Eduardo Campos esteve acompanhado do ex-deputado federal Odacir Zonta, assessor da OCB |
O candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, morto aos
49 anos em um acidente de avião nesta quarta-feira (13) em Santos (72 km de São
Paulo), defendia o cooperativismo. No dia 22 de abril deste ano ele visitou Santa Catarina. Campos foi
conhecer trabalho realizado pelas
agroindústrias e cooperativas do Oeste catarinense. Campos foi recepcionado
pelo presidente da Cooperalfa, Romeo Bet
.
Trajetória de Campos - Eduardo Henrique Accioly Campos (49) era
casado com Renata Campos e tinha cinco filhos. Formado em economia pela UFPE.
Campos teve uma carreira de sucesso na política
pernambucana, chegou a ser ministro e tentava a Presidência da República.
Começou a militância política como presidente do Diretório Acadêmico da
Faculdade de Economia da UFPE. Em 1986, participou ativamente da campanha que
elegeu Miguel Arraes, seu avô -- morto há exatamente nove anos --, para o
Governo de Pernambuco. Ele entrou no PSB em 1990, quando foi eleito deputado
estadual. Quatro anos depois, chegou ao Congresso Nacional, mas não chegou a
assumir, ficando no Estado nos cargos de Secretário da Fazenda entre 1995 e
1998.
Ainda em 1998, voltou a vencer a disputa para a Câmara,
sendo o mais votado do Estado (173 mil votos). Em 2002, fez campanha para o
então candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva. No Congresso, Eduardo
Campos destacou-se como articulador do governo Lula. No ano seguinte, tomou
posse como ministro de Ciência e Tecnologia.
Em 2005, Eduardo Campos assumiu a presidência nacional do
PSB, onde permanecia até o acidente desta quarta-feira (13). Em 2006, numa
disputa acirrada, venceu a eleição para o Governo de Pernambuco. Em 2010,
disputou a reeleição e obteve a vitória no primeiro turno com mais de 82% dos
votos válidos.
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