sábado, 3 de julho de 2021

GIOVANI CHERINI: COOPERATIVISMO NA VEIA

“Se não acredita em cooperação, veja o que acontece com um vagão que perde uma roda”. Com essa frase, o deputado federal Giovani Cherini (PL) abre a maioria das suas falas quando o assunto é cooperativismo. Para o deputado, o cooperativismo é a "a moeda deste milênio". Ele considera esta a palavra de ordem para o Brasil resolver os problemas sociais nas áreas da habitação, ensino, saúde, abastecimento, consumo, crédito, seguro, eletrificação, transporte, segurança, telefonia, artesanato, agricultura, educação, enfim, a ferramenta mais importante para transformar a sociedade, tornando-a mais justa e humana. A vinculação do deputado com o cooperativismo vem desde criança, já que seu pai sempre foi sócio de cooperativas. Trabalhou na Cotrisal de Sarandi, Coagrisol de Soledade, Cotrijal de Não-Me-Toque, e na Fecotrigo, sempre como educador cooperativista. Na Cotrijal, participou da reunião de fundação da cooperativa Credijal, que futuramente se tornaria o Sicredi Alto Jacuí - RS, uma das cooperativas de crédito que hoje compõem o Sistema Sicredi. Fez curso de pós-graduação em Cooperativismo na Unisinos, e, posteriormente, outros cursos na área, na França e em Israel. Hoje, o deputado se considera um educador cooperativista por profissão e vive o cooperativismo na prática, sendo sócio de várias cooperativas. Como deputado estadual, criou e presidiu por 16 anos a Frencoop - Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo da Assembleia Legislativa do RS. Durante este período, criou 68 Frencoops municipais e duas comissões especiais sobre cooperativas de trabalho. Como presidente da Assembleia, lançou uma campanha estadual com o seguinte slogan: “O cooperativismo faz bem” e implementou o Programa Cooperação – O Rio Grande Acima das Diferenças, que teve amplo apoio do setor cooperativo. Cherini é autor de várias leis que tratam sobre o cooperativismo, dentre elas: a lei nº 11.829/02, que cria a Política Estadual do Cooperativismo, e a lei nº 13.077/08, que declara o município de Nova Petrópolis “Capital Nacional do Cooperativismo”. Na Câmara Federal, aprovou a lei nº 13.926, que declara o padre Theodor Amstad patrono do cooperativismo brasileiro. É, também, autor de outros projetos em tramitação, que tratam sobre a criação e o funcionamento de Cooperativas Sociais, o acesso de bancos cooperativos aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), para fins de concessão de crédito educativo, o que cria a modalidade de correntista não associado, e da proposição que trata das cooperativas habitacionais, criando medidas de apoio. Membro da FRENCOOP Nacional, Cherini não admite, em qualquer hipótese, que se fale mal das cooperativas. Inclusive, para defender duas fortes cooperativas gaúchas sobre a questão de adulteração do leite, em episódio o fez subir à tribuna para esclarecer a verdade dos fatos, reconhecendo o prestígio e idoneidade das cooperativas gaúchas Piá e Santa Clara. Defendeu a criação do Ministério do Cooperativismo, com o objetivo de apoiar, desenvolver o construir políticas públicas para o setor. Atualmente, o deputado Giovani Cherini que integra à diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo. Orgulha- se de ter homenageado o padre Theodor Amstad como patrono do cooperativismo brasileiro. “Estamos valorizando aquilo que o cooperativismo tem de melhor, desde sua origem. Esse reconhecimento é essencial para que as gerações futuras sempre se lembrem daquele que se empenhou tanto em disseminar esse modelo tão inovador de gerar negócios”, avalia. Por Roberto Rech

quinta-feira, 1 de julho de 2021

Projeto quer viabilizar organização de cooperativas nas escolas agrícolas gaúchas

 


Direção da AGPTEA reuniu-se com o autor da proposta ontem (30), na Assembleia

 

Tramita na Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 164/2019, que dispõe sobre a gestão democrática no ensino público por meio de livre organização em cooperativas. A proposta altera a Lei 10.576, de 14 de novembro de 1995, sobre a Gestão Democrática do Ensino Público. A ideia é apoiar a criação de cooperativas escolares que promovam a gestão de atividades produtivas e a geração de renda nas respectivas unidades educativas de produção.

Representantes das Escolas Técnicas Agrícolas estiveram na Assembleia Legislativa para reforçar a importância da proposta na melhoria da gestão das instituições de ensino técnico no Rio Grande do Sul. Segundo o presidente da Associação Gaúcha de Professores Técnicos do Ensino Agrícola (Agptea), Fritz Roloff, este é um pleito antigo da entidade, que foi encaminhado antigamente e agora foi reapresentado pelo deputado Paparico Bacchi. “Já temos o parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça da casa e agora está aguardando a votação”, destaca.

Para Roloff, a aprovação desta proposta será um outro grande marco para o ensino agrícola gaúcho, podendo dar para as instituições uma gestão mais compartilhada, harmônica e participativa. “É fundamental que haja uma legislação que permita que a escola possa fazer convênios, que a escola possa gerir suas economias internas. Hoje, na maioria das escolas, isso é feito via Círculos de Pais e Mestres (CPMs), mas se constitui em um grande problema pois os CPMs não têm fins econômicos, apenas associativos, ou seja, trazer a comunidade para participar da vida e das ações pedagógicas das escolas”, relata.

O presidente da Agptea reforça que as escolas, com seus setores produtivos, poderão viabilizar o processo de comercialização da sua produção e, com isso, agregar renda para investimentos nas suas estruturas. “Temos certeza que com o projeto sendo aprovado estaremos ajudando as escolas na organização para que possam criar suas próprias instituições”, destaca.

Assessoria de Imprensa AGPTEA