quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Tarcísio Minetto é indicado para Secretaria de Desenvolvimento Rural

Minetto é Diretor de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo do SINTARGS – Sindicato dos Técnicos Agrícolas do Estado do RS

O técnico agrícola e economista Tarcisio Minetto foi indicado para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Rural. Minetto já adiantou a importância do cooperativismo no cenário da agricultura gaúcha. O economista é filiado ao PSB e faz parte do diretório do partido.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Lei Geral do Cooperativismo poderá ser votada na próxima semana

Brasília (2/12) – A senadora Gleisi Hoffmann apresentou hoje, na Comissão de Assuntos Econômicos do Casa, o relatório ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 3/2007, que altera a Lei nº 5.764/71 – Lei Geral do Cooperativismo. Pela complexidade da pauta, os parlamentares pediram vista coletiva do texto que poderá voltar à votação na próxima semana. O Sistema OCB trabalhou em conjunto com a relatora para garantir a defesa dos interesses do movimento cooperativista, bem como a preservação do modelo societário. (fonte OCB)

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Preparativos da cerimônia de entrega do 9º Prêmio Cooperativa do Ano estão a todo vapor


Brasília (19/11) – Os últimos preparativos para a cerimônia de entrega dos troféus do Prêmio Cooperativa do Ano estão a todo vapor. No início deste mês, o Sistema OCB divulgou a relação das finalistas da 9ª edição da premiação. A colocação dos três primeiros lugares de cada uma das sete categorias será conhecida no próximo dia 25/11, durante a cerimônia que será realizada em Brasília, com apoio do Bancoob, Bansicredi, Seguros Unimed e Banco do Brasil.

FINALISTAS - As cooperativas estão descritas por ordem alfabética em cada categoria.
CATEGORIA: Atendimento
Certel (RS): Certelnet: disponibilizando internet para comunidades do interior
Lar (PR): Melhoria de atendimento aos associados envolvidos nas atividades pecuárias por meio de SMS
Querubim Saúde (DF): Syscooperado Querubim
CATEGORIA: Benefício
Coopertransc (SP): Estruturar para beneficiar
Credicoamo (PR): Programa moradia feliz
Unimed Itapetininga (SP): Ecoconstuções - Projeto contêiner
CATEGORIA: Comunicação e Difusão do Cooperativismo
Fecoagro (SC): Sistema catarinense de comunicação cooperativista
Sicoob Maxicrédito (SC): Programa de educação financeira MaxiPoupe: cooperando com o futuro das crianças
Sicredi Vale do Piquiri ABCD (PR): Associados Jovens Sicredi
CATEGORIA: Cooperativa Cidadã
Coapa (TO): Coapa em comunidade
Coopercarga (SC): A responsabilidade socioambiental como instrumento de cooperação com a comunidade
Unimed Vitória (ES): Programa de olho no futuro
CATEGORIA: Desenvolvimento Sustentável
Cocari (PR): Olho d’água
Cooperativa Bom Jesus (PR): Recuperação e manutenção de nascentes (renascer)
C.Vale (PR): Uso de energia alternativa
CATEGORIA: Fidelização
Coopatos (MG): Semana Coopatos
C.Vale (PR): Cooperativismo do futuro
Sicredi Pampa Gaúcho (RS): O jeito pampa gaúcho de dar boas-vindas
CATEGORIA: Inovação e Tecnologia
Colivre (BA): Noosfero
Cotrijal (RS): A essência da verdadeira assistência técnica

Sicoob Cocred (SP): Implantação do produto letra de crédito do agronegócio – LCA

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

A cooperação está presente em cada historinha

O livro COLEÇÃO SÍMBOLOS DO RIO GRANDE DO SUL resgata os símbolos ecológicos e culturais (TODOS CRIADOS POR LEI). Cada historinha, além de contar tudo a respeito década símbolo, tem como objetivo despertar em cada leitor e leitora, o senso de respeito, gratidão e cooperação.   

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Cooperativas vão à Justiça contra contribuição

Parecer do STF declarou inconstitucional o encargo de 15% cobrado sobre serviços prestados por cooperativados
Guilherme Daroit - JC


Briga antiga das cooperativas de trabalho, a questão da contribuição obrigatória à seguridade social de 15% sobre o valor dos serviços prestados por elas parece estar perto do fim. Desde abril, quando um voto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, decidiu pela inconstitucionalidade da contribuição, as empresas tomadoras dos serviços, que são as responsáveis pela retenção dos valores, passaram a ingressar na Justiça pedindo a devolução do que recolheram nos últimos anos. Para as cooperativas, a satisfação é pelo término do que classificam como desigualdade de concorrência em relação a empresas convencionais.
A taxa de 15%, incluída pela Lei 9.876/99 à Lei 8.212/91, não refere-se à retenção previdenciária dos cooperativados – essa, de 11%,  já é recolhida pelas próprias cooperativas. Segundo a advogada Camila Borel, a contribuição adicional, desde que instituída, não teve um fim especificado, motivo pelo qual as cooperativas e empresas tomadoras dos serviços, as responsáveis por recolher a porcentagem em cima do valor total da nota fiscal, buscassem a decisão de inconstitucionalidade da lei há mais de uma década.
De maneira mais enfática, a presidente da Cooperativa Interdisciplinar dos Profissionais da Área Social (Coopas), Isabel Hartmann Licks, ressalta a falta de um destino específico para os valores ao defender a tese de que a contribuição seria uma forma de restringir a participação das cooperativas de trabalho no mercado, principalmente junto aos órgãos públicos. “É uma concorrência desleal, você vai para uma licitação disputar o menor preço, por exemplo, e já sai com 15% em desvantagem. É uma forma de impedir nossa participação”, afirma a dirigente da Coopas, que tem sede em Porto Alegre e conta com quase 600 profissionais cooperativados.
A alegação de bitributação é outro dos motivos usados nas ações judiciais contrárias à taxa. “Se você já está pagando a Previdência Social dos cooperativados, por que o tomador do serviço tem de pagar a mais?”, questiona Álvaro Luís Maciel Nunes, do conselho de administração da Cooperativa dos Motoristas Aposentados Autônomos, Ajudantes e Auxiliares de Serviços (Coopermaas), com 500 cooperativados no Rio Grande do Sul e que presta serviços de transporte. O dirigente também afirma que, nos últimos anos, muitas empresas já estariam quitando a obrigação apenas sobre o valor da taxa administrativa, que é a parcela do pagamento revertida para a administração da cooperativa, e não mais sobre o valor total da nota fiscal, como prega a lei.

Ambos dirigentes também afirmam que, caso seja extinta a regra dos 15%, os maiores beneficiados seriam os próprios cooperativados, já que, por não terem fins lucrativos, os rendimentos das cooperativas são divididos entre os seus associados. Além disso, evidentemente, a busca por clientes torna-se mais fácil, pois as empresas que contratam os serviços das cooperativas de trabalho, como um plano de saúde de uma cooperativa de médicos, por exemplo, não precisariam mais pagar a taxa sobre o valor do contrato, facilitando a concorrência com empresas convencionais.
Fim definitivo da taxa ainda depende de trâmites judiciais
Para fundamentar a sua decisão, o ministro do STF, Dias Toffoli, argumentou que a relação na contratação de um serviço é entre uma empresa contratante e uma cooperativa, e não entre a primeira e o cooperativado, que seria apenas escalado para a execução da tarefa, o que eliminaria a legalidade de cobrança. Além disso, o cálculo da contribuição a partir do valor bruto da nota fiscal também seria irregular, pois poderia ser feita apenas sobre o custo do serviço prestado pelo cooperativado, descontando-se todos os outros gastos (como equipamentos e materiais, por exemplo). Por fim, por representar nova forma de custeio, a contribuição só poderia ter sido instituída por uma lei complementar, que exige quórum privilegiado, o que não teria acontecido.
De acordo com a advogada Camila Borel, embora o veredito dê jurisprudência para os outros julgamentos sobre o tema que correm no Judiciário, as empresas ainda têm de recolher os 15% sobre o valor da nota fiscal. “Somente com o trânsito em julgado é que será dado o direito de não recolherem mais essa taxa”, afirma. Apesar disso, com a decisão do STF, todas as empresas que recolheram esse valor podem recorrer à Justiça para reaver os valores dos serviços tomados nos últimos cinco anos.
A orientação de pedir judicialmente a devolução da quantia recolhida também está sendo dada pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado (Ocergs). O presidente da entidade, Vergilio Perius, também ressalta que, enquanto o veredito não transitar em julgado, o voto do ministro permite que empresas e cooperativas também possam pedir uma liminar para parar de recolher a taxa. “Isso irá favorecer as cooperativas ao buscarem serviços tanto públicos quanto privados”, destaca o dirigente, que afirma esperar alguma evolução no trâmite definitivo até o fim do mês.
Ao todo, segundo Perius, existem hoje 40 cooperativas de trabalho no Rio Grande do Sul, com 7 mil associados que serão beneficiados com a decisão.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Índice Felicidade Interna do Cooperativismo é implantado no Pará

Belém (31/10) – Como mensurar o bem-estar e a qualidade de vida dos cooperados, empregados e familiares nas cooperativas? Com o índice da Felicidade Interna do Cooperativismo (FIC) que foi lançado neste dia 28/10 (terça), às 9h, pelo Sistema OCB/PA na Cooperativa dos Motoristas de Táxi da Doca – (Cooperdoca), sediada no Município de Belém, capital do Pará. O indicador é um contraponto ao PIB e está sendo estruturado como mais uma estratégia inovadora e pioneira, visando a assegurar qualidade de vida aos cooperados e seus colaboradores.

Ontem, os funcionários receberam o resultado da pesquisa e elaboram um plano de melhorias, considerando as dimensões analisadas com o objetivo de contribuir para a gestão da cooperativa e para a qualidade de vida e o bem-estar dos funcionários.

FELICIDADE – O indicador da Felicidade Interna Bruta (FIB) surgiu no Butão, em 1972, como contraponto ao Produto Interno Bruto (PIB), que considera apenas dados econômicos e financeiros para aferir o sucesso de uma nação.

Já o FIC foi moldado para o sistema cooperativista pelos integrantes do Comitê Nacional de Promoção Social, composto por representantes das unidades estaduais do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). A intenção do grupo é promover o FIC como ferramenta de bem estar e qualidade de vida aos funcionários e cooperados das cooperativas e seus respectivos familiares.

A ferramenta aborda nove dimensões, são elas: bem estar psicológico, padrão de vida, educação, saúde, meio ambiente, cultura, governança, uso do tempo e vitalidade.

As atividades iniciaram pela sensibilização dos dirigentes da cooperativa e seus funcionários, mostrando a importância do FIC, passando para fase seguinte do programa, que resume-se à aplicação de uma pesquisa realizada com os funcionários. 

PÚBLICO-ALVO – O FIC tem como público-alvo as cooperativas de todos os ramos, independente de sua localização. Projetos-pilotos do indicador estão sendo implantados em 12 Unidades Estaduais. (Assimp Sistema OCB/PA)

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Sistema OCB entrega propostas do cooperativismo a Dilma e a Aécio

Documento foi entregue em mãos pelo presidente Márcio Lopes de Freitas.

O documento Propostas do Cooperativismo à Presidência da República, com horizonte entre 2015 e 2018, foi entregue no dia 23 de outubro pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, em mãos, a Dilma Rousseff e a Aécio Neves, que disputam, no segundo turno, a principal cadeira do Executivo Federal.
As propostas foram compiladas em ações e demandas que merecem a atenção da Presidência da República. Elas estão divididas em seis principais macrotemas:
1 - Reconhecimento da importância econômica e social do cooperativismo
2 - Ato cooperativo e simplificação da carga tributária
3 - Modernização da lei geral das cooperativas
4 - Acesso a crédito e linhas de financiamento público pelas cooperativas
5 - Segurança jurídica e regulatória para o cooperativismo

6 - Eficiência do Estado e gestão pública

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Cooplantio em crise???



Presidente Daltro Benvenuti
Segundo informa o jornal Zero Hora, a Cooperativa (?)  deverá terceirizar unidade de recebimento de grãos em Palmeira das Missões e concentrar atividades graneleiras em Rio Grande. Esta atitude tem por finalidade driblar as dificuldades financeiras. Depois de fechar a indústria de beneficiamento de arroz em Pelotas, em março deste ano, deverá terceirizar também a unidade de recebimento de grãos em Palmeira das Missões.  Segundo informa o seu presidente Daltro Benvenuti, a cooperativa vem remando com um remo curto, desde 2012, em função de prejuízos com a seca.  Quase a metade dos funcionários foram demitidos.


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

DEPUTADO COOPERATIVISTA É ELEITO COM VOTAÇÃO HISTÓRICA

O deputado federal Giovani Cherini foi reeleito com 115.294 votos, em 492 municípios do Rio Grande do Sul. É o mais votado na história do PDT.   

Nestas eleições, 59,4% dos membros da Frencoop que disputaram um cargo na Câmara dos Deputados foram exitosos. Dentre os 38 parlamentares que possuem maior alinhamento com o Sistema OCB, o índice de permanência de 65,7%.

Que é Giovani Cherini: Sócio de 6 cooperativas. Presidente da Cooplíder – Cooperativa Universidade de Líderes Juventude Sem Fronteiras.  Autor da Lei nº 11.829/2002 que cria a Política Estadual do Cooperativismo, inédita no Brasil. Idealizador da legislação estadual cooperativista.  (Lei n° 11.995/2003 e Decretos nºs 43.168/2004 e 43.876/2005). Vice-Presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo do Congresso Nacional. Autor de vários Projetos de Lei de interesse do Cooperativismo na Câmara dos Deputados. Relator do ATO COOPERATIVO.

A sua caminhada política conta com 4 mandatos como deputado estadual, tendo sido, também, o deputado federal gaúcho do PDT mais votado em 2010, com quase 112 mil.
Faz mais do que política. Por onde passa, deixa a marca de seu trabalho e de suas ações. Presidiu a Assembleia Legislativa do RS, com o resgate à importância política do Estado. Implantou o Programa “O Rio Grande Acima das Diferenças”, tendo recebido a medalha de Pacificador do Exército Brasileiro. Como deputado estadual, aprovou 101 leis, sendo a maior produção legislativa da história. Na Câmara Federal, presidiu a importante Comissão do Meio Ambiente, onde aprovou o Código Florestal. Atualmente, é o deputado gaúcho com o maior número de Projetos de Lei em tramitação. Com recursos parlamentares, já beneficiou 164 municípios. Garante que muitos outros ainda serão beneficiados.
Cooperativista convicto e agricultor, vai dedicar o seu mandato a algumas causas que considera essencial para a sociedade. Vai continuar dedicando-se à área social e à solidariedade (idealizou as Casas Solidárias), à juventude (fundou a Universidade de Líderes), a agricultura, ao cooperativismo, ao biodiesel, à mineração, à cultura gaúcha, ao vinho, aos aposentados, ao combate à discriminação, defendendo os direitos das mulheres, dos idosos e dos animais. Também continuará defendendo às práticas integrativas em saúde, área na qual criou e preside a Frente Parlamentar de Práticas Integrativas na Câmara Federal.

Agora, no seu segundo mandato, Cherini quer trabalhar para aprovar alguns dos seus projetos de lei, em especial, o que possibilita ao trabalhador e à trabalhadora rural se aposentarem com mais de um salário mínimo. Também aprofundará a sua luta em defesa de melhores estradas para o transporte da produção, em investimentos no transporte pluvial e sobre trilhos, na diminuição de impostos e na mudança da política de demarcação de terras no Brasil.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

LEALDADE: O COOPERATIVISMO PRECISA REELEGER O SEU MAIOR REPRESENTANTE.


COOPERATIVA UNIVERSIDADE DE LIDERES JUVENTUDE SEM FRONTEIRAS

VEM AÍ MAIS CURSOS de LIDERANÇA NO PARADIGMA HOLÍSTICO.  Sempre aos finais de semana. Veja MAIS em www.universidadedelideres.com.br

A Universidade de Líderes é uma Cooperativa “Educacional” (Cooplíder), fundada em 20 de julho de 1999, em Soledade (RS), quando 1.050 jovens se reuniram para manifestar a necessidade de criar uma instituição que proporcionasse cursos de qualificação para liderança. Como resultado destas turmas, mais de 4.000 jovens líderes mudaram para melhor no campo  pessoal, profissional, familiar, social e espiritual. Objetivos Capacitar jovens líderes para desenvolver a liderança através da educação, do treinamento, da negociação, da motivação, da formação de equipes e condução de estratégia da cooperação; capacitar às lideranças para que elas tenham maior competência nos pronunciamentos, debates, melhor uso dos veículos de comunicação e a desenvolverem seus canais internos de comunicação; reeducar e colocar valores morais e afetivos para que o jovem alcance seus objetivos, sonhe e busque o crescimento seu e o da sua comunidade; incentivar a criação de ONGs Juventude Sem Fronteiras com a finalidade de defender e fomentar o meio ambiente, a cidadania e o cooperativismo. A COOPLIDER é coordenada pelo Educador Cooperativista Giovani Cherini. 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Ocergs contesta decisão da Cotrijui



ANTONIO PAZ/JC
A assembleia realizada no último sábado pela Cooperativa Regional Tritícola Serrana (Cotrijui), que definiu a liquidação voluntária e apontou o atual presidente Vanderlei Ribeiro Fragoso como o liquidante, é alvo de contestação por parte da Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul (Ocergs). A Ocergs alega que as decisões foram conduzidas de forma antidemocrática e lembra que seu advogado foi impedido de participar do encontro realizado em Chiapetta. Até amanhã, a entidade realizar uma denúncia pedindo uma nova assembleia.
A possibilidade mais forte é o ingresso de uma denúncia através do Ministério Público (MP). No entanto, o presidente da Ocergs, Vergílio Perius, lembra que existem outras possibilidades que ainda serão avaliadas pelos dirigentes da organização. “Estamos preparando o material para entrar com a denúncia. Até quinta-feira vamos fazer essa movimentação”, afirma. O dirigente ressalta que não contesta a autoliquidação da Contijui, mas sim a definição do atual presidente como o condutor do processo. “Essa decisão deveria ser tomada em outra assembleia. Atropelaram os ritos”, critica.
O presidente da Cotrijui ressalta que a decisão da assembleia foi soberana e lamenta a postura da Ocergs, pois acredita que era momento de unir forças na busca da recuperação da entidade. “Mais de dois terços dos associados aprovaram a decisão e minha nomeação como liquidante. Essa atitude da Ocergs é política, estão tomando partido junto a um grupo que esteve 18 anos na diretoria e sonegava os balanços financeiros”, dispara Vanderlei Ribeiro Fragoso. O dirigente nega que o advogado da Ocergs tenha sido barrado da assembleia. “Isso é mentira. Eles foram convidados para participar”, garante.
Fragoso destaca que os primeiros efeitos da moratória já começam a aparecer. A Cotrijui conseguiu suspender, na Justiça Federal, o leilão da unidade de armazenamento de grãos em Chiapetta, que estava programado para ocorrer nesta quarta-feira. Ontem, a cooperativa divulgou detalhes da terceira etapa do seu plano de recuperação. A prioridade será no saneamento das contas com credores externos. As dívidas somam, ao todo, R$ 1,2 bilhão.
Para o advogado da Cotrijui, Claudio Lamachia, a suspensão do leilão que ocorreria na manhã de hoje “demonstra que o remédio jurídico proposto pela cooperativa estava correto e protege o patrimônio de todos os associados do Complexo de Chiapetta”. Lamachia reporta que já está buscando cancelamento de outros leilões futuros, que já estavam designados

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Política: ENTREVISTA DA SEMANA - Márcio Lopes de Freitas

 Márcio Lopes de Freitas
Márcio Freitas comenta urgência da redução de encargos tributários e do acesso das cooperativas à linhas de crédito

 Brasília (24/9) – Em busca de medidas que tragam um ambiente favorável ao desenvolvimento do cooperativismo, o Sistema OCB acaba de divulgar o documento Propostas do Cooperativismo à Presidência da República 2015/2018. O objetivo do material é ser subsídio não apenas para os candidatos à Presidência da República, mas, principalmente, deve ser utilizado pelo presidente eleito e seu gabinete durante todo seu mandato. Segundo o presidente, Márcio Lopes de Freitas, a intenção é assegurar que o cooperativismo seja visto, de fato, como uma alternativa economicamente viável para o aprimoramento das políticas públicas do governo.
Confira uma entrevista com Márcio Freitas sobre o documento cujas demandas, englobam, por exemplo, o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, a modernização da Lei Geral das Cooperativas e o maior acesso às linhas de crédito e financiamento público.
Essa é a primeira vez que o Sistema OCB lança um documento desse tipo. Por quê?
 Márcio Freitas - Nos últimos anos, o sistema cooperativista tem evoluído muito em sua representação política, com o objetivo de respaldar sua defesa de seus interesses junto ao poder público. Nossa atuação é fruto de um trabalho técnico, que conta com a legitimidade de milhões de brasileiros. Pelo nosso importante papel econômico e social, acredito que tenhamos credenciais de sobra para nos colocarmos como um dos principais atores consultivos do governo na elaboração de políticas de inclusão e de geração de renda, por meio do associativismo e empreendedorismo.
O documento é direcionado à Presidência da República. O que se pretende?
 Márcio Freitas - Neste documento, sugerimos linhas de ação para que o Poder Executivo reconheça, cada vez mais, a necessidade de se garantir um ambiente favorável à atuação das cooperativas, do ponto de vista jurídico, tributário e regulatório, dentre outros. Queremos que o cooperativismo seja enxergado pelo presidente da República, quem quer que vença as eleições, como uma alternativa viável para a elaboração de programas e ações do governo voltadas não só à geração de renda, mas também à prestação dos mais diversos serviços, seja na área de saúde, de educação, transporte, infraestrutura, de crédito e de serviços financeiros, na produção e comercialização de alimentos e de demais produtos agroindustriais. No entanto, o material também é subsídio para nossos representantes no Congresso Nacional, principalmente os integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que reforçam nossos pleitos junto ao Executivo e negociam legislações adequadas ao movimento cooperativismo.
Quais são as principais propostas do cooperativismo ao presidente da República?
 Márcio Freitas - Dividimos nossas prioridades em seis macrotemas. O primeiro deles diz respeito à maior compreensão, por parte das nossas lideranças políticas, da importância do nosso setor. Precisamos de ações efetivas para proporcionar maior competitividade às cooperativas, fortalecendo seu papel como parte da agenda estratégica do país. Com este reconhecimento, teremos a capacidade de obter conquistas para outros quatro macrotemas:
 - O adequado tratamento tributário ao ato cooperativo;
 - A modernização da Lei Geral das Cooperativas;
 - O acesso ao crédito e linhas de financiamento público às cooperativas; e
 - A segurança jurídica e regulatória para o cooperativismo.

Cooperativismo na prática. Veja e reflita

https://www.facebook.com/video.php?v=10152352079581593&set=vb.63820026592&type=2&theater

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Dia C mostrará força do cooperativismo brasileiro neste sábado

Brasília (5/9) – Duzentos mil cooperados voluntários realizarão amanhã centenas de atividades voluntárias nas áreas de saúde, educação, promoção social e cidadania. Estamos falando do Dia de Cooperar (Dia C), cuja bandeira – o voluntariado cooperativista – estará hasteada em mais de mil cidades brasileiras. O evento é uma promoção do Sistema OCB em parceria com suas unidades estaduais. As ações serão realizadas por 860 cooperativas e 364 postos de atendimento.
De acordo com a organização, a ação, que pela primeira vez ocorre com a participação de 25 estados – incluindo o Distrito Federal –, deve beneficiar cerca de 1,4 milhão de pessoas.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, as atividades de amanhã mostrarão à sociedade brasileira a pujança do movimento cooperativista nacional. “É por meio desse contato mais próximo com a população que as nossas associadas ampliam a sua percepção da realidade local e têm a oportunidade de influir diretamente nos destinos da comunidade. Para nós, o Dia C ressalta, ainda, o compromisso das cooperativas com o desenvolvimento socioeconômico do país. O movimento também reforça a essência da doutrina cooperativista, que busca a construção de uma sociedade mais justa, fraterna e com equilíbrio das diversas forças sociais”, comenta o dirigente.
E com a finalidade de auxiliar tanto unidades estaduais quanto cooperativas, a unidade nacional do Sistema OCB enviou representantes aos 25 estados onde a campanha está sendo realizada. A cobertura completa das ações do Dia C poderão ser acompanhadas em tempo real

terça-feira, 2 de setembro de 2014

EXPOINTER Imigração alemã contribuiu para o desenvolvimento do cooperativismo no RS



País homenageado na 37ª Expointer, em Esteio, a Alemanha conta com um espaço no Pavilhão Internacional da Feira que reúne algumas empresas instaladas no Rio Grande do Sul. O secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Cláudio Fioreze, visitou nesta segunda-feira (1º) o estande e afirmou que o povo alemão teve participação decisiva na consolidação do modelo da agricultura gaúcha.

"Uma das grandes contribuições da colonização alemã foi ter iniciado o processo de cooperativismo no RS, que se mantém até hoje com uma importância muito grande na nossa economia. Os agricultores familiares só conseguem se viabilizar mesmo através das cooperativas e do associativismo", disse Fioreze.
Ao percorrer o estande, que também abriga painéis com a história da imigração alemã, o secretário afirmou que os imigrantes influenciaram outras áreas: cultura, educação, tecnologia e campo. "Junto com outras correntes migratórias que vieram depois, se estabeleceu um dinamismo muito grande na economia do RS, especialmente no campo. Uma verdadeira reforma agrária foi feita ali e tivemos o crescimento e o florescimento da agricultura familiar".
Sobre a possibilidade de o Estado fechar negócios com empresas alemãs, Fioreze disse que existe interesse em investir no RS. "O estande abriga empresas alemãs dispostas a investir aqui, a formar parcerias ou franquias com as nossas empresas e cooperativas. Existe um trabalho muito interessante na área de energia alternativa, onde a Alemanha é pioneira nessa área, como o biogás, e aproveitamento de energia solar".

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Ele é o que melhor (entre poucos) defende o cooperativismo no Brasil. (Otrebor Hcer).




Ele é o que melhor (entre poucos) defende o cooperativismo no Brasil. (Otrebor Hcer).

Sete PRINCÍPIOS que justificam o merecimento do apoio do cooperativismo.

Cooperativa Santa Clara Projeto “Histórias das Porteiras” inicia apresentações da circulação 2014



A peça teatral “Histórias das Porteiras” já iniciou suas apresentações da circulação 2014, levando às crianças conhecimentos sobre o cooperativismo, história dos imigrantes, mitos e lendas, somados à importância das atividades rurais. As cidades de Carlos Barbosa e São Pedro da Serra foram as primeiras a receber a peça, nos dias 26 e 27 de agosto. A peça passará por 12 cidades até novembro deste ano, com expectativa de que mais de 10 mil alunos do Ensino Fundamental assistam às apresentações.
A abertura aconteceu em Carlos Barbosa, no dia 26. A apresentação ocorreu no ginásio da Escola Estadual Elisa Tramontina e contou com a presença do presidente da Cooperativa Santa Clara, Rogerio Bruno Sauthier, que destacou a importância do projeto e o interesse da Cooperativa em investir em temas que enfoquem a sustentabilidade, além de agradecer a participação dos alunos.
No dia 27, foi a vez do município de São Pedro da Serra receber duas apresentações, uma pela manhã e outra à tarde, no Centro Comunitário. Ao final das apresentações, os alunos receberam uma revista com atividades pedagógicas produzida especialmente para o projeto, que de forma divertida fala mais sobre o campo, a cidade, o cooperativismo e os personagens do teatro.
Até novembro a peça passará ainda por Cotiporã, Estação, Fagundes Varela, Garibaldi, Nova Roma do Sul, Parai, Selbach, Tapera, Veranópolis e Vila Maria, além de retornar a Carlos Barbosa.
A peça teatral "Histórias das Porteiras", fez um grande sucesso em 2013. Mais de 4 mil pessoas assistiram às apresentações que aconteceram durante a 9ª Expoclara, em Carlos Barbosa, e o projeto recebeu o prêmio Top Sustentabilidade no Top de Marketing, da ADVB/RS, pela sua contribuição para a sociedade em virtude do incentivo à permanência do jovem no campo e à valorização das atividades rurais.
O Projeto "Histórias das Porteiras - Circulação 2014" é financiado pelo Pró-Cultura RS, Secretaria da Cultura, Governo do Estado do Rio Grande do Sul, com Produção Cultural da Steffen Projetos e Eventos e patrocínio da Cooperativa Santa Clara.

SINOPSE “HISTÓRIAS DAS PORTEIRAS”

“Histórias das Porteiras” é um espetáculo teatral que resgata histórias reais e imaginárias da vida do homem no campo. No espetáculo, três crianças transformam as tradições, crenças e mitos de quem vive no meio rural em jogos e brincadeiras. A alegria de vivenciar e reinventar estes fatos aborda a relação do homem com a natureza de forma interessante e prazerosa, transformando a montagem em uma experiência viva e divertida, típico de quem ama e respeita a terra.


A produção é do diretor Marcelo Bulgarelli e o elenco é composto pelos atores Carla Reis, Marcelo Branchine Wasen, Gustavo Freitas, Luiz Alves e Rodrigo Lahm Batista.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Chimarrão: simbolo da COOPERAÇÃO



VEM Aí o livro sobre os símbolos culturais e ecológicos do Rio Grande do Sul. 
Versão português/francês.


A coleção reúne nove símbolos gaúchos: a árvore é a erva-mate (lei 7.439/1980); a bebida é o chimarrão (lei 11.929/03); a ave é o quero-quero (lei 7.418/1980); a flor é o brinco-de-princesa (decreto 38.400/98); o animal é o cavalo crioulo (lei 8.26/02); a planta medicinal é a marcela (lei 11.858/02); a escultura é a estátua do laçador (lei 12.992); a gaita é o instrumento símbolo (lei 13.513); e, as Carreiras de Cavalos em Cancha Reta o esporte equestre símbolo (lei 14.525).  
Autores: Giovani Cherini/Roberto Rech

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Todo o cooperativista tem que entender que, as vezes, é preciso ceder. Assista a "lição".


A PONTE - curta metragem Reflexão sobre GENTILEZAS e HUMILDADE

Um curta sobre Gentileza criado pela ilustradora Ting Chian They, para a Academia de Artes Universal [Academy of Art University].
 

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Eduardo Campos defendia o cooperativismo

Eduardo Campos esteve acompanhado do ex-deputado federal Odacir Zonta, assessor da OCB


O candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, morto aos 49 anos em um acidente de avião nesta quarta-feira (13) em Santos (72 km de São Paulo), defendia o cooperativismo. No dia 22 de abril deste ano  ele visitou Santa Catarina. Campos foi conhecer  trabalho realizado pelas agroindústrias e cooperativas do Oeste catarinense. Campos foi recepcionado pelo  presidente da Cooperalfa, Romeo Bet .
Trajetória de Campos - Eduardo Henrique Accioly Campos (49) era casado com Renata Campos e tinha cinco filhos. Formado em economia pela UFPE.
Campos teve uma carreira de sucesso na política pernambucana, chegou a ser ministro e tentava a Presidência da República. Começou a militância política como presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Economia da UFPE. Em 1986, participou ativamente da campanha que elegeu Miguel Arraes, seu avô -- morto há exatamente nove anos --, para o Governo de Pernambuco. Ele entrou no PSB em 1990, quando foi eleito deputado estadual. Quatro anos depois, chegou ao Congresso Nacional, mas não chegou a assumir, ficando no Estado nos cargos de Secretário da Fazenda entre 1995 e 1998.
Ainda em 1998, voltou a vencer a disputa para a Câmara, sendo o mais votado do Estado (173 mil votos). Em 2002, fez campanha para o então candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva. No Congresso, Eduardo Campos destacou-se como articulador do governo Lula. No ano seguinte, tomou posse como ministro de Ciência e Tecnologia.

Em 2005, Eduardo Campos assumiu a presidência nacional do PSB, onde permanecia até o acidente desta quarta-feira (13). Em 2006, numa disputa acirrada, venceu a eleição para o Governo de Pernambuco. Em 2010, disputou a reeleição e obteve a vitória no primeiro turno com mais de 82% dos votos válidos. 

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

DIA ESTADUAL DA MULHER COOPERATIVISTA



Lei  nº 5785/2010 de autoria do Deputado Paulo Ramos, institui no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, o “Dia Estadual da Mulher Cooperativista” a ser comemorado  no dia 25 de março de cada ano.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Secretário sai em defesa das cooperativas de leite

Fioreze diz que ocorrência deveria ter sido trabalhada melhor em Brasília
 

                                                

O secretário de Estado da Agricultura, Claudio Fioreze, recorreu ao Twitter para opinar sobre a divulgação feita pelo Ministério da Agricultura (Mapa) a respeito da identificação de álcool etílico nas cooperativas lácteas gaúchas Piá e Santa Clara. Fioreze afirmou que o Mapa se “precipitou” em relação ao episódio. Em entrevista ao Jornal do Comércio, ele justificou o posicionamento adotado: “Estou saindo em defesa dessas cooperativas porque são empresas sérias, idôneas, têm história. Meu papel, como secretário da Agricultura, é prestar esclarecimentos para a comunidade rio-grandense. Eu estou prestando os meus e o Ministério da Agricultura os deles. As pessoas vão formar seus juízos”. JC

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

EM DEFESA DAS COOPERATIVAS PIÁ E SANTA CLARA - Deputado cooperativista Giovani Cherini usou a Tribuna da Câmara dos Deputados


O deputado federal Giovani Cherini usou a tribuna da Câmara dos Deputados ontem (6) para defender duas tradicionais cooperativas gaúchas, a PIÁ e a SANTA CLARA , denunciadas pela possível presença de álcool etílico no leite, segundo análises realizadas pelo Ministério da Agricultura. 
“Quero dizer  que sou consumidor dos produtos fabricados pelas duas cooperativas e vou continuar consumindo, sem problemas, pois conheço com profundidade a qualidade e a segurança do leite e de seus derivados”, afirmou.
Segundo o deputado, as cooperativas recebem somente matéria prima que atende a todos os padrões legais. No caso levantado pelo MAPA, todos os testes haviam sido realizados no laboratório das cooperativas, inclusive o da presença de álcool etílico, e nada se constatou de irregular. Antes de entrar na indústria, os mesmos testes  foram novamente realizados, certificando que o leite estava dentro dos padrões normais.
“ Dá para acreditar que duas cooperativas, uma centenária e a outra com mais de meio século de existência, com milhares de associados, colocariam em risco a sua credibilidade dessa forma?  Os dirigentes jamais seriam coniventes com qualquer adulteração do produto”, reiterou.
A repercussão da fala  do deputado Giovani Cherini deu resultados. Nesta manhã, já aconteceram várias manifestações de jornalistas   e do próprio secretário Estadual da Agricultura, Claudio Fioreze sobre o assunto. Segundo ele, o Ministério da Agricultura se precipitou na divulgação do caso do álcool encontrado em lotes de produtos da Piá e da Santa Clara.

Giovani Cherini - Deputado Cooperativista. Sócio de 6 cooperativas. Presidente (licenciado) da Cooplíder. Autor da lei nº 11.829/2002 que cria a Política Estadual do Cooperativismo, inédita no Brasil. Idealizador da legislação estadual cooperativista.  (Lei n° 11.995/2003 e Decretos nºs 43.168/2004 e 43.876/2005). Vice-Presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo do Congresso Nacional. Relator do ATO COOPERATIVO. Relator do PL  3.067, que autoriza  o acesso de instituições financeiras oficiais, agências de desenvolvimento oficiais, bancos de desenvolvimento oficiais, bancos cooperativos e confederações e centrais de cooperativas de crédito aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para fins de concessão de crédito rural.


terça-feira, 5 de agosto de 2014

EU ACREDITO NA SANTA CLARA

 

Eu não vou jogar no lixo a minha consideração pelos produtos fabricados pelas Cooperativas Piá  e Santa Clara (mais antiga Cooperativa de laticínios em atividade no Brasil) em função da notícia que foi veiculada há pouco pela imprensa. Sei da qualidade dos produtos que ambas fabricam. Os dirigentes jamais seriam coniventes com a adulteração do produto. A preocupação em produzir o melhor leite é tanta que, recentemente a revista Pro Teste, editada pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, elegeu o leite UHT desnatado Santa Clara como o melhor leite para consumo.  A publicação realizou testes com 20 marcas brasileiras de leite UHT, dez na versão integral e dez na versão desnatado. Os testes foram feitos em laboratório para averiguar teor de gordura, rotulagem, higiene, isenção de fraudes e nutrientes. Também foram realizados testes com consumidores, que avaliaram aroma e sabor do produto.  O leite UHT desnatado Santa Clara conquistou a pontuação mais alta entres todas as marcas testadas, incluindo desnatados e integrais. Este produto também foi eleito o melhor nos quesitos sabor e aroma, segundo os consumidores.

Especialista garante: álcool etílico no leite não faz mal à saúde - A garantia é do professor de Microbiologia de Alimentos da UFRGS Eduardo Cesar Tondo. Especialista no controle de qualidade de alimentos, ele explica que o álcool etílico costuma ser acrescentado ao leite para mascarar a adição de água no produto.

Continuo consumindo produtos PIÁ

A Cooperativa Agropecuária Petrópolis (Piá), de Nova Petrópolis, foi convidada, pelo Ministério Público, para prestar esclarecimentos sobre irregularidades em dois lotes de leite UHT e um de requeijão produzidos pela empresa. Acontece que, durante o serviço de inspeção da Superintendência do Ministério da Agricultura, no dia 15 de julho, foi feita a identificação da presença de álcool etílico em amostra de leite cru refrigerado, o que levou à interdição do posto de refrigeração da empresa em Vila Flores.  Eu sou um consumidor dos produtos Piá e disso não abro mão. A cooperativa Piá alega que em análises internas e nas amostras enviadas para análise externa — em laboratório credenciado pelo Ministério da Agricultura — não foi constatada irregularidade. Ainda assim, de acordo com a cooperativa, os produtos listados pelo ministério que ainda estiverem no mercado serão recolhidos. Sei das qualidades dos produtos Piá. 

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

COOPERATIVAS E INDEPENDÊNCIA ENERGÉTICA

 
PROJETO BRASIL SUSTENTÁVEL, PARANÁ BRASIL
21 de agosto – Curitiba – Parque Barigui
22 de agosto – Ponta Grossa – Centro de Cultura
23 de agosto – Workshop – Ponta Grossa – Faculdade União
 
COOPERATIVAS E INDEPENDÊNCIA ENERGÉTICA
ENERGIAS RENOVÁVEIS NAS COMUNIDADES RURAIS

• Energia Solar – Principios e Aplicações
• Modelo de um projeto de um sistema fotovoltaico
• Sistemas fotovoltaicos de abastecimento de água para uso comunitário
• Energia elétrica renovável em pequenas comunidades
• Energia solar térmica e desenvolvimento rural
• Microgeração de energia e cooperativas de energias renovaveis
• Aplicações práticas da energia solar na agricultura
• Energia solar e eco-turismo

Na apresentação e workshop elaborado pelo Instituto Nikola Tesla são apresentadas as técnicas de fornecimento de energia elétrica, principalmente para o meio rural, utilizando-se energia solar. Dada a grande demanda por energia, as fontes energéticas, renováveis e de eficiência energética são viáveis e necessárias, pois podem reduzir desperdícios e ampliar o acesso. A aplicação de tecnologias de geração de energias renováveis é considerada um dos vetores do desenvolvimento econômico e social das comunidades rurais das regiões brasileiras. Muitas comunidades e propriedades rurais não têm acesso à energia elétrica, por estarem distantes dos centros urbanos. Para acessar energia suficiente para manter a eficiencia de produtor rural, ajudando baixar custos de produçao, a irrigação através da energia solar fotovoltaica apresenta-se como uma das soluções definitivas para agricultura e comunidades sem acesso a rede elétrica. O Instituto apresenta modelos de microgeração de energia usando energia solar com foco no fortalecimento da economia local e segurança energética de cooperativas de produtores familiares e comunidades isoladas.
INSTITUTO DE TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS NIKOLA TESLA, BRASÍLIA...
BORIS PETROVIC – PRESIDENTE DO INSTITUTO http://www.tesla.org.br/
Inscrição e contato: Planeta Azul Sustentável (42) 9944-3664, 3229-1063

terça-feira, 29 de julho de 2014

COTRIPAL - O COOPERATIVISMO QUE FAZ BEM

 
Fundada em 21 de setembro de 1957, a Cotripal Agropecuária Cooperativa iniciou pelas mãos de 29 agricultores no município de Panambi - RS. Atualmente são 3.430 produtores associados e 1.823 colaboradores. A Cooperativa possui unidades de negócios nos municípios de Panambi, Condor, Pejuçara, Santa Bárbara do Sul e Ajuricaba. Ela cobre uma área agricultável de 85 mil hectares. Sua capacidade de armazenagem estática é de 350 mil toneladas. Com foco no desenvolvimento do associado e das comunidades onde está inserida, a Cotripal prima pela qualidade dos produtos e serviços oferecidos e se destaca por sua responsabilidade socioambiental.
Mais informações:
www.cotripal.com.br

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Deputado recebe Medalha do Mérito Cooperativista

 

Deputado Antônio Carlos Arantes (E) teve o seu trabalho reconhecido
O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado estadual Antônio Carlos Arantes,  foi homenageado no dia 23 de julho no teatro Bradesco em Belo Horizonte e recebeu, na oportunidade, a mais alta comenda do cooperativismo mineiro: a Medalha do Mérito Cooperativista Paulo Souza Lima, ofertada pela Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg). A homenagem foi criada em 1991 para premiar as pessoas que se destacam em prol do crescimento e desenvolvimento do cooperativismo. Grandes lideranças do cooperativismo de Minas Gerais reconhecem o trabalho realizado pelo político em prol do segmento.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Encontro das Frencoops Municipais em Bento Gonçalves


 
Tive o privilégio de Coordenar, por 15 anos, a FRENCOOP na Assembleia Legislativa. Presidida pelo deputado Giovani Cherini (hoje vice-presidente da  FRENCOOP Nacional), instalamos, neste período, 72 Frencoops Municipais. 
 
O Sistema Ocergs-Sescoop/RS promoverá nos dias 30 e 31 de julho o Encontro das Frencoops Municipais, que ocorrerá em paralelo à programação do XVI Seminário Gaúcho do Cooperativismo. O evento será realizado no Hotel Dall’Onder, em Bento Gonçalves.

A abertura oficial do Encontro das Frencoops Municipais ocorrerá no dia 30 de julho, às 14h, com discurso do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius e do presidente da União dos Vereadores do Rio Grande do Sul (Uvergs), Silomar Garcia.

A programação do primeiro dia inclui as conferências do desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), Genaro Borges - que discorrerá sobre o tema “O parlamento e o cooperativismo”, e do ex-conselheiro do Tribunal de Contas do RS (TCE-RS), Hélio Saul Mileski, que abordará o tema “Controles públicos e o papel dos vereadores”. Além da explanação dos conferencistas também haverá a apresentação de cases das Frencoops Municipais.

No segundo dia do evento (31), ocorrerá a conferência do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), Cezar Miola, que irá tratar do tema “Os Tribunais de Contas e a Ação dos Vereadores em suas Comunidades”.

O que é a Frencoop
As Frencoops municipal, estadual e federal atuam integradas ao Sistema Cooperativista – Ocergs – Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul e ao Sescoop/RS – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul, através de ações conjuntas que fortaleçam a educação associativista e cooperativista, visando à promoção social dos trabalhadores e dos associados das cooperativas em todo o município.
A Frencoop, em conjunto com o Sistema Cooperativista, tem como objetivos principais promover o desenvolvimento sustentável pela cooperação e seguir os princípios gerais do cooperativismo, que são: democracia, justiça social, cidadania, ética, solidariedade, autonomia, preservação ambiental, qualidade e produtividade, profissionalismo e credibilidade; apoiar e participar das ações cooperativas na comunidade, promovendo a integração das entidades que visam ao desenvolvimento e ao fortalecimento do cooperativismo e associativismo no município; aperfeiçoar e complementar a legislação que envolve matéria de interesse do Cooperativismo Municipal, apoiando e agilizando projetos que almejem ao desenvolvimento e fortalecimento do cooperativismo no município; fiscalizar os atos do Poder Executivo que dizem respeito ao cooperativismo, discutindo, acompanhando e sugerindo medidas que permitam o desenvolvimento do Cooperativismo Municipal; e apoiar a integração entre cooperativas e entidades comunitárias relacionadas ao Cooperativismo.
Fonte: site OCERGS

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Mudança da lei 5.764/71 (Lei das cooperativas)


Uma grande injustiça está acontecendo no nosso meio jurídico, a nível de interpretação
dos artigos  65, 67, 68 e 69 da Lei nº 5.764/71 (Lei das Cooperativas).  Juízes e desembargadores estão interpretando como se o conselho fiscal, eleito na liquidação, teria poder de liquidante (administração). Esta confusão está gerando enormes transtornos e prejuízos ao conselho fiscal, eleito na liquidação da Cooperativa X, com sede do Rio Grande do Sul.  A referida cooperativa quebrou e, agora, a União está redirescionando as execuções fiscais de milhões de reais contra o liquidante e contra os membros do conselho fiscal.
Estes conselheiros nunca tiveram qualquer poder de administrar, que apenas é concedido ao liquidante.  No entanto, esta interpretação equivocada da Lei, joga estes conselheiros no polo passivo dos processos como devedores. O que está acontecendo não está no “mapa”.  Nos caso da Cooperativa X, o  ex-presidente, diretores e conselheiros de administração, que tinham poder de gerência e administração e que causaram a quebra da cooperativa, ficaram imunes. A corda estourou no liquidante e no conselho fiscal escolhido após a quebra ocorrida.

O deputado cooperativista Giovani Cherini, vice-presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo foi procurado para buscar uma solução no âmbito legislativo. Ele deverá propor uma alteração na Lei n° 5.764/71.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Mais cooperativismo (SEBRAE)

http://www.cooperativismo.org.br/cooperativismo/sebrae/saibamaiscooperativa.pdf

Cooperativa social poderá ter mesmos benefícios que demais cooperativas


Deputado Giovani Cherini (C): mais benefícios as cooperativas sociais
 
A Câmara analisa o Projeto de Lei 6358/13, do deputado Giovani Cherini (PDT-RS), que garante às cooperativas sociais as mesmas características das cooperativas estabelecidas na Política Nacional de Cooperativismo (Lei 5.764/71). Entre elas, o controle democrático dos cooperados.
As cooperativas sociais também terão direito aos benefícios da Lei Orgânica da Assistência Social (Loas, Lei 8.742/93). Além disso, a proposta isenta as cooperativas sociais e seus associados do pagamento de contribuições previdenciárias.
De acordo com Cherini, as cooperativas sociais hoje têm dificuldade para realizar suas atividades. Ele lembra que as alterações previstas no projeto foram vetadas anteriormente quando a Lei das Cooperativas Sociais foi promulgada, em 1999 (Lei 9.867).
“É de interesse do governo recepcionar a proposta, sanando equívoco da administração anterior, e possibilitar aos desvalidos uma possível inserção no mercado de trabalho”, afirma o parlamentar.
Beneficiados
O texto inclui as novas regras na Lei 9.867/99, que criou as cooperativas sociais para oferecer trabalho aos cidadãos em desvantagem no mercado econômico, integrando-os socialmente. A lei define como em desvantagem:
- a pessoa com deficiência física e sensorial; - a pessoa com deficiência psíquica e mental, com acompanhamento psiquiátrico permanente e ex-interno de hospital psiquiátrico; - o dependente químico; - o ex-presidiário; - o condenado a penas alternativas; e - o adolescente a partir de 16 anos com situação familiar difícil econômica, social ou afetivamente.

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara julho/2014

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Ajustar-RS auxiliou cooperativas na regularização de dívidas

A Cotrijui foi uma das cooperativas beneficiadas pelo AJUSTAR/RS

É SEMPRE BOM LEMBRAR. No dia 13 de maio de 2010, como diretor do Fórum Democrático de Desenvolvimento da Assembleia Legislativa, participei, juntamente com o presidente da Casa, deputado Giovani Cherini, de uma importante reunião para debater a questão do endividamento das cooperativas agropecuárias. Estavam presentes representantes do setor cooperativado, das secretarias de Estado da Fazenda e de Relações Institucionais, e chefia da Casa Civil. Cherini buscava conseguir tratamento diferenciado às cooperativas, para que houvesse igualdade de condições com as medidas implementadas na esfera federal, a exemplo do Pronaf. No dia 1º de julho já entrava em vigor o Programa de Refinanciamento de Débitos com ICMS, o Ajustar-RS, auxiliando na regularização das dívidas tributárias de cooperativas.
Importante destacar que o AJUSTAR/RS foi enviado a Assembleia Legislativa depois que o deputado Giovani Cherini, então presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo, teve emenda de sua autoria ao PL 353/2009, do Poder Executivo, referente ao cancelamento de créditos da Fazenda Pública, vetada pela governadora Yeda Crusius. A proposição de Cherini previa prazo de 180 meses para o pagamento dos débitos tributários pelas cooperativas.

O que é o Ajustar-RS : O programa prevê que dívidas de ICMS vencidas até dezembro de 2009 possam ser pagas com 60 % de desconto nos valores relativos a juros e correção monetária. Além disso, para pagamentos à vista, há um desconto de 50% sobre o valor da multa, que vai diminuindo conforme o número de parcelas que o contribuinte utilizar para regularizar o débito. O prazo para pagamento será de até 120 meses.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

5 DE JULHO, DIA INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO

O deputado cooperativista Giovani Cherini fez questão de colocar nas redes sociais uma menção a esta importante data. Em mãos, os ELOS que simbolizaram o programa COOPERAÇÃO - O RIO GRANDE ACIMA DAS DIFERENÇAS, implantado quando presidiu a Assembleia Legislativa do RS
A data é celebrada sempre nos primeiros sábados do mês de Julho no mundo inteiro. O setor surgiu há centenas de anos, mais precisamente em 1844, no bairro de Rochdale, em Manchester na Inglaterra, onde os operários sofriam com a mão-de-obra mal remunerada, exploração da jornada de trabalho e más condições para efetuação do mesmo. A partir daí, em 21 de dezembro de 1844, um grupo de 28 tecelões, resolveu então reivindicar melhores condições de trabalho, que lhes proporcionassem uma vida digna, onde nasceu a primeira cooperativa de consumo, mudando os padrões econômicos da época e dando origem ao movimento cooperativista.
Tema do Dia Internacional em 2014
Nesse ano, o tema definido pela ACI (Aliança Cooperativa Internacional) é: “Cooperativas conquistam desenvolvimento sustentável para todos“. De acordo com a ACI, o setor cooperativo tem de explicar e demonstrar ao mundo que a sustentabilidade é parte intrínseca de sua natureza, visto que ao se concentrarem nas necessidades humanas, elas respondem à crise de sustentabilidade atual.



quinta-feira, 3 de julho de 2014

O COOPERATIVISMO QUE FAZ BEM - CERILUZ, Ijuí, tem 47 anos de história e muita energia!



 Rua do Comércio, 921 - Centro Ijuí telefone: (55) 3331 9100. Fax: (55) 3331 9101


A Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Ijuí Ltda – CERILUZ,  fundada em 1966 com o propósito de levar energia elétrica a um pequeno grupo de agricultores, 160 propriedades rurais, hoje ela alcança mais de 14,5 mil associados, fornecendo a energia para o fomento de propriedades rurais, residências, comércios e indústrias, inclusive em centros urbanos. São 47 anos de história que exigiram a superação de grandes desafios, cujos resultados fizeram da Ceriluz uma das mais importantes cooperativas brasileiras. Sendo uma das pioneiras na geração de energia, busca retomar a autossuficiência, garantindo tarifas justas a todos os associados consumidores de energia.
A formação da Ceriluz está dividida em três fases distintas. A primeira, de construção das primeiras redes; a segunda, de ampliação da área de ação agregando regiões inicialmente não previstas e, a última, de consolidação da qualidade da energia, com a implantação de subestações, alimentadores, novos equipamentos, além da construção das suas usinas, três atualmente: usinas Nilo Bonfanti, José Barasuol e RS-155.
Estabilizada, a Cooperativa permitiu o investimento no chamado Programa Além da Energia, que disponibiliza vários benefícios sociais, entre eles o Plano de Saúde, Seguro Residencial, Auxílio Funeral e os encontros de comunidade.
Conheça mais: www.ceriluz.com.br
DIRETORIA
Presidente: Iloir de Pauli
Vice-presidente: Valmir Elton Seifert

Secretário: Romeu Ângelo de Jesus

quarta-feira, 2 de julho de 2014

CEPTI: Cooperativa de saúde que, com métodos da medicina holística, pode melhorar a qualidade de vida



Não é de hoje que se sabe que o trabalhador desempenha melhor a sua função quando está sem dores, descansado e sem estresse – assim como também se sabe que não é fácil viver nos dias de hoje sem essas questões que afetam a vida de todos os indivíduos.
Sabendo disso, o CEPTI, Centro de Psicologia e Terapias Integrativas, do Rio de Janeiro sugere um “Dia da saúde” nas empresas, em que propõe e apresenta as técnicas de medicina que são utilizadas para tratar a população de forma alternativa. Acupuntura – método já implantado no Sistema Único de Saúde (SUS), - ervas medicinais reconhecidas pelo Ministério da Saúde, massagens e homeopatia são alguns dos tratamentos propostos pelo CEPTI, que, por fazerem parte dessa medicina holística, não possuem efeito colateral ou contra indicação para ninguém.
Além disso, a cooperativa oferece palestras com especialistas sobre esses assuntos, que esclarecerão dúvidas e explicarão a importância de cuidar da saúde – muitas vezes sem precisar de remédios fortes ou tratamentos que tenham efeitos colaterais fortes.
O gestor da empresa precisa se preocupar com a “coluna vertebral” da sua corporação, - essa coluna vertebral é composta principalmente pelos funcionários. Se disponibilizando a ficar um dia na empresa, de acordo com o trato feito com o gestor, o CEPTI levará especialistas até o local, o lá oferecerá dicas de saúde holística, conversas e atendimentos rápidos.


terça-feira, 1 de julho de 2014

“Histórias de Cooperação”



O Sistema OCB disponibiliza, em seu portal, o link para download do livro “Histórias de Cooperação – 366 cooperativas brasileiras que constroem um mundo melhor”. Ao todo, são apresentados 366 casos de sucesso. 


Acesso - Para baixar o arquivo, basta que o interessado acesse www.brasilcooperativo.coop.br e clique no banner da publicação. O livro foi lançado no início deste ano e conta histórias de cooperativas que, graças à sua gestão profissionalizada, contribuem para mudar o cenário das comunidades onde estão presentes, gerando desenvolvimento e levando mais qualidade de vida e felicidade às pessoas.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

"Cooperativismo: o homem mais perto de um mundo mais justo"



Poesia de Jaime Caetano Braum, que foi encomendada pela equipe de comunicação da Fecotrigo, em 1978. Enviada pelo amigo Helio Musskopf, .faz parte do livro que ele e o professor Fritz Roloff publicaram, através da AGPTEA, pela Imprensa Livre Editora: COOPERATIVISMO: O HOMEM MAIS PERTO DE UM MUNDO MAIS JUSTO:...

Na majestade infinita, da região hoje plantada,
pelo Guarani habitada, um dia chega o Jesuíta,
na catequese bendita, do índio de alma primária,
pra unir com fé doutrinária, lavoura, oficina e templo,
dando à América o exemplo da vida comunitária!

É a iniciativa privada, orientada e coletiva,
é a ideia Cooperativa, é a vivência organizada;
Mas um dia chega a espada, e a ambição pelo poder,
ao índio restou morrer, pois negou-lhe a prepotência,
a lei maior da existência: o Direito de Viver!

Após terríveis chacinas, da opressão contra o direito,
sem o mínimo respeito, nem pelas santas batinas,
restaram somente ruínas, e a inesquecível lição,
do índio de pé no chão, aos que o iriam suceder:
tudo é possível fazer, com fé, vontade e união!

O sino das Reduções, silenciou nos descampados,
quase cem anos passados, vieram novas gerações,
no chão daqueles rincões, que tanta legenda encerra,
há um novo grito de guerra ecoando nos corredores,
pastores e agricultores, cantando os cantos da terra!

Na querência missioneira, fronteiras e serranias,
em vez das notas bravias, da velha inúbia guerreira,
há uma imensa cabeleira, flamejante de cereais,
dos restos de catedrais, brotou cultura e semente,
algo eterno e permanente pra não morrer nunca mais!

E os que cresceram peleando, rasgando as primeiras sendas,
os que plantaram legendas, sementes estão plantando,
plantando e se organizando, na pecuária e na agricultura,
porque a gente da planura entende desses assuntos,
e sabe que - pegar juntos se traduz na união mais pura!

E assim o agricultor, que está cooperativado,
tem direito assegurado, ao fruto de seu labor,
e não o tem por favor, mas porque não ficou mudo,
- com estudo – ou sem estudo e sem ir atrás de engôdos,
sabe que tudo é de todos, e que tem direito a tudo!

E venceremos assim essa luta macanuda, em cada mão uma ajuda,
em cada voz um clarim, e chegaremos ao fim,
todos juntos – que sozinho falta calor de carinho
e luz para a iniciativa, que é sempre a Cooperativa
que aponta o melhor caminho!

O chão do nosso batismo, que peleando conquistamos,
ao futuro projetamos, com alma e com patriotismo:
VIVA o Cooperativismo! – Irmão ajudando irmão,
que até ao tomar chimarrão, escutando uma cordeona,
a tudo se soluciona, força da união pela união!

E por fim, a segurança, prêmio do trabalho honrado,
do presente e do passado que no futuro se lança
na imagem de uma criança, diante do cenário augusto.
- Peguemos juntos, sem susto, escolhendo o líder certo,
levando o homem mais perto de um mundo muito mais justo!

Jaime Caetano Braun

sexta-feira, 27 de junho de 2014

A segunda onda do Cooperativismo, por Roberto Rodrigues


Por Roberto Rodrigues – constante na obra “O Cooperativismo de Crédito no Brasil do século XX ao século XXI – edição comemorativa“, organizado por Diva Benevides Pinho e Valdecir Manoel Affonso Palhares. Confebras, 2004. (589)
 
 
O cooperativismo como doutrina, com seus valores básicos, princípios, uma ética básica, todo um conjunto dogmático de regras que compõem a doutrina, na verdade, só floresce em cooperativas dentro de três condições básicas. Primeiro, é preciso que haja uma necessidade, porque é um movimento de base. Então, a base deve sentir a necessidade e esta surge sempre de pressões externas que atrapalham alguma comunidade.
Segundo, ela precisa ter viabilidade econômica. A cooperativa não tem a menor condição de ser uma “sociedade de poetas mortos”, não é uma brincadeira romântica, é uma empresa atuante. Então, tem de ter viabilidade econômica.

E terceiro, precisa haver liderança, porque sem liderança, nada funciona bem.
Na verdade, as cooperativas surgiram pós-Revolução Industrial, porque ela gerou dois movimentos simultâneos: exclusão social e concentração da renda. Daí cresceu o que eu chamo de primeira onda da história cooperativista, em 1844, na Inglaterra. Nasceu e esparramou-se pelo mundo inteiro, transformando-se no maior movimento social da história universal, abrangendo, atualmente, 1 bilhão de filados no mundo inteiro. Se considerarmos que cada pessoa representa 3 familiares, isto significa um total de 3 bilhões de pessoas, ou 40% da humanidade.
Essa primeira onda, na qual o cooperativismo foi tratado como a Terceira Via entre o capitalismo e o socialismo, para promover o desenvolvimento econômico social, durou até a queda do muro de Berlim. Quando o muro caiu, o socialismo sofreu um desmaio profundo, do qual ainda não se recuperou, e o capitalismo se desmembrou, seguindo mais o liberalismo do que o modelo capitalista comercial.

Então, por um período de dez a quinze anos, o cooperativismo perdeu um pouco o seu sentido porque, de certa forma, todos os efeitos perversos do modelo da Revolução Industrial esvaíram-se no tempo. Isto até que os efeitos da economia globalizada passaram a ter resultados muito similares a uma Revolução Industrial. Voltaram os problemas, e com ele, de novo, a concentração e a exclusão. Isto produziu o que estou denominando de segunda onda da história cooperativista, ou seja, um recrudescimento do movimento, só que com outras responsabilidades. Durante um século e meio, o cooperativismo foi uma doutrina socioeconômica que visava corrigir o social por meio do econômico. Esta é a definição clássica de cooperativismo. Portanto, preocupada com as questões sociais e econômicas. Com o surgimento da economia globalizada, somada ao liberalismo comercial, os problemas de exclusão e de concentração aumentaram a tal ponto que a democracia e a paz no mundo ficaram ameaçadas.
Hoje, estou convencido de que os governos centrais são cada dia mais incapazes de resolver os problemas comuns das pessoas comuns, como nós. O cidadão comum preocupa-se com o desemprego, a sustentabilidade da atividade produtiva, o acesso à educação, saúde, habitação, aposentadoria, lazer, às coisas do dia-a-dia. E os governos não resolvem mais isso. A decisão de investir para gerar emprego, ou não, é do capital, sem preocupações com ética, filosofia, religião, ideologia, nada. O capital só se preocupa com a própria acumulação. Mas, como os excluídos não sabem disso, nem percebem isso, culpam o governo. Então, cada eleição, em qualquer lugar do mundo, é um plebiscito contra o governo. Então, as oposições ganham, não porque sejam necessariamente melhores, mas porque o governo, por questões estruturais, não consegue resolver os problemas das pessoas.

Qual é o risco? É um problema a oposição ganhar? Não. Faz parte da lógica democrática. O problema é que a oposição ganha e também não consegue resolver. Então, o conceito de democracia vai sendo erodido. A Argentina é um exemplo, e lá há pessoas falando em voltar ao regime militar.
Então, a solução está na ação das bases comunitárias. E é por esta razão que o cooperativismo ressurge. Não mais como um rio fluindo entre as duas margens – capitalismo e socialismo, cada um de um lado. Mas uma ponte juntando as margens – de um lado, o mercado, e na outra margem, o bem-estar das comunidades, a felicidade das pessoas. O cooperativismo é essa ponte; é a defesa da democracia e da paz, na medida em que ele combate a exclusão e a concentração.
O cooperativismo passa a ter, no Terceiro Milênio, na segunda onda da sua história, uma função que transcende a tradicional função social e econômica, para ganhar uma nova dimensão de caráter político, que é a defesa da democracia, o combate aos efeitos negativos da dubiedade econômica do liberalismo, tal como no século XIX combateu os efeitos negativos da Revolução Industrial.
Essa é a consistência nova do cooperativismo. Razão pela qual se diz que há um renascimento do movimento cooperativo fortemente impulsionado por governos de países desenvolvidos. Por quê? Em primeiro lugar, porque a consciência solidária, nesses países, é mais consistente. Viveram momentos na História nos quais a solidariedade se transformou numa necessidade.
E o que diferencia um país desenvolvido de um país não desenvolvido é o grau de organização da sociedade. No Brasil, nós sempre ficamos esperando que o “papai governo” resolva nossos problemas e, por isto, ficamos à margem do processo.