quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Eduardo Campos defendia o cooperativismo

Eduardo Campos esteve acompanhado do ex-deputado federal Odacir Zonta, assessor da OCB


O candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, morto aos 49 anos em um acidente de avião nesta quarta-feira (13) em Santos (72 km de São Paulo), defendia o cooperativismo. No dia 22 de abril deste ano  ele visitou Santa Catarina. Campos foi conhecer  trabalho realizado pelas agroindústrias e cooperativas do Oeste catarinense. Campos foi recepcionado pelo  presidente da Cooperalfa, Romeo Bet .
Trajetória de Campos - Eduardo Henrique Accioly Campos (49) era casado com Renata Campos e tinha cinco filhos. Formado em economia pela UFPE.
Campos teve uma carreira de sucesso na política pernambucana, chegou a ser ministro e tentava a Presidência da República. Começou a militância política como presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Economia da UFPE. Em 1986, participou ativamente da campanha que elegeu Miguel Arraes, seu avô -- morto há exatamente nove anos --, para o Governo de Pernambuco. Ele entrou no PSB em 1990, quando foi eleito deputado estadual. Quatro anos depois, chegou ao Congresso Nacional, mas não chegou a assumir, ficando no Estado nos cargos de Secretário da Fazenda entre 1995 e 1998.
Ainda em 1998, voltou a vencer a disputa para a Câmara, sendo o mais votado do Estado (173 mil votos). Em 2002, fez campanha para o então candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva. No Congresso, Eduardo Campos destacou-se como articulador do governo Lula. No ano seguinte, tomou posse como ministro de Ciência e Tecnologia.

Em 2005, Eduardo Campos assumiu a presidência nacional do PSB, onde permanecia até o acidente desta quarta-feira (13). Em 2006, numa disputa acirrada, venceu a eleição para o Governo de Pernambuco. Em 2010, disputou a reeleição e obteve a vitória no primeiro turno com mais de 82% dos votos válidos. 

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