quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Política: ENTREVISTA DA SEMANA - Márcio Lopes de Freitas

 Márcio Lopes de Freitas
Márcio Freitas comenta urgência da redução de encargos tributários e do acesso das cooperativas à linhas de crédito

 Brasília (24/9) – Em busca de medidas que tragam um ambiente favorável ao desenvolvimento do cooperativismo, o Sistema OCB acaba de divulgar o documento Propostas do Cooperativismo à Presidência da República 2015/2018. O objetivo do material é ser subsídio não apenas para os candidatos à Presidência da República, mas, principalmente, deve ser utilizado pelo presidente eleito e seu gabinete durante todo seu mandato. Segundo o presidente, Márcio Lopes de Freitas, a intenção é assegurar que o cooperativismo seja visto, de fato, como uma alternativa economicamente viável para o aprimoramento das políticas públicas do governo.
Confira uma entrevista com Márcio Freitas sobre o documento cujas demandas, englobam, por exemplo, o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, a modernização da Lei Geral das Cooperativas e o maior acesso às linhas de crédito e financiamento público.
Essa é a primeira vez que o Sistema OCB lança um documento desse tipo. Por quê?
 Márcio Freitas - Nos últimos anos, o sistema cooperativista tem evoluído muito em sua representação política, com o objetivo de respaldar sua defesa de seus interesses junto ao poder público. Nossa atuação é fruto de um trabalho técnico, que conta com a legitimidade de milhões de brasileiros. Pelo nosso importante papel econômico e social, acredito que tenhamos credenciais de sobra para nos colocarmos como um dos principais atores consultivos do governo na elaboração de políticas de inclusão e de geração de renda, por meio do associativismo e empreendedorismo.
O documento é direcionado à Presidência da República. O que se pretende?
 Márcio Freitas - Neste documento, sugerimos linhas de ação para que o Poder Executivo reconheça, cada vez mais, a necessidade de se garantir um ambiente favorável à atuação das cooperativas, do ponto de vista jurídico, tributário e regulatório, dentre outros. Queremos que o cooperativismo seja enxergado pelo presidente da República, quem quer que vença as eleições, como uma alternativa viável para a elaboração de programas e ações do governo voltadas não só à geração de renda, mas também à prestação dos mais diversos serviços, seja na área de saúde, de educação, transporte, infraestrutura, de crédito e de serviços financeiros, na produção e comercialização de alimentos e de demais produtos agroindustriais. No entanto, o material também é subsídio para nossos representantes no Congresso Nacional, principalmente os integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que reforçam nossos pleitos junto ao Executivo e negociam legislações adequadas ao movimento cooperativismo.
Quais são as principais propostas do cooperativismo ao presidente da República?
 Márcio Freitas - Dividimos nossas prioridades em seis macrotemas. O primeiro deles diz respeito à maior compreensão, por parte das nossas lideranças políticas, da importância do nosso setor. Precisamos de ações efetivas para proporcionar maior competitividade às cooperativas, fortalecendo seu papel como parte da agenda estratégica do país. Com este reconhecimento, teremos a capacidade de obter conquistas para outros quatro macrotemas:
 - O adequado tratamento tributário ao ato cooperativo;
 - A modernização da Lei Geral das Cooperativas;
 - O acesso ao crédito e linhas de financiamento público às cooperativas; e
 - A segurança jurídica e regulatória para o cooperativismo.

Cooperativismo na prática. Veja e reflita

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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Dia C mostrará força do cooperativismo brasileiro neste sábado

Brasília (5/9) – Duzentos mil cooperados voluntários realizarão amanhã centenas de atividades voluntárias nas áreas de saúde, educação, promoção social e cidadania. Estamos falando do Dia de Cooperar (Dia C), cuja bandeira – o voluntariado cooperativista – estará hasteada em mais de mil cidades brasileiras. O evento é uma promoção do Sistema OCB em parceria com suas unidades estaduais. As ações serão realizadas por 860 cooperativas e 364 postos de atendimento.
De acordo com a organização, a ação, que pela primeira vez ocorre com a participação de 25 estados – incluindo o Distrito Federal –, deve beneficiar cerca de 1,4 milhão de pessoas.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, as atividades de amanhã mostrarão à sociedade brasileira a pujança do movimento cooperativista nacional. “É por meio desse contato mais próximo com a população que as nossas associadas ampliam a sua percepção da realidade local e têm a oportunidade de influir diretamente nos destinos da comunidade. Para nós, o Dia C ressalta, ainda, o compromisso das cooperativas com o desenvolvimento socioeconômico do país. O movimento também reforça a essência da doutrina cooperativista, que busca a construção de uma sociedade mais justa, fraterna e com equilíbrio das diversas forças sociais”, comenta o dirigente.
E com a finalidade de auxiliar tanto unidades estaduais quanto cooperativas, a unidade nacional do Sistema OCB enviou representantes aos 25 estados onde a campanha está sendo realizada. A cobertura completa das ações do Dia C poderão ser acompanhadas em tempo real

terça-feira, 2 de setembro de 2014

EXPOINTER Imigração alemã contribuiu para o desenvolvimento do cooperativismo no RS



País homenageado na 37ª Expointer, em Esteio, a Alemanha conta com um espaço no Pavilhão Internacional da Feira que reúne algumas empresas instaladas no Rio Grande do Sul. O secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Cláudio Fioreze, visitou nesta segunda-feira (1º) o estande e afirmou que o povo alemão teve participação decisiva na consolidação do modelo da agricultura gaúcha.

"Uma das grandes contribuições da colonização alemã foi ter iniciado o processo de cooperativismo no RS, que se mantém até hoje com uma importância muito grande na nossa economia. Os agricultores familiares só conseguem se viabilizar mesmo através das cooperativas e do associativismo", disse Fioreze.
Ao percorrer o estande, que também abriga painéis com a história da imigração alemã, o secretário afirmou que os imigrantes influenciaram outras áreas: cultura, educação, tecnologia e campo. "Junto com outras correntes migratórias que vieram depois, se estabeleceu um dinamismo muito grande na economia do RS, especialmente no campo. Uma verdadeira reforma agrária foi feita ali e tivemos o crescimento e o florescimento da agricultura familiar".
Sobre a possibilidade de o Estado fechar negócios com empresas alemãs, Fioreze disse que existe interesse em investir no RS. "O estande abriga empresas alemãs dispostas a investir aqui, a formar parcerias ou franquias com as nossas empresas e cooperativas. Existe um trabalho muito interessante na área de energia alternativa, onde a Alemanha é pioneira nessa área, como o biogás, e aproveitamento de energia solar".