quinta-feira, 30 de junho de 2016

Cotrijal compra 10 unidades de recebimento de grãos da empresa BSBios

A Cotrijal, de Não-Me-Toque, comprou as 10 unidades de recebimento de grãos da empresa BSBios, de Passo Fundo. Esse será o maior investimento da história da Cotrijal. Com o negócio, a Cotrijal se consolidará como a maior cooperativa agropecuária do Rio Grande do Sul. No ano passado, faturou mais de R$ 1,35 bilhão. A cooperativa tem 5,8 mil associados.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Livro “O MENINO QUE COOPERAVA” é adaptado para o TEATRO.

https://www.facebook.com/livroomeninoquecooperava
Solicite: roberto.robertorech@gmail.com

Peça teatral infantil do livro homônimo O MENINO QUE COOPERAVA, de Luiz Roberto Dalpiaz Rech.
O texto visa desenvolver na criança e no pré adolescente uma consciência de grupo, de coletividade, de cidadania, de respeito e, consequentemente, de cooperação.

Personagens
Do Primeiro Ato:
Henry Cope, o menino que cooperava
Raledá, o pai e a vovó Airam (cuja voz aparece em off vindo de dentro da casa)

Personagens
Do Segundo Ato:
Henry Cope, o menino que cooperava
Raledá, o pai,
e Ailime, professora (cuja voz aparece em off vindo de algum lugar))

Personagens
Do Terceiro Ato:
Henry Cope,
MLaise, sua prima e colega de escola
Oileh, colega de escola
Ailez, prima
Maidér, colega de escola

PRIMEIRO ATO
Ambiente:

Varanda de uma casa, noite agradável, iluminada por uma lua cheia claríssima e por milhões de estrelas faiscante, ouvem-se grilos criquilando... Sentados comodamente em duas redes, Henry e o pai Raledá, contemplam embevecidos o espetáculo que a natureza lhes oferece aos olhos e que encanta-lhes a alma.

Henry, com um brilho nos olhos e um leve sorriso, olhando profundamente para o céu, e pensando em voz alta, diz:
HENRY: - Belas mas vivem tão sozinhas!
Raledá, pensando que a pergunta lhe era dirigida, respondeu:
RALEDÁ: - As estrelas, filho? Elas não vivem sozinhas. Veja que formam grupos de milhões e milhões, a perder de vista!
HENRY: - Milhões e milhões papai?
RALEDÁ: - Sim, por isso o céu está em festa e a noite parece uma grande fogueira acesa...
O menino deu uma risada de tão encantado, e bateu palmas alegremente. O pai prosseguiu:
RALEDÁ: - Pense agora naquelas muitas luzinhas se unindo, se unindo, se unindo... o que formarão?
HENRY: - Eu sei! Eu sei!... Uma grande luz, bem brilhante!
RALEDÁ: - Isso, filho! Estás entendendo a mensagem...
HENRY: - Mensagem...papai?
RALEDÁ: - Ouça, Henry, imagine cada estrelinha daquela sendo um ser humano, um se unindo ao outro...e teremos...?
HENRY: - Um mundo iluminado pelas pessoas! - gritou o menino, enquanto ria gostosamente do rosto espantado de Raledá.
RALEDÁ: - E uma humanidade forte, unida, vencedora, completou o pai.
Ficaram alguns minutos em silêncio, meditando no que haviam conversado, até que Henry falou:
HENRY: - Puxa, que legal! Nunca tinha pensado nisso.
RALEDÁ: - E sabe qual é o nome disso?
HENRY: - Nãozinho.
RALEDÁ: - Cooperação, cooperativismo. Palavra grande, né, mas eu te explico.
HENRY: - Tô escutando, papai.
RALEDÁ: - Ontem, lembras que passou sobre a nossa casa um bando de gansos selvagens em direção ao Sul, voando em forma de um "V"?
HENRY: - Claro que lembro! Achei lindo!
RALEDÁ: - Pois é: é um belo exemplo de cooperação que vem do mundo animal.
HENRY: - Como assim?
RALEDÁ: - O segredo é este: ao voar em "V" cada ave ao bater as asas, puxa o ar para cima, ajudando a parceira que vem atrás a permanecer no voo...
HENRY: - Legal!
RALEDÁ: - ... Assim, o bando aproveita a maior parte da força do voo, o que não ocorreria com a força do voo de uma ave voando sozinha... Pense nas pessoas...Sacou, filho?
HENRY: - Claro! Se as pessoas voarem em "V", na mesma direção, ajudando o voo umas das outras, chegarão mais longe e mais rápido!
RALEDÁ: - Não exatamente voando, Henry, mas trabalhando juntas para um mesmo objetivo; participando, cada uma, com sua energia e ideiais: isso nós chamamos de cooperação!
HENRY: - Mas se elas não quiserem trabalhar juntas? - perguntou o pequeno, em dúvida.
RALEDÁ: - Voltemos ao exemplo dos gansos para entenderes melhor. No voo, se um deles sai do bando, fica apenas com sua força, que é pouca para voar sozinho. Então se obriga a entrar na formação em "V", aproveitando a força de todos, para chegar ao local da migração.
HENRY: - Ah!
RALEDÁ: - E quando o ganso líder se cansa, ele muda de posição e outro assume seu lugar.
HENRY: - Já sei! Parece a corrida de bastões que fiz na olimpíada da escola. A gente corria e revezava com o colega, aumentando o nosso pique e a nossa força, na corrida, passando o bastão para o da frente, que passava para o outro, até chegar ao final.
RALEDÁ: - E aí?
HENRY: - Nossa equipe venceu!
RALEDÁ: - Sim, é um belo exemplo de cooperação esportiva. Te lembras do que faziam teus colegas enquanto corrrias com o bastão?
HENRY: - Eles aplaudiam e gritavam "Vai, Henry Cope, força, tu consegues, vai!"
RALEDÁ: - Este, filho, era o estímulo para continuares. No voo dos gansos também há estímulos: os de trás gritam encorajando os da frente para manter a velocidade. E se um deles fica doente ou é ferido e cai, dois gansos saem da formação para ajudá-lo e protegê-lo, até que consiga voar de novo, ou até que morra. Então partem sozinhos ou em outra formação até encontrar seu bando.
HENRY: - Puxa, papai, fiquei emocionado com o exemplo dos gansos! Acho que aconteceu uma coisa parecida na nossa corrida, posso contar?
VOVÓ AIRAM OFF: - Entrem pra dentro, meninos, já tá ficando tarde!
Raledá, levantando-se e espreguiçando-se, responde a Henry:
RALEDÁ: - Amanhã, filho, porque agora é hora de entrarmos para dormir. Vovó Airam nos chama. Mas siga pensando no que conversamos, durante o sono, a gente pode aprender muito...

SEGUNDO ATO
Ambiente: o mesmo do primeiro ato

RALEDÁ: - Ficaste de contar sobre a corrida na escola, Henry. É tudo contigo!
HENRY: - Sim, papai. Durante nossa corrida de bastões, um coleguinha caiu.
RALEDÁ: - E o que tu fizeste?
HENRY: - Ué, parei de correr e o ajudei a se levantar. Ele tem um probleminha...
RALEDÁ: - E o que aconteceu depois?
HENRY: - Ele sorriu, agradeceu, e se pôs a correr que quase completou o revezamento antes de mim!
RALEDÁ: - Estou muito orgulhoso do seu gesto, meu filho.
HENRY: - Fica orgulhoso também do Maidér, papai. Mesmo deficiente, conseguiu terminar a prova, e ficou, como diz a vovó Airam, com  "a boca lá nas orelhas!".
RALEDÁ: - O que tu fizeste, foi um gesto solidário, de amor: isso chamamos de coorperação!
HENRY: - Só segui o que o senhor sempre ensinou para mim e para a mana: que o homem não é uma ilha, que ninguém faz nada sozinho, naquelas estorinhas das abelhas, dos peixes, das formigas e outros animaizinhos que trabalham cooperando uns com os outros.
RALEDÁ: - Isso, isso!
HENRY: - Aquela no jardim da vovó Airam durante o verão, não esqueço nunca!
RALEDÁ: - Ah, é? Faz tanto tempo! Vamos ver como está tua memória, conta pra mim.
HENRY: - É pra já, papai. As formiguinhas trabalhavam sem parar juntando e guardando comida para o inverno, enquanto as cigarras cantavam para elas...
RALEDÁ: - Amenizando o árduo trabalho delas: isso também é cooperação entre os bichos, e mais um exemplo para nós humanos.
HENRY: - A professora Ailime também nos ensina coisas bonitas, papai. Uma vez ensinou a turma a fazer uma pandorga, e disse que que ela só sobbe e se mantém no ar se tiver vento soprando contra.
RALEDÁ: - E ela tem razão! O que quis dizer é que, mesmo contra a força do vento, a pandorga insiste e consegue voar muito alto. Na vida não é diferente: os obstáculos são o vento contrário, e existem para nos fortalecer e nos mostrar que podemos vencê-los. Assim como a pandorga vence a força do vento, devemos vencer as forças que impedem nosso progresso.
HENRY: - Sim, mas a sala de aula ficou coberta de cola, pedaços de papel, varetinhas, cordões!
RALEDÁ: - Aposto que todos ajudaram na limpeza? Acertei?
HENRY: - Acertou, papai, e quando estávamos no meio da limpeza, me lembrei que a professora sabia cantar e pedi-lhe que cantasse. Rindo, ela bateu palmas para acalmar a turma, e começou a cantar esta música:
(ouve-se, em off, uma voz a feminina, suave, doce, em tom médio, vindo de qualquer lugar)
Criança feliz,/feliz a cantar
Alegre a embalar/seu sonho infantil
Oh! meu bom Jesus,/ que a todos conduz
Olhai as crianças do nosso Brasil
Crianças com alegria/ Qual bando de andorinhas
Viram Jesus que dizia/Vinde a mim as criancinhas
Hoje no cé um aceno/Os anjos dizem amém
Porque Jesus Nazareno/Foi criancinha também.

HENRY: - Parecia uma cigarra, papai, cantando para aquelas formiguinhas alegres, e em pouco tempo a sala ficou num brilho!
RALEDÁ: - Parabéns pela tua iniciativa, Henry! Isso nos mostra que há muitas formas de cooperação!
HENRY: - Agora, já sei o que fazer quando a mamãe pedir para o senhor ajudar na lavação da louça aqui em casa...
RALEDÁ: - O que vais fazer, perguntou Raledá, tod desconfiado.
HENRY: - Vou cantar para vocês!
RALEDÁ: - Boa ideia, filho (e após, baixinho), mas me ajuda a lavar a louça!
Entram para dentro da casa.

TERCEIRO ATO
Ambiente: natureza livre, mata, pedras, Henry Cope e seus amiguinhos Maidér, Oileh, MLaise e Ailez, estão em uma caminhada no sítio Olerama, de seu avô. Chegam a um riacho com pequena ponte abandonada, ligando as duas margens, feita de madeira, um tanto envelhecida. Muito cuidado para atravessá-la. Uns queriam retornar à casa do sítio, tinham medo de cair na água. Henry, tranquilo, garantiu que todos passariam sem cair, e lhes mostraria.

MLAISE: - Não! Não vou botar meu pé nessa ponte! Tenho medo de cair! Vamos voltar para o sítio, turma! Vamos! Vamos!
HENRY: - Calma, priminha. Não precisa ter medo. É fácil atravessar se um ajudar o outro. Quer ver? Me dá tua mão, MLaise e  (posicionado na frente da ponte) venha comigo devagar, isso...isso... (chegando na outra margem) chegamos! Viu, pessoal! Deem-se as mãos como nós fizemos e passem devagar.
Oileh, se dirigindo a Ailez:
OILEH: - Vamos lá Ailez!
AILEZ: - Vamos Oileh!
MAIDÉR: - Vou nessa! Vou nessa!
Quando todos passaram, Henry lhes falou:
HENRY: - Papai chama a isso de cooperação. Uns ajudando os outros, para um mundo melhor!
De repente, Maidér exclama:
MAIDÉR: - Ih, gente, tá ficando tarde! Vamos voltar enquanto ainda tem claridade.
E dando as mãos, mais uma vez, passaram em fila pela ponte velha, cantando, alegres, assim:

"Hoje aprendemos na ponte,
inesquecível lição:
Sozinhos, nada vencemos,
temos que dar as mãos,
só assim construiremos
um novo mundo, e então
cada um entenderá
o que é COOPERAÇÃO!"

(repetir duas vezes)

quarta-feira, 8 de junho de 2016

FALTOU COOPERA$$$ÃO

Faltou cooperação na Cooperativa Sul-Rio-Grandense de Laticínios, a maior da Região Sul do Estado com atuação em 45 municípios. Cerca de 200 funcionários protestaram nesta quarta-feira (8), em frente a cooperativa. O motivo é o atraso do salário do mês de maio e benefícios como o vale transporte. A empresa afirmou aos funcionários que os pagamentos devem ser normalizados até sexta-feira (10).

Conselho Estadual de Cooperativismo empossa membros

O Conselho Estadual de Cooperativismo (Cecoop) empossará seus membros nesta quinta-feira (09/06), em solenidade no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, com participação do governador José Ivo Sartori. O colegiado reúne de forma paritária representantes do governo do Estado e da sociedade civil, representando os 13 ramos do cooperativismo. A presidência do Cecoop será do secretário do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto.

Azedou a relação entre a FECOAGRO e o IGL


A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro), solicitou a sua saída do quadro de associados do Instituto Gaúcho do Leite (IGL).O que existe é um descontentamento quanto à cobrança de pagamento das taxas que compõem o Fundoleite, cujos recursos são geridos pelo instituto para ações a favor do setor leiteiro.

E não foi por falta de propaganda...