sexta-feira, 18 de março de 2016

Cooperativa dos Profissionais da Área Notarial e Registral é homenageada na AL

Saber jurídico: Sérgio Afonso Manica autografou o seu livro
O deputado Ciro Simoni (PDT) ocupou o espaço do Grande Expediente, na sessão plenária da tarde desta quinta-feira (17), para homenagear os 10 anos da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo de Profissionais da Área Notarial e Registral (Coopnore). O parlamentar iniciou seu discurso recordando que o cooperativismo tem suas raízes no sul do Brasil, na criação da primeira cooperativa de crédito na cidade de Nova Petrópolis, em 1902.
 "Foi ali que, pelo exemplo do Padre Amstadt, seguindo a tradição do cooperativismo de crédito no Rio Grande do Sul, nasceu esta cooperativa, em 2005, projeto integrante do programa de mandato do então presidente do Colégio Notarial do Brasil, secção RS, tabelião Sérgio Afonso Manica", disse. O objetivo, recordou, era oferecer aos titulares dos cartórios de notas, registradores e seus funcionários os serviços das instituições financeiras de forma mais acessível.
 “Em dez anos de operação, a Coopnore conquistou não apenas associados, mas a confiança de uma classe que fez da cooperativa uma instituição financeira que está entre as 10 mais sólidas do país, com um portfólio de serviços que supera os grandes agentes do sistema de crédito no mercado e se expande a cada ano”, registrou o pedetista.
 Para Ciro Simoni, não é exagero dizer que o sonho de 2005 de Sérgio Manica se transformou, em apenas uma década, em um exemplo de esforço e empenho com resultados de muito sucesso. Não apenas para tabeliães e registradores, mas para o cooperativismo nacional.
 Conforme o parlamentar, esta era também a oportunidade para cumprimentar o tabelião Sérgio Afonso Manica, "alguém que, com empreendedorismo, expandiu sua atividade numa direção singular e, com visão estratégica, teve a sensibilidade e entendimento de que a atividade notarial e registral, além dos pilares jurídicos e sociais que a suportam, encontraria no cooperativismo mais suporte para o seu crescimento e aprimoramento”.
 O deputado historiou a trajetória de Sérgio Afonso Manica, “um notável e reconhecido tabelião da comarca de Porto Alegre, desde junho de 1995”. Recordou que sua carreira teve início em 1971, como tabelião de Notas de Estrela, durante 24 anos. Graduou-se em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e concluiu sua pós-graduação em Direito Notarial pela mesma universidade. Complementou seus estudos com uma pós-graduação em Gestão de Cooperativismo, pela FACCAT/OCERGS.
 Entre as suas principais atividades e serviços, idealizou e criou o Selo Digital Notarial e Registral de Fiscalização Eletrônica que deu origem ao Fundo Notarial e Registral, com a finalidade de manter a estrutura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, da sua Corregedoria na fiscalização notarial e de registro. Foi professor convidado, palestrante e conferencista na área do Direito Notarial e Cooperativismo em incontáveis cursos, simpósios e congressos por todo o país.
 É autor de diversas obras na sua área de atuação. Sua última obra, Direito Notarial, é quase uma obra definitiva sobre a matéria. “Não definitiva pois o Direito é mutável e, como tal, a estrutura notarial e de registro também”, observou Ciro Simoni. "Registramos, desta forma, a homenagem desta Casa e do Rio Grande a esta instituição cooperativa, que orgulha a nós, gaúchos, e a todos aqueles que contribuíram na sua formatação e operação, na pessoa de Sérgio Afonso Manica",  ressaltou. "Igualmente nossa homenagem a todos os cidadãos e cidadãs que trabalham nesta área importante à transparência e à legalidade”, disse o proponente do Grande Expediente.
 Em apartes, manifestaram-se os deputados Tarcísio Zimmerman (PT), Gabriel Souza (PMDB), Catarina Paladini (PSB), Sérgio Peres (PRB), Enio Bacci (PDT) e Regina Becker Fortunati (REDE).

Celso Luiz Bender - MTE 5771 | Agência de Notícias  

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