O deputado Ciro Simoni (PDT) ocupou o espaço do Grande
Expediente, na sessão plenária da tarde desta quinta-feira (17), para
homenagear os 10 anos da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo de
Profissionais da Área Notarial e Registral (Coopnore). O parlamentar iniciou
seu discurso recordando que o cooperativismo tem suas raízes no sul do Brasil,
na criação da primeira cooperativa de crédito na cidade de Nova Petrópolis, em
1902.
"Foi ali que,
pelo exemplo do Padre Amstadt, seguindo a tradição do cooperativismo de crédito
no Rio Grande do Sul, nasceu esta cooperativa, em 2005, projeto integrante do
programa de mandato do então presidente do Colégio Notarial do Brasil, secção
RS, tabelião Sérgio Afonso Manica", disse. O objetivo, recordou, era
oferecer aos titulares dos cartórios de notas, registradores e seus
funcionários os serviços das instituições financeiras de forma mais acessível.
“Em dez anos de
operação, a Coopnore conquistou não apenas associados, mas a confiança de uma
classe que fez da cooperativa uma instituição financeira que está entre as 10
mais sólidas do país, com um portfólio de serviços que supera os grandes
agentes do sistema de crédito no mercado e se expande a cada ano”, registrou o
pedetista.
Para Ciro Simoni, não
é exagero dizer que o sonho de 2005 de Sérgio Manica se transformou, em apenas
uma década, em um exemplo de esforço e empenho com resultados de muito sucesso.
Não apenas para tabeliães e registradores, mas para o cooperativismo nacional.
Conforme o
parlamentar, esta era também a oportunidade para cumprimentar o tabelião Sérgio
Afonso Manica, "alguém que, com empreendedorismo, expandiu sua atividade
numa direção singular e, com visão estratégica, teve a sensibilidade e
entendimento de que a atividade notarial e registral, além dos pilares
jurídicos e sociais que a suportam, encontraria no cooperativismo mais suporte
para o seu crescimento e aprimoramento”.
O deputado historiou
a trajetória de Sérgio Afonso Manica, “um notável e reconhecido tabelião da
comarca de Porto Alegre, desde junho de 1995”. Recordou que sua carreira teve
início em 1971, como tabelião de Notas de Estrela, durante 24 anos. Graduou-se
em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e concluiu sua
pós-graduação em Direito Notarial pela mesma universidade. Complementou seus
estudos com uma pós-graduação em Gestão de Cooperativismo, pela FACCAT/OCERGS.
Entre as suas
principais atividades e serviços, idealizou e criou o Selo Digital Notarial e
Registral de Fiscalização Eletrônica que deu origem ao Fundo Notarial e
Registral, com a finalidade de manter a estrutura do Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Sul, da sua Corregedoria na fiscalização notarial e de registro. Foi
professor convidado, palestrante e conferencista na área do Direito Notarial e
Cooperativismo em incontáveis cursos, simpósios e congressos por todo o país.
É autor de diversas
obras na sua área de atuação. Sua última obra, Direito Notarial, é quase uma
obra definitiva sobre a matéria. “Não definitiva pois o Direito é mutável e,
como tal, a estrutura notarial e de registro também”, observou Ciro Simoni.
"Registramos, desta forma, a homenagem desta Casa e do Rio Grande a esta
instituição cooperativa, que orgulha a nós, gaúchos, e a todos aqueles que
contribuíram na sua formatação e operação, na pessoa de Sérgio Afonso
Manica", ressaltou.
"Igualmente nossa homenagem a todos os cidadãos e cidadãs que trabalham
nesta área importante à transparência e à legalidade”, disse o proponente do
Grande Expediente.
Em apartes,
manifestaram-se os deputados Tarcísio Zimmerman (PT), Gabriel Souza (PMDB),
Catarina Paladini (PSB), Sérgio Peres (PRB), Enio Bacci (PDT) e Regina Becker
Fortunati (REDE).
Celso Luiz Bender - MTE 5771 | Agência de Notícias