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quarta-feira, 30 de junho de 2021
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terça-feira, 22 de junho de 2021
Frente Parlamentar do Bambu defenderá fibras naturais
Logo da Frente Parlamentar do Bambu e das Fibras Naturais |
Em reunião coordenada nesta manhã (21), pelo presidente da Frente Parlamentar do Bambu, Deputado Federai Giovani Cherini, foi decidido que todas as fibras naturais, como algodão orgânico, juta, malva, seda, sisal, piaçava, licuri, macaúba, babaçu, abacá, curauá, linho entre outros passarão integrar a nova Frente Parlamentar do Bambu e das Fibras Naturais. A decisão de ampliar a Frente Parlamentar do Bambu para Frente Parlamentar do Bambu e de Fibras Naturais nasceu no dia 11 de maio do ano corrente, em reunião da Câmara Setorial de Fibras Naturais do Ministério da Agricultura, conduzida pelo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Cesar Halum, que contou também com a participação do Vice-presidente da República e Coordenador do Conselho da Amazônia Legal, Hamilton Mourão, e do deputado Giovani Cherini. Cherini justifica a ampliação da Frente pela importância econômica das fibras. “No Brasil, mais de 200mil famílias de agricultura familiar cultivam fibras naturais em todos os biomas nacionais. Além da agricultura familiar, podemos considerar os empregos gerados na cadeia do beneficiamento e na cadeia de valor”, afirma o deputado. Para o parlamentar, que é, também, produtor rural, o plantio e o desenvolvimento do encadeamento produtivo favorece a agricultura familiar e as políticas públicas de conservação e de preservação do meio ambiente, porque são espécies de fácil propagação, crescem rápido, neutralizam carbono, oferecem simples manuseio, podendo ser usados na agricultura, construção civil, indústria da moda , biocompósitos, bioplásticos, arte, culinária, saúde, alimentação, artesanato, móveis, decoração, paisagismo, produção de papel e bioenergia.
Para Guilherme Forte, presidente da Associação Brasileira das Fibras Naturais – Abrafibras, a Frente Parlamentar, agora ampliada, terá um importante papel na defesa das fibras naturais. Forte cita, como exemplo, o trabalho desenvolvido em prol do plantio do bambu. Segundo ele, uma touceira da gramínea tem a capacidade de captar 60 KG de CO2 por ano, enquanto uma árvore capta cerca de 25 Kg de CO2 por ano. Já o assessor técnico da Frente do Bambu, Nery Auler da Silva, destacou a importância da regulamentação da Lei nº 12.484/11, que institui a Política Nacional de Incentivo Sustentado ao Cultivo do Bambu e demais Fibras Naturais.
A Frente Parlamentar tem por objetivo defender a execução da política nacional de incentivo à pesquisa, ao cultivo e à inovação tecnológica no processo e em toda a cadeia produtiva, no uso, na comercialização e, também, o incremento na cadeia de valor do Bambu e das demais fibras naturais.
Assessoria de Imprensa