O Sindicato dos Técnicos Agrícolas do RS – SINTARGS, cobra,
da ASCAR/EMATER-RS, uma solução rápida para pôr fim a uma situação que está
prejudicando cerca de 600 técnicos agrícolas que trabalham na empresa.
Responsáveis por mais de 80% da prestação do serviço de assistência técnica no
RS, os técnicos são os únicos trabalhadores que não receberam o reajuste.
Segundo o SINTARGS, a direção da ASCAR/EMATER pagou 9,3%
para todas as categorias e oferece, apenas, 3,03% para os Técnicos Agrícolas.
Para o diretor do SINTARGS, Vinicius Manfio, trata-se de uma discriminação sem
precedentes na história da EMATER. “Ao propor um reajuste diferenciado com o
sindicato a EMATER desmerece o trabalho que é realizado pelos técnicos e pela
entidade”, reclama Roberto Rech, presidente do SINTARGS. Rech também critica as
informações enviadas a campo pela direção da EMATER. “A proposta que a direção
apresenta aos colegas é diferente da que está sendo negociada. Os direitos dos
técnicos são inegociáveis”, afirma.
A entidade está mobilizada para receber o mesmo tratamento
dispensado as demais categorias. Para que isso se efetive os técnicos estão
buscando apoio junto aos agricultores, prefeitos, deputados estaduais e
federais. Procurado pela diretoria do sindicato, o gabinete do Governador
determinou que a Secretaria de Desenvolvimento Rural – SDR, acompanhe o
processo de negociação entre o SINTARGS e o Sindicato das Empresas de Serviços
Contábeis e de Assessoramento – SESCON/RS. O secretário Tarcísio Minetto já
recebeu a categoria em três oportunidades e está trabalhando para que os
Técnicos Agrícolas não sejam prejudicados. O coordenador da Bancada Gaúcha,
deputado federal Giovani Cherini também manifestou apoio aos Técnicos
Agrícolas.
Como um dos autores da Ação Popular que tinha, como um dos
objetivos, trancar todas as ações de execução e processos administrativos
movidos pela União contra a ASCAREMATER o parlamentar cobra uma ação rápida da
empresa, evitando prejuízos no desenvolvimento rural do Estado do Rio Grande do
Sul. “Todas as categorias receberam reposição salarial, menos os Técnicos
Agrícolas. Como explicar isso”, afirma o parlamentar.
Caso a Convenção Coletiva não seja assinada até o final de
janeiro, a categoria decidirá, juntamente com o Departamento Jurídico, o
caminho a ser seguido.
Assessoria de Imprensa SINTARGS
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