Reiki, Quiropraxia, Fitoterapia e tantas outras.
Maiores informações com Roberto Rech: 51 984256027

Acesse o Link e Inscreva-se, é Gratuito. Vagas Limitadas:
https://www.doity.com.br/1-seminario-nacional-das-pics-aplicadas-na-saude-e-no-bem-estar-animal

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

COOPERJOVEM LEVA PEÇA TEATRAL “O MENINO QUE COOPERAVA” NA ESCOLA FAUZE GATTASS.





A Escola Fauze Scaff Gattass Filho do Programa Cooperjovem recebeu no dia 18 de maio a peça de teatro “O menino que cooperava” de Luiz Roberto Dalpiaz Rech. A peça conta de forma divertida a importância da cooperação, buscando desenvolver o senso de respeito, estimulando sua prática (da cooperação) nas escolas, as habilidades de relacionamento e o desenvolvimento de valores nas crianças.O Programa Cooperjovem foi adotado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), com o objetivo de fomentar o cooperativismo por meio da escola. O programa se torna realidade a partir da inserção de uma proposta educacional, baseada na relação ensino-apren-dizagem, construída a partir dos princípios, valores e da prática da cooperação que embasam a doutrina do cooperativismo. A Sicredi União MS/TO é parceira do Programa Cooperjovem na Esco-la Fauze Scaff Gattass Filho.


Solicite O MENINO QUE COOPERAVA para: Free Press - freepresscontato@gmail.com VALOR: R$ 19,90.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Congresso celebra 50 anos da OCB



               

Lasier Martins (Podemos-RS) citou projeto de lei de autoria do Deputado Giovani Cherini  (PL 2.107/2019) que torna o padre suíço Theodor Amstad patrono do cooperativismo brasileiro.


                O Dia Internacional do Cooperativismo e os 50 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) foram celebrados em sessão solene do Congresso Nacional nesta quinta-feira (4). O sucesso do movimento cooperativista, que em 2018 gerou receitas de R$ 260 bilhões, e a certeza de que o futuro se mostra ideal para a ampliação do modelo, com seus ideais de empreendedorismo, compartilhamento e coletividade, foram ressaltados durante a sessão.
A OCB foi criada em 2 de dezembro de 1969, e o Dia Internacional do Cooperativismo é celebrado em 6 de julho.
— Temos a certeza de que o futuro é cooperativista, as novas gerações são e querem o cooperativismo. Hoje celebramos 50 anos com orgulho, e também iniciamos nossa jornada rumo aos próximos 50 — disse o presidente da OCB, Márcio Freitas.
O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) — autor do requerimento para a homenagem, ao lado do deputado Evair de Melo (PP-ES) — registrou que o movimento cooperativo remete ao pensamento coletivo, de união comunitária para enfrentar os desafios e facilitar o desenvolvimento, permitindo mais integração entre produtores e consumidores.
— Cooperar, de onde brota o sentido maior do cooperativismo, nos remete ao elo frágil, aos consumidores, algo que não é tão explorado quando o tema é abordado. O consumidor é a razão de ser das cooperativas que pensam e funcionam em um grau de excelência que ultrapassa o lucro pelo lucro, voltando-se ao consumidor ao mesmo tempo que une os produtores em função da oferta de melhores serviços numa plataforma diferenciada de desenvolvimento — disse.
Lasier Martins (Podemos-RS) citou projeto de lei dele (PL 2.107/2019) que torna o padre suíço Theodor Amstad patrono do cooperativismo brasileiro. Segundo o senador, a rigor, o cooperativismo no país nasceu no Rio Grande do Sul, fruto do trabalho do religioso para a facilitação de acesso ao crédito rural.
Agência Senado

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

O Desabafo do Marreco. Ele permaneceu na roça. Mal sabia ele o preço que teria que “pagar” para usufruir do “paraíso”.




Texto de LUIZ ROBERTO DALPIAZ RECH

Dias desses resolvi visitar o “Marreco”. Pensei comigo, visitá-lo durante a semana será um desperdício, afinal, o trabalho na roça não tem descanso. “Marreco” deve estar removendo a terra com arado de bois, realizando alguma roçada, ou simplesmente, limpando o feijão preto em alguma roça do morro.
Enganei-me. Ao chegar às proximidades da casa já o avistei, sentado a varanda, olhando firme o horizonte.
Comentei com a minha esposa. O “marreco” só pode estar doente para estar assim, plantado que nem pé de couve. Mal estacionara o carro, fomos recebidos com euforia pelo guaipequinha faceiro, que contrastava com o semblante sério e sizudo do tio agricultor.

Depois de um – “sai pra lá vinagre” - meio anasalado, o “marreco” veio em nossa direção a passo lento, mas, com ares de decidido.
- Pués então sobrinho, que ventos te trazem aqui?
- Saudades da terra e de todos, tio “marreco”, respondi.
- Pués então, tchê, mate logo a saudades antes que eles nos expulsem daqui.
- Como assim tio, quem é que quer te expulsar, se a casa é tua, a propriedade também (foi herdada do meu avô), não estou entendendo, afirmei.

- Mas então tu não sabes? – perguntou, meio assombrado. - Tá todo mundo dizendo que nós da agricultura familiar estamos destruindo o meio ambiente.
“Veja só: o sítio de meu pai, que agora é meu, fica a 17 km da cidade. A água do poço daqui lembra? Limpa, pura, que a vovó servia pra ti e os primos, nos arretouços da infância? Pois é a mesma água com que ela criou 5 filhas e seis filhos. Não faz muito, um homem do governo passou aqui e disse que tenho que fechar o poço, fazer uma tal de outorga, pagar umas taxas e mais um monte de coisas.

Eu lhe disse: – Moço, mas foi meu pai que cavô... E ele respondeu: é um caso de saúde muito sério! - e foi embora.
Sem falar na produção do fumo, sobrinho. Antes, eu, a mulher e tua prima Lia, dávamos conta do recado, mas tive que mandar a Lia pra cidade, depois que vi uma reportagem na televisão: eu podia ser acusado de exploração de menor! Já pensou? Ela me ajudava muito no cultivo do fumo; ficando sozinho, tu sabes como tudo é trabalhoso, arar a terra, preparar as mudas, plantar, colher, secar na estufa, fazer manoco, prensar, tive que contratar um ajudante. Ainda te lembras do Rui? Pois é, se foi para cidade e pediu trabalho para o filho dele, que não tinha nem onde morar. Assinei-lhe a carteira, como manda a lei. E dei-lhe o quarto da nossa filha. Faceiro, que nem gringo de tamanco novo, já fazia parte da família. Mas vieram umas pessoas da Delegacia do Trabalho, e falaram que se o empregado (para mim - um filho!) fosse cuidar da estufa à noite, tinha que receber adicional noturno, e que não podia trabalhar nem sábado nem domingo. Tu já trabalhaste no fumo, né, sobrinho, então tu sabes do que estou falando. Como é que vou desligar a estufa e parar a secagem nos finais de semana? Ele também me ajudava no leite, que é outra fonte de renda aqui em casa, garantida pela Cooperativa que compra a produção. Como vou dizer pra vaquinha que agora o leite tem dia e hora pra ela soltar?
O pessoal da Delegacia do Trabalho foi examinar o quarto do empregado. Acharam a cama curta, claro, era da minha filha, menor que ele. Olha, sobrinho, se ele ficava com os pés de fora, pra mim nunca se queixou! Ainda bem que eu tinha trocado, uns dias antes, o lampião a querosene pela luz que recém chegou através do programa do governo, senão iam me processar por isso também.

Sabe a comida gostosa que tua tia faz? O Vanil, nosso empregado, comia com a gente na mesa (era, como eu disse, da família!). Explicaram-me que, por lei, a comida tinha que integrar o salário dele. Quando foram embora, cheio de tristeza, chamei o Vanil e não contendo as lágrimas, o despedi. No outro dia ele pegou o ônibus e foi pra cidade. Depois, disso, a última notícia que tive dele é que foi parar numa delegacia, o agrediram e ficou deficiente de um ouvido.
Sem a ajuda do Vanil parei com o fumo. Comprei mais uma vaquinha e a mulher ajuda, apesar das dores que adquiriu nas cadeiras e da bexiga caída desde que ganhou a nossa filha. Às 5 da manhã eu levo o tarro até a estrada e espero pacientemente o caminhão da Cooperativa. Se chove, nem saio de casa. O riacho enche e quem se diverte com o leite são os porcos. Melhor, se divertiam, hoje o leite vai todinho fora.
Agora, vieram outros homens aqui, e um policial, dizendo que eu tinha que encerrar a criação de porcos, pois o chiqueiro estava a menos de 20m do riacho. Deram-me um prazo para resolver o problema. Medi aqui, medi ali e nada de conseguir chegar aos 30 metros exigidos. Ganhei uma multa tão pesada, que nem a nossa mula podia carregar! O dinheiro da venda dos porquinhos, das tábuas e das telhas foi insuficientes para pagar. Tive que recorrer a uma poupancinha da minha filha, que juntara durante anos para quando casasse. Deu processo, fui chamado pelo promotor. Tive que levar junto um advogado, tentei lhe pagar com o leite da Malhada e meia dúzia de ovos da Marilu, mas ele não aceitou. Ainda bem que a Cooperativa me salvou de novo. Condenado, tive que pagar 2 cestas básicas e dar para uma comunidade carente. Disseram que eu estava poluindo o rio e poderia até ser preso.

Já pensou eu na prisão, sobrinho? O que iam dizer de mim na comunidade? Com que cara eu iria à missa aos domingos, à cancha reta, ao jogo do osso? Eu seria capaz de cometer uma bobagem!!
Então eu te pergunto: lá onde tu moras, na cidade grande, também tem rio, riacho ou coisa parecida? Tem! Quer dizer que cada um que joga alguma coisa no rio também é multado? Coitada dessa gente! Se aqui é assim, imagina lá. Deve ter muito mais gente multada, e não deve existir nenhum tipo de lixo...

Só sei que aqui no mato a gente não pode sujar o rio. Muito menos cortar uma árvore, tirar um cabo de ancinho, de enxada ou de machado sem autorização do pessoal do batalhão ambiental.
Noutro dia multaram o Nozari. Lembra do Nozari, né, que estudou contigo? Jogava uma bola! Ganhando um dinheirinho na cidade, voltou pra cá pra cuidar da terra do falecido pai dele. Pois então, juro pelos meus olhos: ele levou uma multa do batalhão, tão grande, que nem vendendo tudo o que tem na vida paga a metade dela. É um dinheirão. Ele até contratou um doutor para recorrer. O crime dele foi querer plantar. Tinha que ver o desencanto dele. Chegou a dizer pra mim: “marreco”, eu não sabia que não podia aumentar a área da minha rocinha. Se pelo menos tivesse falado no colégio o meu filho teria avisado.

E, para variar, comigo aconteceu algo parecido com o Nozari. Sabe aquele pinheiro que o tio Arcanjo havia plantado? Pois é, resolvi aproveitar a madeira antes que destruísse o nosso galpão.
Ressabiado, fui até o batalhão pedir autorização. Preenchi uns papéis e voltei para esperar o fiscal vir fazer o tal de laudo e, então, autorizar o aproveitamento da madeira. Passou uma semana, duas, três e nada. Cada ventinho que batia eu via o galpão vindo abaixo com a queda do pinheiro. Um dia falei pra mulher: chega de esperar e meti o machado nele! Dito e feito. Parece que o pessoal do batalhão ouviu o estrondo da árvore e no dia seguinte apareceram pra me multar. Logo pensei no caso dos porcos, no promotor, nas cestas básicas. Passei uns três dias tomando chá de laranjeira para me acalmar. Pensei: se a multa for que nem a do vizinho vou ter que vender o sitio para pagá-la. Se não pagar me processam e ainda sou capaz de perder a terra e tudo o que consegui até hoje. Não quero ficar com uma mão na frente e outra atrás que nem o Antonio. O caso dele não foi por causa dos homens do batalhão, mas por ter comprado um tratorzinho. A coisa não andou como ele queria, muita seca, produziu pouco e não conseguiu pagar o financiamento. O Banco não perdoou. Sem a máquina, ele vai ter que arar com os bois. É mais trabalhoso e lento, mas fazer o quê!

Tou preocupado sobrinho. Dizem que os deputados vão aprovar uma nova lei ambiental e que a coisa vai arrochar ainda mais para o nosso lado. O rádio não para de falar nisso. Noutro dia assisti a uma palestra onde um doutor disse que vamos ter que nos adaptar as novas normas que vem por ai. É a tal de reserva legal. A rádio disse que quem tiver uma sanguinha na propriedade, que é o meu caso, vai ter que plantar 30 metros de mata de cada lado.
O homem falou de mais um monte de normas que vamos ter que nos adequar. São tantas que nem lembro direito.
Será que estas novas normas também valem para a pessoal da cidade?

Olha sobrinho, é melhor vender tudo e ir para a cidade grande. Lá não tem problema nenhum. Com o dinheiro do sitio compro uma casinha, com luz elétrica, TV sem parabólica e não precisa criar porco, galinha e produzir alface, leite, queijo, chimia. É só abrir a geladeira e tá tudo ali. Também vou comprar um telefone, muito útil em casos de emergência, e o hospital fica perto. Eu e tu vamos ser vizinhos na cidade. Nem vou contar que vim do interior, senão o promotor vai mandar me prender dizendo que fugi dos meus “crimes” lá no campo!

O “marreco”, para informação do leitor, é meu tio. Temos praticamente a mesma idade. Estudávamos juntos na escola Hilário Ribeiro na comunidade da Barra do Ouro, interior do município de Maquiné. Aos 15 anos eu decidi ir para a cidade. O Marreco ficou. Ficou com o sitio, cuidando da plantação, respirando ar puro, sentindo o cheiro da mata, vendo o cintilar das águas puras dos rios e ouvindo o pampeano cantar das saracuras. Mal sabia ele que o preço que teria que “pagar” para usufruir deste “paraíso”.

A minha vida na escola agrícola de São Leopoldo – PATROPI


A minha vida na escola agrícola de São Leopoldo – PATROPI
Luiz Roberto Dalpiaz Rech

Cheguei à Escola Agrícola em 1978, pelas mãos do meu tio, Valmor Dalpiaz, então aluno do último semestre do Curso de agricultura.
No pavor do primeiro dia, indaguei: - O que estou fazendo aqui? Pudera, com 15 anos, estava enfrentando o afastamento de casa, os trotes dos veteranos, as precárias condições da escola (não tinha chuveiro quente), a comida pouca e um mundo totalmente estranho a ser descoberto.
Suportei a primeira semana, a segunda e, na terceira, comecei a me ambientar, principalmente, com um grupo de amigos simpático que se formou e que, até hoje, guardo na minha lembrança.
A verdade é que, cada acontecimento vivido na escola agrícola, se encontra registrado na minha memória, com forma, cor e emoção. Recordo os bons momentos, quando fiz parte de algumas gestões no Grêmio Estudantil (uma verdadeira escola de líderes e que projetou muitos alunos mundo a fora).
A melhor gestão foi a do Paulo Fernando da Rosa, um líder que apareceu na escola e que, em pouco tempo, pode mostrar toda a sua capacidade. Na sua gestão, em 1980, atuei como Diretor de Imprensa e Divulgação, quando lançamos o Boletim Informativo do Cecal. Ajudei a organizar o Concurso Miss Simpatia, promovemos vários eventos, iniciamos e concluímos a quadra de esportes, a obra do prédio do Grêmio, o “Galpão Crioulo Índio Sepé” e o Grupo de Danças do nosso CTG “Gaudérios da Cultura”, que fazia sucesso com suas apresentações dentro e fora do município de São Leopoldo.
Tempos difíceis, lembro que na ocasião da realização do Concurso Mis Simpatia, sendo eu o apresentador, não tinha um par de sapatos para usar. Morava com o Daniel Fantin e Alcir Brustolin, ambos de Muçum, num quarto escuro úmido (no inverno parecia a Sibéria!), no porão da Dona Olga, mãe do senhor Albano, cozinheiro da escola.
Então me lembrei que o Brustolin guardava seus sapatos a “sete chaves”. Como ele estava fora, resolvi “assaltá-lo” (a mão desarmada, é claro!), pegando-os do armário onde ele os guardava. Quando eu estava quase chegando ao local da apresentação, ele me viu e não deu outra: fez um escândalo babilônico e quase teve um treco (como se dizia na época).
 Mas, coração de gringo e coração de mãe não tem diferença: ao ver que era para uma boa causa social – afinal a bela Miss fazia jus à vitória! – ele não me mandou para a cadeia. Este fato, porém, serve para mostrar que as dificuldades dos alunos eram muitas. Seguidamente um emprestava a outro sua toalha, alguma roupa, sabonete e até pasta de dente. Meu colega Antônio Cetolim cansou de emprestar seus chinelos e tê-los de volta... arrebentados! Hoje é prefeito de Garibaldi pela terceira vez. O que prova a eficácia política dos chinelos!
São tantas cenas agradáveis de lembrar... Um dos mais marcantes aconteceu na Feitoria durante um jogo de futebol. O colega Batistella foi abordado por um sujeito com fama de bandido chamado de “Chocolate”, que lhe pediu fogo para acender o cigarro. Batistella com atenção no jogo se fez de surdo. O maleva, então, magoou, e para demonstrar isso ao público, baixou imediatamente um “três listras” (facão) no lombo do sem ouvido! Meno male que o outro ainda conseguiu evitar alguns pranchaços, dizendo aos pulos:
- Escuita aqui, ô meu, onde tá o diabo do respeito?!”
A turma que assistiu o episódio afirmou que o facão era da marca Tramontina, e que ela ficou gravada no lombo do único cuera do Colégio Agrícola que enfrentou o terrível bandido da feitoria! Provavelmente está até hoje... Zilmar Batistella atualmente é empresário bem sucedido em Butiá, RS. O que prova, mais uma vez, que umas boas lambadas podem por alguém no caminho do sucesso!
De qualquer modo, ele já demonstrava que seria empreendedor.  Uma vez conseguiu me vender uma camisa velha cheirando a sovacos, usada para amarrar sua cama, que rangia durante a noite na sua luta de cinco dedos...
 Muitos fatos marcaram a nossa passagem na escola. Sei que não é o propósito deste livro, mas não tem como fazer um relato íntegro sem lembrar os mais destacados deles... Lembro de um aluno de São Nicolau, que o colega Eliziário Toledo, sempre que lhe enxergava, dizia: - Tchê, tu é mais feio que briga de foice no escuro! Mais feio que tu só dois tu!
Notaram que evito neste depoimento, dizer os apelidos pelos quais éramos conhecidos na escola. Mas o meu era... bem, prometi não dar os apelidos. Pois bem. Certa vez numa excursão da escola, lá estava ele, o próprio, abocanhando tudo o que encontrava pela frente: laranja, pão, queijo, o mundo! Ocorreu, porém, no momento em que – imitando uma jibóia - tentava engolir um pedaço enorme de mortadela, a dentadura postiça desceu junto, ficando entalada na garganta.
A gargalhada foi geral, mas, diante do quadro de dor do colega, decidiu-se fazer alguma coisa. Uma bordoada de lutador de boxe certeira, dada não sei por quem, bem no meio das costas da jibóia, ops, quero dizer, do colega, fez com que a dentadura saltasse a quase três metros de distância, e, ao pegá-la, a teimosa ainda tentava devorar a pobre mortadela, que já estava morta... por medo dela! Depois deu um leve sopro para tirar a sujeira e pronto, colocou-a no lugar.
Em outra excursão a Capão da Canoa, com a professora Sirlei Souza e alunos de diversas turmas, estava um colega natural de Santa Catarina. Para esse vou quebrar minha promessa de não dar o apelido: chamavam-no simplesmente de Bunda! Sofria para tirar notas boas nas provas e quando tirava três, de tão feliz, soltava rojões e enfeitava o pátio com bandeirinhas!
 Chegando à praia, ele logo saltitou para a água, segurando o calção com as duas mãos para não cair. Veio a primeira onda, enorme, e ele não se conteve: surfista improvisado, se atirou com tudo e ninguém viu mais nada no meio da tromba d’água. Quando tudo acalmou, só o que apareceu foi o calção azul celeste boiando para longe da praia, mas e o Bunda?, gritou a professora Sirlei, habituada aos apelidos exóticos dos seu alunos. Quando corríamos para procurá-lo, ele aparece de repente, gesticulando quase na rebentação, soltando água pela boca e nariz, berrando: - Cadê o meu carção? O meu carção pelo amor de Deus! Não teve jeito: teve que sair de lá como Adão veio ao mundo... A turma se entortava de rir, e a mestra também, ao ver o Bunda de bunda de fora.
Falar dos tempos de escola agrícola e não mencionar as “gringas” pode até soar como descaso àqueles que tiveram a oportunidade de iniciar a vida sexual com elas. Estratégias eram usadas por alguns alunos, com o propósito de atrair as gringas, altas horas da noite. Pelo menos, em uma delas, comprovou-se o real motivo, até porque, este foi relatado por um dos dois envolvidos. Participavam de um baile na Feitoria Velha, a madrugada chegava e nada. Resolveram voltar para a escola. Um deles, porém, não se conteve e convidou o outro para fazer uma boa ação: chegar nas gringas. Dito e feito. Já no local do desejo, um deles, o mais carente, tirou do bolso a caixa de fósforos com todo o dinheiro do semestre e se grudou no “osso” (a gringa) que nem carrapicho em calça de lã. Ela, claro, pareceu gostar, e, ao ver a caixinha, passou a pegar palitos e mascar a pólvora, só que dinheiro vinha grudado. O bobo quando percebeu a astúcia, começou a gritar, desesperado, mas sem largar o “osso”.
Dizem que os gritos chegaram lá para as bandas da casa onde residia o professor Casinha, perto da horta, e que os mesmos foram diminuindo, diminuindo e só silenciaram quando ele soltou o “osso”: estava mais pobre que São Francisco de Assis!
Não tenho dúvidas que essas lembranças dariam um livro muito extenso ou vários livros. Relato alguns para mostrar apenas como era no meu tempo a vida na escola agrícola. Não há como esquecer o colega Arli da Silva, de Osório, que foi Patrão do CTG “Gaudérios da Cultura”. Certa oportunidade, na EXPOINTER, ele, acompanhado dos alunos da sua turma, assistiam ao leilão de um novilho.
Sem um tostão no bolso, mas disposto a se exibir, ele resolve dar um lance: a última oferta beirava em quinhentos (sei lá o quê) quando, de repente, ergue o braço, incha o peito e berra para todos ouvirem: - Dou seiscentos!... - É uma... é duas... é do doutor da boina escura! Como não houve mais lance, se apavorou e sem saber o que fazer, pensou depressa e saiu-se com esta: - O que eu disse foi: Não sei se sento... ou fico em pé, e não seiscentos! Em seguida sumiu no meio da multidão com os colegas que temiam pelo pior.
Lá na escola agrícola comecei a escrever poesia tradicionalista, que, por sinal foi tema do meu primeiro livro. Também fazia versos rimados em cima de fatos pitorescos envolvendo colegas que depois, ao serem lidos, eram motivos de fragorosas gargalhadas. Nos finais de semana, para arranjar algum dinheiro, trabalhava em capinas de pátios, roças e reformas de jardins com o professor Casagrande, muitas vezes com grande cansaço e sofrendo lesões (a cicatriz em um dos dedos da mão direita que o diga).  Às vezes realizava trabalhos voluntários com um grupo de estudantes de nutrição da Unisinos, ensinando famílias da periferia da cidade de São Leopoldo a fazerem pequenas hortas.
Trago, também, uma frustração: não pude concorrer a presidente do Centro dos Estudantes em 1981, substituindo Paulo Fernando da Rosa. À época, a direção da escola invocou normas do Regimento Interno para me impedir. Decidimos, mesmo assim, eu os membros da chapa, a enfrentarmos o obstáculo, quando o professor Raul Casagrande, pai da colega Sabine Casagrande, da nossa chapa, pediu que eu desistisse sugerindo o nome de João Clóvis Lorenzi, de Espumoso. 
Então fui cuidar da festa de formatura, realizada no final do ano de 1981, com a honra de ter sido o orador das três turmas (Agricultura, Pecuária e Florestal). Sai da escola e fui fazer estágio na Maderzori, em São Francisco de Paula, tendo como supervisor, o ex-aluno Roberto Poletto. Trabalhei, ainda, por cinco anos, na Florestal Guaíba. Em 1987 ingressei na Assembléia Legislativa onde permaneci por 23 anos. Hoje, sou servidor da SEAPA, cedido para a Câmara Federal.
E vá a gente dormir com um barulho deste!


quarta-feira, 7 de agosto de 2019

SENADO APROVA PADRE AMSTAD PATRONO DO COOPERATIVISMO



A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou no dia 6 de agosto, o projeto (PL 2.107/2019) que concede o título de patrono do cooperativismo brasileiro para o padre Theodor Amstad.  O Projeto de Lei de iniciativa do Deputado Federal Giovani Cherini, membro da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo do Congresso Nacional, têm como objetivo homenagear o Padre Theodor Amstad  pelo fato de ser considerado o introdutor do cooperativismo no Brasil. Ele nasceu em 9 de novembro de 1851, em Beckenried, no cantão de Urwalden. Veio para o Brasil em 1885, quando começou a prestar assistência econômica, social e cultural aos colonos do Rio Grande do Sul. Para tanto, deu início ao movimento de fundação das associações de lavradores, cooperativas e caixas Raiffeisen. Amstad fundou, na Colônia “Nova Petrópolis”, a primeira caixa de depósitos e empréstimos do sistema cooperativista do Brasil. Muitas outras cooperativas foram criadas graças a sua iniciativa. Antes que o governo baixasse a primeira legislação sobre o cooperativismo, em 1907, o padre Amstad já havia elaborado (em 1903), as primeiras diretrizes para a constituição de cooperativas. Em 1924, seus escritos sobre a presença alemã no Rio Grande do Sul foram editados no livro Hundert Jahre Deutschtum in Rio Grande do Sul 1824-1924. Foi nessa zona de colonização alemã que o padre jesuíta Theodor Amstad morreu, em 7 de novembro de 1938. Importante destacar que o Padre Theodor Amstad é considerado Patrono das Cooperativas do Rio Grande  do Sul através da Lei nº  11.995/03.

quinta-feira, 4 de julho de 2019

OCERGS - Cooperativas gaúchas faturam R$ 48,2 bilhões em 2018



O balanço divulgado no relatório Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2019 aponta o faturamento recorde de R$ 48,2 bilhões, com incremento de 12,13% em relação ao período anterior. Os números que confirmam a posição de destaque do setor no Estado foram anunciados nesta quarta-feira, 3 de julho, pela Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), durante o Tá na Mesa da Federasul, em Porto Alegre (RS).
“Nos últimos quatro anos, nossas cooperativas registraram crescimento no faturamento na ordem de 54,63%, uma média de 11,60% ao ano, que justifica a força do movimento cooperativo gaúcho e o esforço de 2,9 milhões de associados”, destaca o presidente do Sistema Ocergs- Sescoop/RS, Vergilio Perius.
As 437 cooperativas dos 13 ramos de atividades econômicas geraram 63,8 mil empregos diretos. Desses, 90,7% concentram-se nos ramos Agropecuário, Saúde e Crédito. A eficiência econômica das cooperativas gaúchas também se evidencia através do crescimento de 18,49% nas sobras apuradas, atingindo o valor de R$ 2,1 bilhões. Em patrimônio líquido, as cooperativas alcançaram R$ 15,8 bilhões, uma expansão de 12,61% em relação ao ano anterior. Em relação aos ativos, o acréscimo foi de 7,34%, atingindo o valor de R$ 74,3 bilhões.
Expansão no Agro
As cooperativas agropecuárias formam hoje o segmento economicamente mais forte do cooperativismo gaúcho. As 128 cooperativas congregam 350,2 mil produtores associados e emprega diretamente 36,6 mil trabalhadores. O ramo Agropecuário registrou um faturamento de R$ 31,7 bilhões em 2018, representando um aumento de 19,22% em relação ao período anterior. Nas sobras apuradas, o crescimento foi de 45,6%, com um total de R$ 546,9 milhões. Atualmente, 62 cooperativas do Rio Grande do Sul possuem planta agroindustrial, onde processam a matéria-prima e agregam valor em mais de 131 produtos diferentes.
Confiança no sistema cooperativista de Crédito
No que se refere ao ramo Crédito, este registrou um faturamento de R$ 7,6 bilhões em 2018 e R$ 1,3 bilhão em sobras. Na captação de recursos, o crescimento de 24% dos depósitos a prazo no período de 2016 a 2018 demonstra a confiança dos associados no sistema cooperativista, ampliando a credibilidade do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo.
Cobertura em todo RS
O ramo Saúde registrou um faturamento de R$ 6,8 bilhões, o que representa um crescimento de 5,7% em relação a 2017. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), dos quase 3,4 milhões de beneficiários de planos de saúde do Rio Grande do Sul, 1,8 milhão são de cooperativas. Em relação à cobertura, as cooperativas deste ramo estão presentes em todos os municípios do Rio Grande do Sul.
Energia cooperativista        
As cooperativas de Infraestrutura atendem 369 municípios do RS e 4.420 propriedades rurais. Em 2018, o ramo Infraestrutura ultrapassou a cifra de R$ 1 bilhão, atingindo faturamento de R$ 1,2 bilhão, o que representa um incremento de 23,9% em relação ao período anterior.

Fonte: Assessoria de Imprensa OCERGS

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Dia Internacional das Cooperativas 2019


Comemorado dia 6 de julho, o tema do Dia Internacional das Cooperativas 2019, (CoopsDay) é Cooperativas por um trabalho digno. O objetivo é justamente reforçar a mensagem de que as cooperativas são empresas centradas nas pessoas, caracterizadas por um controle democrático que prioriza o desenvolvimento humano e a justiça social no local de trabalho.
“As cooperativas ajudam a preservar o emprego e promovem o trabalho decente em todos os setores da economia. Através da participação, os membros têm uma motivação para mudar suas vidas, suas comunidades e o mundo”, afirma o presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Ariel Guarco.
O emprego cooperativo está longe de ser um fenômeno marginal. De acordo com uma estimativa recente, as cooperativas em todo o mundo empregam ou são a principal fonte de renda para mais de 279 milhões de pessoas – quase 10% do total da população trabalhadora da humanidade.
Sobre o Dia Internacional das Cooperativas
O Dia Internacional das Cooperativas das Nações Unidas é celebrado anualmente no primeiro sábado de julho e o objetivo desta celebração é aumentar a conscientização das cooperativas. O evento ressalta as contribuições do movimento cooperativo para resolver os principais problemas enfrentados pelas Nações Unidas e para fortalecer e ampliar as parcerias entre o movimento cooperativo internacional e outros atores.
Em 16 de dezembro de 1992, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a resolução, que proclamava o primeiro sábado de julho de 1995 como o Dia Internacional das Cooperativas, marcando o centenário da criação da Aliança Cooperativa Internacional. A comemoração deste ano será o 25º Dia Internacional das Cooperativas das Nações Unidas e o 97º Dia Internacional do Cooperativismo.
Desde 1995, a ACI e as Nações Unidas vêm definindo o tema para a celebração do Dia Internacional por meio do Comitê para a Promoção e Avanço das Cooperativas (Copac). Agrupa a ACI, o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (Undesa), a OIT, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Organização Mundial de Agricultores (OMP).

Fonte: Aliança Cooperativa Internacional

DIA C



DIA C
São 10 anos do movimento Dia de Cooperar (Dia C) no Brasil. Uma década mostrando a todos os brasileiros o lado socioambiental que existe no cooperativismo, oferecendo àqueles que precisam de ajuda centenas de horas de dedicação, tempo, talento e trabalho para buscar a recompensa num sorriso, num abraço, num simples “obrigado”. É isso que fazemos! É isso que faz com que as cooperativas se unam numa frase simples: #SomosCoop!
Aqui no RS foram mais de 770 mil pessoas beneficiadas nos últimos quatro anos. Só no ano passado, quase 10 mil voluntários de 307 cooperativas e entidades parceiras estiveram presentes em 186 municípios gaúchos, atendendo mais de 251 mil pessoas. Parece muito? Até parece, mas na verdade é só o início.
Precisamos que a sua cooperativa caminhe junto conosco nesse ano. O Dia C acontece todos os dias, em todas as regiões. Às vezes você acha que aquela sua ação é muito simples, ou pequena, mas na verdade, ela pode servir de exemplo e inspiração a outras cooperativas! E se cada uma fizer um pouquinho a cada dia, no fim seremos imbatíveis!
Por isso a importância de cadastrar suas ações no site nacional do Dia C durante o ano todo. E enviar ao Sescoop/RS as notícias para divulgação destas ações (email: imprensa@ocergs.coop.br). Existem várias possibilidades de atuar em ações permanentes, com comprometimento, e que cabem no seu dia a dia.
Fonte: site OCERGS

terça-feira, 18 de junho de 2019

KOKHMAHÁ - palavra criada por Giovani Cherini e Roberto Rech


KOKHMAHÁ - Palavra criada por Giovani Cherini e Roberto Rech em 1999 para ser utilizada nos cursos da Cooperativas Universidade de Líderes, instituição que funcionou por 18 anos e tinha como objetivo a formação de jovens dentro do paradigma holístico. A palavra ganhou o mundo e até empresta  o seu nome para o tradicional Prêmio Kokhmahá, entregue anualmente no tradicional Encontro Holístico Brasileiro, que é realizado em Porto Alegre.  
A palavra Kokhmahá (hebraico: kokhma = sabedoria e, há = seja) que significa: seja sábio. Sábio, segundo o dicionário Aurélio, quer dizer: que tem muita sabedoria, que sabe muito.
Durante nossas aulas, faixas são colocados nos locais de estudo, estimulando as pessoas a adotarem o Kokhmahá como um novo paradigma em suas vidas. Ao invés de um “bom dia”, uma “boa tarde” ou um “como vai” sem convicção, nada melhor do que desejar, de alto e bom tom, um Kokhmahá. Nos tempos que correm, adquirir sabedoria passou a ser indispensável para aqueles que almejam por uma vida melhor. Diferente do conhecimento, a sabedoria nos leva a ter uma melhor compreensão e a aplicação ecológica daquilo que se sabe que sabemos. Um sábio precisa controlar seus pensamentos, pois eles se transformam em palavras; cuidar das suas palavras, pois elas se transformam em ações; cuidar dos seus hábitos, pois eles se transformam em caráter; cuidar do seu caráter, pois ele controla a sua vida. A sabedoria é tão importante como o ar que respiramos. Conta-se que, certa vez, um rapaz perguntou a um grande sábio como ele poderia obter a sabedoria infinita e tudo mais o que desejar. O sábio pediu ao rapaz para o seguir até um lago ali perto. Chegando lá o sábio mergulhou a cabeça do rapaz na água, ele começou a se debater, o sábio segurou mais um pouco e depois o soltou. Com o rapaz já recuperado, o sábio perguntou:
— O que você mais queria quando estava de baixo da água?
E ele respondeu:
— Respirar é claro!
Então o sábio disse:
Quando você desejar a sabedoria tanto quanto queria respirar, você a conseguirá.
Um sábio sabe que deve ter em mãos malhas que permitam filtrar as incontinências da vida. Sócrates é quem nos ensina. Certa vez, um discípulo procurou o Mestre e disse que precisava contar-lhe algo.
Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
— O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
— Três peneiras?
— Sim. A primeira peneira é a Verdade. O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido contar, a coisa deve morrer por aí mesmo.
Suponhamos, então, que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a Bondade.
O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: Necessidade.
Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
E, arremata Sócrates: — Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, como você e seus irmãos nos beneficiaremos. Caso contrário, esqueça e enterre tudo.
Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz.

sexta-feira, 24 de maio de 2019

AÇÕES PELO COOPERATIVISMO CONFEREM AOS DEPUTADO GIOVANI CHERINI O TÍTULO DE "DOUTOR HONORIS CAUSA"



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GIOVANI CHERINI É RECONHECIDO INTERNACIONALMENTE PELA EDUCAÇÃO COOPERATIVISTA 


A Universidade Albert Schweitzer, de Flórida, Miami, reconheceu o desempenho diante da Educação Cooperativista, realizada pelo Deputado Federal Giovani Cherini (PL/RS) na área do cooperativismo. 
Na noite deste sábado, 18, o Líder foi reconhecido com a mais alta condecoração que uma Universidade pode oferecer a uma personalidade, Título de Honra Dr. H.c. em “Educação”, e em “Terapias Integrativas e Complementares” o título de mais alto nível, como “Conselheiro Permanente da Universidade”, válida mundialmente.

Quanto ao título como Educador o Deputado vem trabalhando há 40 anos pelo ensino cooperativista e pelo cooperativismo, pois Cherini é também um Educador Cooperativista que já lecionou nas escolaridades de graduação e pós-graduação deste seguimento.

A premiação na área de “Terapias Integrativas e Complementares” é em razão ao seu pioneirismo no Brasil em levantar o tema e amparar a causa. Cherini fez as Práticas serem reconhecidas e atualmente estão sendo implementadas na saúde pública, dentre elas, 29 Práticas que já são adotadas no Sistema Único de Saúde.

Com o título de “Conselheiro Permanente da Universidade”, Giovani Cherini se torna personalidade com maior nível de titulação no Brasil, podendo conceder aulas em universidades de todo o mundo. 
As diplomações foram assinados pelo Professor Dr. H.c. Multiplex, José Roberto Romeiro Abrahão, Ph.D. CEO e decano da Universidade Albert Schweitzer; e pela Professora Dr. H.c. Adriana de Sena Abrahão, Ph.D. e Vice-Presidente Executivo da Universidade Albert Schweitzer.

A CAUSA DA EDUCAÇÃO COOPERATIVISTA
Em seu currículo, o Deputado carrega as seguintes certificações: Terapeuta Integrativo; Dr. H.c. em Educação - Educador cooperativista; Especialização em Educação Cooperativista, em Israel; Especialização em Economia Rural, na França; Especialização em Saúde Pública e Meio Ambiente, no Brasil; Professor nos cursos de graduação e Pós-graduação em Cooperativismo; Escritor, sendo autor de vários livros.

IDENTIFICAÇÃO COM AS PICS
Cherini é Coordenador da Frente Parlamentar de Práticas Integrativas em Saúde (PICS) do Congresso Nacional, responsável direto pela introdução de 29 PICS na Saúde, autor do Projeto de Lei que introduz as PICS na Lei do SUS, autor de vários Projetos de Lei para regulamentar as Práticas Integrativas no Brasil, idealizador das Práticas Integrativas em Saúde nos Municípios - PROSIM, e idealizador do Encontro Holístico Brasileiro que acontece há 14 anos em Porto Alegre.  




DISCURSO DOUTOR HONORIS CAUSA

Prezado professor Afonso Henrique Soares, na pessoa a quem saúdo todos os homenageados, autoridades e convidados presentes.

Minhas Senhoras e meus Senhores:

Receber os títulos que me foram concedidos generosamente pela ilustre Universidade americana ALBERT SCHWEITZER UNIVERSITY, é como receber um galardão de inestimável valor. Sinto-me honrado por ter sido agraciado com o TÍTULO DE DR. HONORIS CAUSA, QUE É CONCEDIDO APENAS POR UNIVERSIDADES DE reconhecido PRESTÍGIO.
Sei que para receber este importante título é preciso que o homenageado tenha se destacado ou exercido grande influência em determinadas áreas.    
Esta homenagem mostra que o caminho que escolhi percorrer foi a escolha certa – ou seja, me entregar totalmente a causa das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde e a Causa da Cooperação – O QUE acabou por ME TORNAR MERECEDOR deste título.
Por isso, é com imensa alegria que compartilho com o meu Rio Grande e com o Brasil os Títulos de Doctor Honoris causa – in “Integrative and Complementary Therapies” e Doctor Honoris causa in “Education”,  que me foram entregues neste histórico 18 de maio de 2019 e que tem as mãos de três importantes entidades no campo das PICs, quão sejam: a FENAB - Federação dos Acupunturistas do Brasil, presidida pelo Professor Afonso Henriques Soares; O CRAEMG - Conselho Regional de Autorregulamentação da Acupuntura do Estado de Minas Gerais, presidida pelo professor Alexander da Silveira Assunção, e a SBA - Sociedade Brasileira de Acupuntura, presidida pelo Professor Jean Luiz de Souza.
Aos demais presentes, pemitam-me que eu me apresente, mesmo que de forma resumida.
Sou Deputado Federal, em meu 3º mandato. Fui Deputado Estadual por 4 mandatos. Presidi a Assembleia Legislativa do RS onde implementei o Programa COOPERAÇÃO – O RIO GRANDE ACIMA DAS DIFERENÇAS. Sou autor de 102 leis (âmbito estadual e federal), sendo a maior produção parlamentar na história dos parlamentos brasileiros. Coordeno, atualmente, a Bancada Gaúcha no Congresso Nacional.
Sou Graduado e pós-graduado em Cooperativismo. Pós-graduado em Saúde e Meio Ambiente. Especialista em Educação Cooperativista (em Israel). Especialista em Economia Rural (na França). Professor nos cursos de graduação e pós-graduação em Cooperativismo. Escritor e autor de diversas obras. Técnico Agrícola. Corretor de Imóveis. Educador Cooperativista – e, COMO EDUCADOR COOPERATIVISTA, percorri o Rio Grande do Sul para convencer os agricultores da necessidade de eles serem os gestores de um banco próprio. O SICREDI é uma realidade,  com mais de 4 milhões de associados e presente em 22 estados brasileiros.
Sou coordenador da Frente Parlamentar de Práticas Integrativas em Saúde e da Felicidade do Congresso Nacional – devendo ser reconduzido no dia 29 deste mês. Responsável direto pela introdução de 29 PICS na Saúde. Iniciei este trabalho muito antes da assinatura da primeira portaria,  exarada em 2006. Autor de vários projetos de lei para regulamentar as Práticas Integrativas no Brasil e idealizador das Práticas Integrativas em Saúde nos Municípios - PROSIM.
Sou terapeuta integrativo e idealizador do Encontro Holístico Brasileiro – Encontro das PICS, que acontece há 14 anos, em Porto Alegre (RS) e que, neste ano, contou com 8 mil inscritos. Fundei e presidi a Cooperativa Universidade de Líderes Juventude Sem Fronteiras, uma escola holística, que formou gratuitamente mais de 5 mil jovens dentro do paradigma holístico.
Talvez por tudo isso eu tenha o direito de me sentir merecedor desta honraria. É claro que essa condição me impulsiona a trabalhar cada vez mais em defesa da implementação das PICs no Brasil. Temos muito trabalho pela frente.  Sabemos que o Conselho Federal de Medicina está pressionando o ministro Dr. Luiz Henrique Mandetta acerca de algumas questões sobre o tema.
Segundo o Jornal o GLOBO, o governo pretende revogar todas as Portarias Governamentais e em seguida providenciar a reedição de todas elas. Como todos sabem, as 3 portarias disponibilizaram à população brasileira, como apoio ao atendimento em atenção básica no SUS, vinte e nove práticas, destacando-se, dentre elas, a acupuntura, a auriculoterapia e as práticas corporais chinesas.
A revogação das portarias já editadas indisponibilizaria à população as práticas já consagradas dentro do SUS e que no último ano atingiram, segundo informações do Ministério da Saúde, mais de 543 municípios, alcançando-se um total de HUM MILHÃO CENTO E OITENTA MIL procedimentos e atendimentos em acupuntura. Informamos que nesse trabalho existem mais de cinco milhões de profissionais envolvidos diretamente.
Tão logo assumiu o ministério, cobrei publicamente do ministro Mandetta a manutenção dessa política, que tem trazido a prevenção e tratamento de diversas doenças, minimizando gastos com tratamentos no SUS. Essa política é tão boa que até o Exército Brasileiro a adotou, ainda em 2010,  envolvendo vários profissionais de saúde com assistência em acupuntura.
E por falar em acupuntura, atendendo a sugestão das entidades representativas,   protocolamos no dia 14 deste  mês, o Projeto de Lei 2821/2019, que “ Dispõe sobre a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde e altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para incluir as Práticas Integrativas e Complementares no campo de atuação do SUS. Somente o reconhecimento, através de Lei, nos assegurará uma vida longa para essa política.
Também estamos lutando para assumir a relatoria do  PLS 1549/2003, que regulamenta o exercício da acupuntura. Infelizmente, a Bancada dos Médicos, numa ação corporativa,  vem atravancando a tramitação desse projeto há 16 anos. Com isso, cerca de  160 mil  acupunturistas e profissionais de todas as profissões de saúde estão sendo prejudicados.
No dia 29 de maio, às 11 horas, na Câmara do Deputados, vamos promover a reinstalação da Frente Parlamentar Mista de Práticas Integrativas em Saúde e da Felicidade. O evento terá a participação do Ministério da Saúde, Secretários Estaduais e Municipais da Saúde, dos parlamentares, terapeutas, profissionais da saúde e instituições envolvidas com as práticas integrativas, de todos vocês e deste que voz fala, agora, além de terapeuta, Doctor Honoris causa  em reconhecimento ao trabalho realizado, sobretudo, pela valorização e implementação das PICs no Brasil.
Sonho com a boa saúde dos brasileiros. Sonho com uma terra de pura harmonia. Colaboração onde antes havia competição. Amor incondicional onde antes havia interesses. Paz verdadeira onde antes havia disputas. Compaixão onde havia indiferença.
Meus profundos agradecimentos pelo reconhecimento do meu trabalho. Me sinto em júbilo neste momento. A todos agradeço a honrosa homenagem.






segunda-feira, 13 de maio de 2019

HISTÓRIA - Construção da Casa da Assembleia Legislativa no Parque de Exposições Assis Brasil - CASA DA COOPERAÇÃO







Construção da Casa da Assembleia Legislativa no Parque de Exposições Assis Brasil - CASA DA COOPERAÇÃO 

Roberto Rech – Diretor do Forum Democrático de Desenvolvimento Regional da Assembleia Legislativa do RS - 2010


Justificativa:
Venho, pela presente, trazer relevantes considerações acerca da construção da Casa da Assembleia Legislativa no Parque de Exposições Assis Brasil, localizado no município de Esteio, valendo ressaltar, antes de mais nada, que neste parque se realiza anualmente a maior feira do agronegócio da América Latina – EXPOINTER.

A sede da Expointer possui área de 141 hectares, com toda a infra-estrutura para receber seus visitantes e expositores. O Parque conta com 45,3 mil metros quadrados de pavilhões cobertos, 70 mil metros quadrados de área para exposição, 7 mil vagas para estacionamento interno com seguro, 19 locais para julgamentos, 9 locais para leilões, restaurantes e lancherias, posto médico, auditórios, agências bancárias e de câmbio, agências de turismo, postos de correio, telefones públicos, internet, etc.

A grandiosidade da Expointer se verifica, além das vultosas negociações, com a comercialização de animais, maquinários e implementos, pela realização de mais de 400 eventos paralelos, seminários, palestras técnicas, premiações, provas de animais, shows, lançamentos de novas tecnologias e demais atrações, que garantem o sucesso desta exposição perdurar por mais de 32 anos.

Na edição 2009 participaram todos os 26 estados brasileiros, com expositores de máquinas e animais e delegações, bem como representantes de diversos países: México, Nova Zelândia, Polônia, Portugal, Suíça, Turquia, Venezuela, Quênia e Zâmbia.

Diante de todo o exposto, mostra-se cristalina a necessidade e a importância da participação da Assembleia Legislativa no evento, o que vem ocorrendo há muitos anos.

Considerando os gastos que o Poder Legislativo vem despendendo nas suas inúmeras participações na Expointer, quantia aproximada de R$ 70.000,00 (setenta mil reais) por ano, e a relevância do evento, mostrou-se premente a busca de  soluções que tornasse a atividade da Assembleia mais efetiva e menos onerosa.

Chegou-se, por consenso, através de votação unânime da Mesa Diretora da Casa, que seria válida a construção da Casa da Assembleia na Expointer, projeto orçado em aproximadamente R$ 400.000,00, valor equivalente ao gasto que seria efetuado em 6 edições do evento.

Além da questão econômica, que resta evidente no quadro em tela, outros fatores merecem destaque para que o projeto saia do papel e se torne realidade.

A área onde será construída a Casa da Assembleia está localizada em um dos mais valorizados pontos do parque, com fácil acesso, tendo esta sido cedida pelo Governo do Estado, por tempo indeterminado, para uso do Poder Legislativo, mais propriamente para a construção do imóvel, objeto cuja implementação se justifica pela presente argumentação.

Vale ressaltar, ainda, que o imóvel poderá ser usado durante todo o ano, não somente na Expointer, mas também em outros eventos que se realizam no parque, permitindo que a Assembleia esteja mais perto da sociedade neste grandioso evento e nos demais acontecimentos nele realizados, sem a necessidade de se locar ou obter cedência de espaços físicos de terceiros.

Igualmente relevante mostra-se o fato de que a construção da Casa da Assembleia possibilitará a consecução de outras atividades do Parlamento, proporcionando a realização de audiências das Comissões, cursos de aperfeiçoamento técnico, reuniões dos gabinetes parlamentares, encontros de servidores, eventos comemorativos, premiações, confraternizações, etc. 

Assim, consubstanciado nos fatos e nas assertivas acima lançados, venho justificar a construção da mesma.



sexta-feira, 19 de abril de 2019

DEPUTADO PAPARICO BACCHI QUER REGULAMENTAR COOPERATIVAS NAS ESCOLAS TÉCNICAS

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Deputado Estadual Paparico Bacchi - PR e o Deputado Federal Giovani Cherini - PR: iniciativa pela regulamentação das cooperativas na escolas técnicas gaúchas.


A regulamentação do funcionamento de cooperativas nas Escolas Técnicas foi proposta pelo Deputado Estadual Paparico Bacchi – PR,  por meio do Projeto de Lei nº 164/2019. A matéria  altera e acrescenta artigos à Lei Estadual 10.576, de novembro de 1995, que dispõe sobre a Gestão Democrática do Ensino Público. De forma geral, o projeto prevê a livre organização dos segmentos da comunidade escolar em cooperativas para promover o gerenciamento de atividades produtivas e a geração de renda.

“Com a presente iniciativa busca-se dar o devido reconhecimento às atividades cooperativadas desenvolvidas em inúmeras escolas do nosso Estado, principalmente nas escolas técnicas, que, além de ensinar, na prática, as disciplinas por elas ministradas, possibilitam aos alunos integrarem-se ao sistema cooperativo de produção, preparando-os para, no futuro, ingressarem ativamente no mercado de trabalho”, explica o autor da proposta. .
De acordo com a justificativa do projeto o mesmo consiste em um pleito advindo da AGPTEA – Associação Gaúcha dos Professores Técnicos do Ensino Agrícola, que tem apoiado o cooperativismo nas Escolas de Educação Profissional no Rio Grande do Sul, por entender que as ações pedagógicas precisam se voltar mais à solidariedade, à parceria e à cooperação.
As escolas que já possuem cooperativas devidamente consolidadas têm demonstrado que é possível agregar valor, não somente econômico, mas também de atitudes positivas, com a participação ativa da comunidade escolar, atuando na busca de alternativas de inclusão e de formação de líderes conscientes e compromissados. Possuímos cooperativas bem estruturadas nas escolas técnicas agrícolas estaduais de Guaporé, São Leopoldo, Guarani das Missões e Lagoa Vermelha. Vale ressaltar, ainda, que estão em fase de instalação as escolas agrícolas de Carazinho, Cachoeirinha e Venâncio Aires, sendo, em todas elas, defendida uma maior participação da comunidade escolar, principalmente dos alunos, no desenvolvimento de atividades de produção e de geração de renda nas respectivas unidades educativas.
As receitas advindas da atividade produtiva desenvolvida por alunos e professores nas unidades educacionais de produção, no âmbito das escolas estaduais, serão, como ora proposto, geridas pela cooperativa escolar, que deverá ter disciplinada no regimento escolar da instituição a sua organização e funcionamento, e aplicadas nas unidades educativas de produção.
O PL apresentado já tramitou nesta Casa, como proposição do deputado federal Giovani Cherni, com o nº 317/2017, o qual inclusive logrou parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça.
LRDR