O
Papa Francisco acolheu cerca de sete mil membros da Confederação Cooperativas
Italianas / Foto: L’Osservatore Romano
No
dia 28 de março, o Papa Francisco acolheu na Sala Paulo VI, cerca de sete mil
membros da Confederação Cooperativas Italianas, acompanhado do Presidente,
Maurizio Gardini.
O
Santo Padre passou a dar alguns conselhos concretos aos membros das
Cooperativas Italianas: primeiro, “ser motor, que alivia e incentiva as camadas
mais fracas das comunidades locais e da sociedade civil”, se referindo
particularmente aos jovens, mulheres e adultos desempregados.
Segundo:
“ser protagonistas para encontrar novas soluções”, sobretudo no campo da saúde,
que envolve as camadas mais pobres das periferias, sem esquecer que ao centro
de tudo deve estar a pessoa. A “caridade não é um simples gesto para
tranquilizar o coração, mas um dom”, disse.
Terceiro:
“economia e a sua relação com a justiça social, com a dignidade e o valor das
pessoas”. O Papa afirma que com uma nova economia se cria a capacidade de
desenvolver as potencialidades das pessoas. Uma empresa deve crescer e lucrar,
mas deve envolver todos, de modo cooperativo.
Quarto:
“sustentar, facilitar e encorajar a vida das famílias”. O Pontífice destaca a
importância de conciliar o trabalho com a família, especialmente no que se
refere às mães e seus filhos. “Assim se poderá administrar os bens comuns.”
Quinto:
“investir, saber investir: colocar juntos os meios bons para realizar obras
boas”. Aumentar a colaboração entre as cooperativas bancárias e as empresas,
sabendo administrar os recursos, para que as famílias vivam com mais serenidade
e dignidade. O Santo Padre afirma que os homens devem administrar com
honestidade, o capital econômico e não vice-versa.
Sexto
e último conselho: “as Cooperativas devem colaborar com as paróquias e as
dioceses”, onde há antigas e novas periferias existenciais, onde há pessoas
marginalizadas, excluídas, desrespeitadas.
Ao
finalizar, o Papa Francisco pede que as cooperativas lutem honradamente contra
as manipulações do mercado. “Vivam como cristãos, mantenham a sua fé e
identidade próprias. Sejam solidários!”, conclui..
Extraido: Rádio Vaticano
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