quarta-feira, 26 de julho de 2017

Cooperativas gaúchas e a economia - Vergilio Perius

A preocupação com a comunidade está e sempre esteve no DNA dos cooperativistas. E por essa natureza colaborativa, o movimento cooperativista viu a oportunidade de unificar seus esforços em uma grande corrente do bem. Foi assim que surgiu o Dia de Cooperar, mais conhecido como Dia C. O Dia de Cooperar nasceu em Minas Gerais, em 2009, e logo ganhou o Brasil. Nessa trajetória, o passar dos anos foi crucial para transformar o Dia C em um grande programa nacional capaz de promover iniciativas socioambientais e assim transformar realidades em todo o País. Mais recentemente, o Dia C ganhou força ao contribuir com seus projetos para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Para quem ainda não os conhece, são 17 objetivos e 169 metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) por um mundo mais justo e menos desigual, que devem ser atingidas pelos países signatários até 2030. E as cooperativas, preocupadas com o legado que vão deixar para as próximas gerações, oferecem voluntariamente sua contribuição por meio de projetos que iniciativas, conforme a necessidade local. Em 2017, a meta é beneficiar mais de um milhão de pessoas em projetos contínuos. Os números não nos deixam mentir sobre a efetividade do Dia C. Em 2016, 1.278 cooperativas desenvolveram 1.180 projetos com a mobilização de mais de 86 mil voluntários. Essas atividades foram realizadas em 777 cidades espalhadas por todos os estados e no Distrito Federal. Somente no Rio Grande do Sul, foram 121.774 pessoas atendidas. Portanto, as cooperativas possuem um impacto muito positivo nos locais em que estão inseridas e, consequentemente, colaboram por um mundo justo e igualitário. A preocupação de todos nós, cooperativistas, está focada no mundo que vamos deixar para as próximas gerações.

Presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS

Jornal do Comércio 

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