quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Comissão assegura isenção previdenciária à cooperativa social e inclusão na lei do cooperativismo


A medida está prevista no PL 6358/13, do deputado Giovani Cherini (PR-RS).

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou proposta que isenta as cooperativas sociais e seus associados do pagamento de contribuições previdenciárias. Pela medida, elas passariam a ter os mesmos benefícios da Lei Orgânica da Assistência Social (Loas, Lei 8.742/93) voltados às demais cooperativas, e estariam sujeitas ao previsto na Política Nacional de Cooperativismo (Lei 5.764/71). A medida está prevista no PL 6358/13, do deputado Giovani Cherini (PR-RS).
Segundo Cherini, as alterações previstas no projeto foram vetadas anteriormente quando a Lei das Cooperativas Sociais foi promulgada, em 1999 (Lei 9.867/99).
As cooperativas sociais são constituídas com a finalidade de inserir as pessoas em desvantagem – como pessoas com deficiência física ou intelectual, ex-dependentes químicos, condenados que cumpriram penas e jovens em situação de risco – no mercado econômico, por meio do trabalho.
As atividades dessas cooperativas incluem a organização e gestão de serviços sociossanitários e educativos; e o desenvolvimento de atividades agrícolas, industriais, comerciais e de serviços. Além de promover o trabalho, as cooperativas sociais têm o papel de desenvolver executar programas especiais de treinamento com o objetivo de aumentar a produtividade e a independência econômica e social dos participantes.
O relator da proposta, deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), recomendou a aprovação da proposta. “Tendo em vista o caráter beneficente, sem finalidade lucrativa, das cooperativas sociais, nada mais justa do que a isenção de contribuições previdenciárias, à semelhança das entidades beneficentes de assistência social”, defende o relator.
Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada ainda pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Espetáculo sobre cooperação é encenado em escola de Cândido Mota por meio do Circuito Sescoop de Cultura

O espetáculo baseado na contação de histórias, denominado “Com + Juntos”, foi encenado pela cia paulistana “A hora da história”, em duas apresentações na escola Helena Pupim Albanez

 O próximo passo será a observação e análise do tema a partir da leitura do livro “O menino que cooperava”, que será adotado pelas professoras como material pedagógico em sala de aula.

Um total de 700 crianças da escola municipal Helena Pupim Albanez, de Cândido Mota, assistiram ao espetáculo “Com + Juntos”, encenado pelas integrantes da Companhia “A Hora da História”. A escola contou com duas apresentações teatrais, sendo a primeira no período da manhã e outra à tarde. A ação faz parte do projeto Formação de Público para a Cultura e o Cooperativismo, do Circuito Sescoop de Cultura e visa contribuir com o desenvolvimento consciente dos jovens a partir da apresentação de espetáculos e oficinas relacionadas ao tema e a reflexão sobre os benefícios da cooperação.
Na apresentação teatral, as atrizes Camila Cassis e Natália Grisi narram várias histórias em que a ação realizada de forma conjunta foi importante para a resolução de tarefas que teriam que ser desenvolvidas. A atividade foi viabilizada nesta escola a partir da parceria das cooperativas Coopermota e Sicoob Credimota junto ao Sescoop.
Além de serem espectadores da “contação de história”, os alunos também fazem parte do enredo, sendo chamados a fazer parte da equipe de personagens da peça. Nas histórias, os bichos do mar se unem para salvar um ser vivo que cai nas águas dos oceanos. Em outra situação, buscam a cooperação entre os animais na disputa de forças entre os bichos mais fracos e os mais fortes, entre outras abordagens.
As intervenções realizadas no espetáculo propõem que os expectadores busquem a resolução de problemas que são apresentados ao público pelas atrizes. As respostas são obtidas de forma descontraída a partir da contribuição dos alunos. As histórias são compostas durante o espetáculo com música ao vivo e interação com as crianças. Entre os instrumentos utilizados em cena estão o violão, a flauta doce e vários instrumentos de percussão.

Sensibilização sobre cooperativismo

Além do espetáculo Com + Juntos, os estudantes do 4º e 5º ano desta mesma escola também foram sensibilizados sobre o cooperativismo a partir de uma oficina de Kusodama, no início de setembro. Nesta prática, os alunos aprendem uma série de dobraduras que só pode ser finalizada com a participação coletiva dos envolvidos.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Aprovado projeto que trata do funcionamento de Cooperativas Sociais

A Comissão de Seguridade Social aprovou ontem (9/11), o PL 6358/2013, de autoria do deputado Giovani Cherini, que dispõe sobre a criação e o funcionamento de Cooperativas Sociais, visando à integração social dos cidadãos.
A presente iniciativa normativa tem em seu escopo o atendimento à solicitação da OCB, buscando erradicar e corrigir ato do Poder Executivo, que vetou proposta legislativa, a qual trazia dispositivos ora propostos, nos termos que seguem abaixo: "A aplicação, no que couber, das Leis nos 5.764, de 16 de dezembro de 1971 e 8.742, de 7 de dezembro de 1993, é por demais abrangente ao dispor de assunto de grande repercussão na previdência social. Permitir que a cooperativa que visa intermediar mão-de-obra usufrua das vantagens concedidas às entidades ali mencionadas desvirtuaria a Lei Orgânica de Assistência Social." Nota-se imensurável equívoco na interpretação da proposta legislativa vetada, eis que evidentemente a total inocorrência de intermediação de mão-de-obra dentre as atividades prestadas pelas Cooperativas Sociais. Resta imperioso o esclarecimeto de que o veto foi ensejado tão somente por uma interpretação equivocada a respeito do papel de uma Cooperativa Social, fato que se busca ver corrigido, pois flagrante o equívoco e a inadequação do aludido veto ao papel que o constituinte conferiu ao Cooperativismo e que o legislador ordinário pretendeu atribuir às Cooperativas Sociais. Mantida a redação atual da norma, as Cooperativas Sociais continuarão sofrendo imensas dificuldades na consecução de suas atividades e na viabilização do objeto para o qual foram constituídas, podendo, por vezes, inclusive perder a sua razão de existir, pondo a perder todo o trabalho de inclusão no mercado de trabalho daqueles em condições de desvantagem, fato de imensa repercussão sócio-economica no desenvolvimento de uma nação. Imprescindível, também, mostra-se uma política de isenção tributária no que se refere às contribuições previdenciárias das Cooperativas Sociais e de seus associados, consideradas as razões de implementação de seu objeto e a ausência de desenvolvimento de atividade com finalidade lucrativa. Sem dúvida, é interesse inafastável do governo federal recepcionar a presente proposição, sanando equívoco cometido em administração anterior, e possibilitar aos desvalidos uma possível inserção no mercado de trabalho, o que traz reflexos econômicos e sociais de grandeza inestimável ao desenvolvimento do cidadão e da sociedade como um todo. Imbuído no espírito de desenvolver econômica e socialmente nosso País, retirando da condição de miséria e marginalização aqueles que se encontram em estado de desvantagem, conclamo a todas as entidades cooperativadas, bem como aos meus nobres pares, que, comigo, certamente aprovarão este Projeto de Lei, a realizar a mudança na vida desses cidadãos, o que poderá se tornar realidade através das Cooperativas.
A proposição segue agora para a Comissão de Finanças e Tributação para análise da adequação financeira e orçamentária e para a Comissão de Constituição, justiça e Cidadania para análise de constitucionalidade, legalidade e técnica legislativa.


quinta-feira, 3 de novembro de 2016

PREMIO FOLHA VERDE: COOPERATIVA AURORA É UMA DAS VENCEDORAS


Tive a honra, como coordenador da Comissão de Agricultura, de redigir o texto de criação do prêmio Folha Verde, instituído em 1995 pela resolução 2.608, de autoria do deputado Giovani Cherini, presidente da Comissão de Agricultura da época.

A Cooperativa Vinícola Aurora acaba de conquistar o Prêmio Folha Verde, promovido pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa do RS. Os vencedores da sexta edição do Prêmio foram escolhidos nessa segunda-feira (31/10). A Cooperativa de Bento Gonçalves sagrou-se vencedora na categoria Cooperativas Agrícolas.
Os vencedores foram eleitos por uma comissão julgadora formada por 14 membros, entre jornalistas e representantes dos poderes públicos estadual e federal. As 12 categorias premiam pessoas, instituições e empresas que se destacam no segmento rural do Estado.
“O prêmio tem como objetivo principal valorizar este setor que é um dos responsáveis pela economia gaúcha”, afirma o presidente da comissão, deputado Adolfo Brito, que coordenou a votação. Neste ano, foram 109 indicações de 18 deputados estaduais.
A entrega do troféu ocorrerá no dia 5 de dezembro, a partir das 16h, em solenidade no Teatro Dante Barone, na capital gaúcha. 
Conheça os vencedores: 
1. Agrícola: SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
2. Pecuário: Laticínio Stefanello (Rodeio Bonito)
3. Florestal: AFUBRA – Associação dos Fumicultores do Brasil
4. Cooperativas Agrícolas: Cooperativa Vinícola Aurora (Bento Gonçalves)
5. Trabalhadores Rurais: FETAG – Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS
6. Rural: FARSUL – Federação da Agricultura no RS
7. Propriedade Agropecuária Modelo: Guatambu – Estância do Vinho (Dom Pedrito)
8. Mídia Agrícola: Gisele Loeblein
9. Desenvolvimento Agrário: SDR – Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo do Estado do RS
10. Público Agropecuário: EMATER-RS
11. Agricultura Ecológica: CAPA - Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia
12. Agricultura Familiar: Embutidos Hermes (Arroio do Tigre)









quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Espetáculo teatral mobilizou mais de mil espectadores na APAE de Mirassol



A apresentação é uma realização do SESCOOP/SP com a parceria do SICREDI, APAE de Mirassol e Departamento de Educação de Mirassol.

A iniciativa tem como objetivo apoiar o programa de educação cooperativa através de incentivos culturais e pedagógicos, com o fornecimento de unidades do livro “O menino que cooperava”, para todas as escolas municipais participantes do espetáculo.

No dia 6 de outubro, o espetáculo musical “De grão em grão”, levou mais de mil espectadores a uma aventura lúdica e muito divertida em Mirassol (SP). 
Alunos da APAE e escolas municipais de Mirassol vivenciaram a mágica aventura da galinha Gorete, que descobre uma espiga de milho nascida bem no meio das suas flores. E eis que tem uma brilhante ideia: lhe dará outro destino, ao invés de comê-la. Vai transformá-la numa grande plantação! E dela fará muitas coisas gostosas, mas percebe que sozinha não dará conta do recado. Então, chama para ajudá-la, a alegre vaquinha Violeta e o mal-humorado porquinho Francis Bacon. Nada vai bem, pois os amigos não a ajudam. Até que eles descobrem os seus verdadeiros talentos e, juntos, formam a cooperativa das gostosuras. Esse espetáculo musical, além de ensinar sobre a cooperação, traz uma reflexão sobre os talentos individuais.

Grande parte dos espectadores eram crianças participantes do programa A União Faz a Vida, principal iniciativa social do Sicredi, desenvolvido em Mirassol com o apoio do departamento de educação do município. 

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Cosulati não é mais a mesma. Poderá voltar a ser?

Cosulati não é mais a mesma. Poderá voltar a ser?

A principal indústria de leite do Sul do Estado, a Cooperativa Sul-Rio-Grandense de Laticínios (Cosulati), com sede em Pelotas, entrará em processo de autoliquidação. Cooperativas como  como Cotrijuí, Cotrimaio e Cotrisa sabem bem como é isso. A  cooperativa com 2,9 mil associados  acumula dívidas superiores a R$ 90 milhões. Sugestão para Csulati: espelhar-se em cooperativas que são referências como Cotrijal, Cotripal, Cotrisal, Coopatrigo, Cotriel, Agropan, Santa Clara, CCGL, entre outras.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Seminário Gaúcho do Cooperativismo


O  XVII Seminário Gaúcho do Cooperativismo, será realizado em 20 e 21 de outubro, no Hotel Master Premium de Gramado. Sob a temática ‘O poder de agir para um futuro sustentável’, o Sescoop-RS promoverá o encontro com o propósito de oportunizar aos participantes uma análise dos cenários econômicos e financeiros do Brasil. Também objetiva estimular nas cooperativas o desenvolvimento de iniciativas sustentáveis. A  primeira conferência do encontro, ‘Cenários e perspectivas para o Brasil’, será ministrada pelo jornalista William Waack. Na sequência, o advogado Ademar Schardong e o diretor-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Odacir Klein, apresentarão o painel ‘Face à conjuntura brasileira, quais os desafios para o crescimento das cooperativas?’. Após a apresentação dos relatórios dos grupos de trabalho, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, apresentará a terceira e última palestra do seminário.

Também no primeiro dia de evento haverá a entrega do Prêmio Ocergs de Cooperativismo. Além disso, terá degustação de vinhos, espumantes, sucos e frios produzidos pelas Cooperativas, jantar e show musical com a Orquestra Sinfônica de Teutônia.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

COOPERATIVISMO: O HOMEM MAIS PERTO DE UM MUNDO MAIS JUSTO - Poesia de Jaime Caetano Braum, que foi encomendada pela equipe de comunicação da Fecotrigo, em 1978.




COOPERATIVISMO: O HOMEM MAIS PERTO DE UM MUNDO MAIS JUSTO

Na majestade infinita, da região hoje plantada,
pelo Guarani habitada, um dia chega o Jesuíta,
na catequese bendita, do índio de alma primária,
pra unir com fé doutrinária, lavoura, oficina e templo,
dando à América o exemplo da vida comunitária!

É a iniciativa privada, orientada e coletiva,
é a ideia Cooperativa, é a vivência organizada;
Mas um dia chega a espada, e a ambição pelo poder,
ao índio restou morrer, pois negou-lhe a prepotência,
a lei maior da existência: o Direito de Viver!

Após terríveis chacinas, da opressão contra o direito,
sem o mínimo respeito, nem pelas santas batinas,
restaram somente ruínas, e a inesquecível lição,
do índio de pé no chão, aos que o iriam suceder:
tudo é possível fazer, com fé, vontade e união!

O sino das Reduções, silenciou nos descampados,
quase cem anos passados, vieram novas gerações,
no chão daqueles rincões, que tanta legenda encerra,
há um novo grito de guerra ecoando nos corredores,
pastores e agricultores, cantando os cantos da terra!

Na querência missioneira, fronteiras e serranias,
em vez das notas bravias, da velha inúbia guerreira,
há uma imensa cabeleira, flamejante de cereais,
dos restos de catedrais, brotou cultura e semente,
algo eterno e permanente pra não morrer nunca mais!

E os que cresceram peleando, rasgando as primeiras sendas,
os que plantaram legendas, sementes estão plantando,
plantando e se organizando, na pecuária e na agricultura,
porque a gente da planura entende desses assuntos,
e sabe que - pegar juntos se traduz na união mais pura!

E assim o agricultor, que está cooperativado,
tem direito assegurado, ao fruto de seu labor,
e não o tem por favor, mas porque não ficou mudo,
- com estudo – ou sem estudo e sem ir atrás de engôdos,
sabe que tudo é de todos, e que tem direito a tudo!

E venceremos assim essa luta macanuda, em cada mão uma ajuda,
em cada voz um clarim, e chegaremos ao fim,
todos juntos – que sozinho falta calor de carinho
e luz para a iniciativa, que é sempre a Cooperativa
que aponta o melhor caminho!

O chão do nosso batismo, que peleando conquistamos,
ao futuro projetamos, com alma e com patriotismo:
VIVA o Cooperativismo! – Irmão ajudando irmão,
que até ao tomar chimarrão, escutando uma cordeona,
a tudo se soluciona, força da união pela união!

E por fim, a segurança, prêmio do trabalho honrado,
do presente e do passado que no futuro se lança
na imagem de uma criança, diante do cenário augusto.
- Peguemos juntos, sem susto, escolhendo o líder certo,
levando o homem mais perto de um mundo muito mais justo!


Jaime Caetano Braun

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

TRADICIONALISMO - Entrevista do Deputado Federal Giovani Cherini ao BLOG COOPERATIVISMO TCHÊ.




O deputado Federal Giovani Cherini é Conselheiro Honorário do Movimento tradicionalista gaúcho – MTG. Graduado em Cooperativismo pela UNIJUÍ, com pós-graduação em Cooperativismo na UNISINOS.  

A Coleção Símbolos do Rio Grande do Sul foi traduzida para o Francês

Fale sobre o seu trabalho sobre o resgate dos Símbolos do RS.
Além dos oficiais como a bandeira o hino e o brasão, o Rio Grande do Sul adotou outros símbolos que fazem parte da cultura do povo gaúcho. Todos definidos por Decreto e Lei estadual. Para evidenciar às crianças a origem e a importância dos símbolos estaduais, lançamos, juntamente com Roberto Rech, a Coleção Símbolos do Rio Grande do Sul ( Editora Imprensa Livre) reúne todos ícones que identificam os símbolos da nossa terra.  Essa coleção chegou a ser distribuída, gratuitamente, para todas as escolas do Rio Grande do Sul. As historinhas foram traduzidas para o francês e foram distribuídas na Semana do Rio Grande do Sul que aconteceu em 2015, em Paris.  

E quais são, exatamente, os símbolos culturais e ecológicos do RS?
São considerados, oficialmente, símbolos do Rio Grande do Sul: a árvore é a erva-mate (lei 7.439); a bebida é o chimarrão (lei 11.929); a ave é o quero-quero (lei 7.418); a flor é o brinco-de-princesa (decreto 38.400); o animal é o cavalo crioulo (lei 11.826); a planta medicinal é a marcela (lei 11.858); a escultura é a estátua do laçador (lei 12.992); a gaita é o instrumento símbolo (lei 13.513); as carreiras de cavalos em cancha reta o esporte equestre (lei 14.525);  e, a pedra ametista é o mineral (lei 14.728). O churrasco é considerado o prato típico (lei 11.929).  

De onde vem a ideia de uma lei para regulamentar os rodeios no Brasil?
 A ideia de regulamentar os rodeios veio para contrapor ao  Projeto de Lei 2086/2011 que proíbe a perseguição de animais em provas de rodeios , de autoria do deputado federal Ricardo Tripoli, de São Paulo. Por isso apresentei  o projeto de Lei nº 213/15, que  regulamenta o rodeio como atividade da cultura popular, com sugestões feitas pelo  Movimento de Tradições Gaúchas, o MTG.  O objetivo do PL 213/2015 é regulamentar o rodeio, atividade cultural e tradicional praticada em todo território brasileiro. Estima-se que os rodeios sejam seguidos por um público superior a trinta milhões de aficionados, que acompanham os inúmeros festivais realizados. No Brasil, existem as festas de peão de boiadeiro, de descendência country norteamericana, sendo a maior festa de rodeio no Brasil, a do Peão de Barretos, que chega a reunir mais de 300 mil pessoas e movimenta milhões de reais em diversos setores. Importante destacar que  No Brasil, o tema Rodeio também é tratado pela Lei nº 10.220/2001, que institui normas gerais relativas à atividade de peão de rodeio, equiparando-o à atleta profissional, e a Lei nº 10.359/1999, que dispõe sobre normas a serem observadas na promoção e fiscalização da defesa sanitária animal, quando da realização de tais eventos. Vejo que algumas pessoas se preocupam em relação aos animais.  É importante lembrar que o Movimento Tradicionalista Gaúcho – MTG, representando seus filiados, possui um compromisso firmado com o Ministério Público do Estado, que estabelece normas para a realização dos rodeios crioulos, cumprindo as disposições legais que tratam deste assunto, jamais permitindo maus tratos aos animais.

Qual a sua contribuição, como parlamentar, para o tradicionalismo gaúcho?
Posso dizer, com orgulho, que sou um dos parlamentares que mais se dedica a trabalhar pela valorização da cultura tradicionalista do nosso Rio Grande o que tem me  tornado Conselheiro Honorário do Movimento tradicionalista gaúcho - MTG. Entre as ações, nesta área, enumero algumas: Apresentação do Projeto de Lei nº 926/2011 que busca conferir a este legítimo representante da cultura gaúcha o reconhecimento de Patrimônio Histórico e Cultural do Brasil; autor da Lei 11.929, que institui o churrasco como prato típico e o chimarrão como bebida símbolo do Rio Grande do Sul e estabelece o dia 24 de abril como o Dia do Churrasco e Dia do Chimarrão; autor da Lei 12.150 que declara como integrante do patrimônio histórico e cultural do Estado o Acampamento Farroupilha;  autor da Lei 12.150 que declara a como integrante do patrimônio histórico e cultural do Estado o Cipreste Farroupilha, de Guaíba; autor da Lei 12.992 que declara como integrante do patrimônio histórico e cultural do Estado e escultura-símbolo, a estátua do Laçador; autor da Resolução nº 2.708, institui o Prêmio Teixeirinha que tem como objetivos homenagear, anualmente, cantores, cantoras, trovadores, trovadoras, declamadores, declamadoras, compositores.

Como fazer com que todo o Brasil reconheça a nossa cultura?
Com o intuito de demonstrar a todos os brasileiros  a grandiosidade da história cultural que está imbuída no cerne do Movimento Tradicionalista Gaúcho – MTG, também propus o  Projeto de Lei  nº 926/2011, que busca conferir a este legítimo representante da cultura gaúcha o reconhecimento de Patrimônio Histórico e Cultural do Brasil.


segunda-feira, 22 de agosto de 2016

CONFIAMOS NA COOPERATIVA PIÁ

Em virtude da divulgação sobre a decisão da Anvisa, a Piá vem a público esclarecer que o lote analisado foi inteiramente recolhido do mercado no mês de Maio.
A Cooperativa Piá reafirma o compromisso não apenas com o controle de qualidade, mas também com o padrão de todo os produtos da marca Piá.
Estamos à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas sobre o assunto.
NOTA OFICIAL:
Tendo em vista a proibição da venda de um lote de geleia de morango, a diretoria da Cooperativa Agropecuária Petrópolis - detentora da marca Piá, vem a público informar que o problema já havia sido detectado antes mesmo da decisão da Anvisa, e que o mesmo foi totalmente recolhido do mercado no dia 25 de maio de 2016.
Cabe salientar ainda que a origem do problema do Lote número 02, fabricado em 19 de novembro de 2015 e com validade até 19 de novembro de 2016, é a própria matéria-prima, no caso o morango utilizado na produção da geleia. Os animais entram em contato com o fruto nas lavouras, no momento da colheita, antes de sua transformação na indústria. Durante o processamento na indústria, que atinge temperaturas altas, são eliminados os microrganismos, mas as matérias estranhas que estão na matéria-prima podem permanecer.
A Cooperativa Agropecuária Petrópolis vai intensificar o treinamento e o monitoramento de boas práticas dos produtores de morangos para as próximas safras.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Aprovada permissão para cooperativa atuar como substituta processual

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS) da Câmara dos Deputados aprovou  (9/8) o Projeto de Lei (PL) 3.748/2015. Ele confere legitimação extraordinária autônoma às cooperativas para agirem como substitutas processuais na defesa dos direitos coletivos dos associados. O projeto, que já foi deliberado pelo Senado Federal, tem como objetivo resolver o problema atualmente enfrentado pelas cooperativas frente ao Poder Judiciário, o qual tem entendido que as cooperativas não podem atuar em juízo na defesa dos direitos de seus associados, em virtude da ausência de previsão legal.
O projeto segue para deliberação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) e, quando aprovado, segue à sanção presidencial.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema OCB

GOVERNADOR DO RS RECEBE “O MENINO QUE COOPERAVA”




O Governado do RS, José Ivo Sartori e o Secretário do Cooperativismo, Tarcisio Minetto,  receberam ontem (10/8), o livro “O menino que Cooperava” das mãos do autor, Roberto Rech.  O Rio Grande do Sul é o único estado do Brasil que possui uma secretaria específica para tratar assuntos do cooperativismo. A obra já vem ao encontro da necessidade de despertar na criança o senso de Cooperação, respeito e solidariedade, quesitos indispensáveis para a formação de um ser que pensa e age dentro de uma visão propositiva, organizada e cooperativa.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Curso em Legislação Previdenciária com foco no E-Social está com inscrições abertas


Com a aproximação da implantação do E-Social, O Sistema Ocergs-Sescoop/RS coloca à disposição das cooperativas um curso sobre a implantação do E-Social, um projeto do Governo Federal, que envolve a Receita Federal, o Ministério do Trabalho, o INSS e a Caixa Econômica Federal. Seu principal objetivo é a consolidação das obrigações acessórias da área trabalhista em uma única entrega.  As inscrições vão de 26 de julho até 26 de agosto de 2016.
Faça sua inscrição no nosso site: http://intranet.sescooprs.coop.br/procursos/


quinta-feira, 7 de julho de 2016

NA MINHA CASA SÓ ENTRA LEITE INDUSTRIALIZADO POR COOPERATIVAS

Será que a FECOAGRO já desconfiava de algo?

Nota do IGL sobre a operação Queijo Compensado
O Instituto Gaúcho do Leite (IGL) sempre trabalhou firmemente para coibir a adulteração do leite e seus derivados. Está na gênese da sua criação, inclusive, o combate à fraude por meio da sugestão de leis que dessem fim a ela. A entidade participou ativamente, por exemplo, da elaboração da Lei do Leite, cujo decreto de regulamentação foi assinado recentemente pelo governador José Ivo Sartori. Por esse motivo, o IGL preza pelo cuidado e ética no trato de alimentos tão importantes, como são o leite e seus derivados, e que têm impacto positivo tão amplo na sociedade. O IGL é parceiro do Ministério Público do Rio Grande do Sul na sua cruzada para proteger os consumidores, como o fez em todas as outras etapas da operação Leite Compen$ado, e apoia as investigações.


quinta-feira, 30 de junho de 2016

Cotrijal compra 10 unidades de recebimento de grãos da empresa BSBios

A Cotrijal, de Não-Me-Toque, comprou as 10 unidades de recebimento de grãos da empresa BSBios, de Passo Fundo. Esse será o maior investimento da história da Cotrijal. Com o negócio, a Cotrijal se consolidará como a maior cooperativa agropecuária do Rio Grande do Sul. No ano passado, faturou mais de R$ 1,35 bilhão. A cooperativa tem 5,8 mil associados.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Livro “O MENINO QUE COOPERAVA” é adaptado para o TEATRO.

https://www.facebook.com/livroomeninoquecooperava
Solicite: roberto.robertorech@gmail.com

Peça teatral infantil do livro homônimo O MENINO QUE COOPERAVA, de Luiz Roberto Dalpiaz Rech.
O texto visa desenvolver na criança e no pré adolescente uma consciência de grupo, de coletividade, de cidadania, de respeito e, consequentemente, de cooperação.

Personagens
Do Primeiro Ato:
Henry Cope, o menino que cooperava
Raledá, o pai e a vovó Airam (cuja voz aparece em off vindo de dentro da casa)

Personagens
Do Segundo Ato:
Henry Cope, o menino que cooperava
Raledá, o pai,
e Ailime, professora (cuja voz aparece em off vindo de algum lugar))

Personagens
Do Terceiro Ato:
Henry Cope,
MLaise, sua prima e colega de escola
Oileh, colega de escola
Ailez, prima
Maidér, colega de escola

PRIMEIRO ATO
Ambiente:

Varanda de uma casa, noite agradável, iluminada por uma lua cheia claríssima e por milhões de estrelas faiscante, ouvem-se grilos criquilando... Sentados comodamente em duas redes, Henry e o pai Raledá, contemplam embevecidos o espetáculo que a natureza lhes oferece aos olhos e que encanta-lhes a alma.

Henry, com um brilho nos olhos e um leve sorriso, olhando profundamente para o céu, e pensando em voz alta, diz:
HENRY: - Belas mas vivem tão sozinhas!
Raledá, pensando que a pergunta lhe era dirigida, respondeu:
RALEDÁ: - As estrelas, filho? Elas não vivem sozinhas. Veja que formam grupos de milhões e milhões, a perder de vista!
HENRY: - Milhões e milhões papai?
RALEDÁ: - Sim, por isso o céu está em festa e a noite parece uma grande fogueira acesa...
O menino deu uma risada de tão encantado, e bateu palmas alegremente. O pai prosseguiu:
RALEDÁ: - Pense agora naquelas muitas luzinhas se unindo, se unindo, se unindo... o que formarão?
HENRY: - Eu sei! Eu sei!... Uma grande luz, bem brilhante!
RALEDÁ: - Isso, filho! Estás entendendo a mensagem...
HENRY: - Mensagem...papai?
RALEDÁ: - Ouça, Henry, imagine cada estrelinha daquela sendo um ser humano, um se unindo ao outro...e teremos...?
HENRY: - Um mundo iluminado pelas pessoas! - gritou o menino, enquanto ria gostosamente do rosto espantado de Raledá.
RALEDÁ: - E uma humanidade forte, unida, vencedora, completou o pai.
Ficaram alguns minutos em silêncio, meditando no que haviam conversado, até que Henry falou:
HENRY: - Puxa, que legal! Nunca tinha pensado nisso.
RALEDÁ: - E sabe qual é o nome disso?
HENRY: - Nãozinho.
RALEDÁ: - Cooperação, cooperativismo. Palavra grande, né, mas eu te explico.
HENRY: - Tô escutando, papai.
RALEDÁ: - Ontem, lembras que passou sobre a nossa casa um bando de gansos selvagens em direção ao Sul, voando em forma de um "V"?
HENRY: - Claro que lembro! Achei lindo!
RALEDÁ: - Pois é: é um belo exemplo de cooperação que vem do mundo animal.
HENRY: - Como assim?
RALEDÁ: - O segredo é este: ao voar em "V" cada ave ao bater as asas, puxa o ar para cima, ajudando a parceira que vem atrás a permanecer no voo...
HENRY: - Legal!
RALEDÁ: - ... Assim, o bando aproveita a maior parte da força do voo, o que não ocorreria com a força do voo de uma ave voando sozinha... Pense nas pessoas...Sacou, filho?
HENRY: - Claro! Se as pessoas voarem em "V", na mesma direção, ajudando o voo umas das outras, chegarão mais longe e mais rápido!
RALEDÁ: - Não exatamente voando, Henry, mas trabalhando juntas para um mesmo objetivo; participando, cada uma, com sua energia e ideiais: isso nós chamamos de cooperação!
HENRY: - Mas se elas não quiserem trabalhar juntas? - perguntou o pequeno, em dúvida.
RALEDÁ: - Voltemos ao exemplo dos gansos para entenderes melhor. No voo, se um deles sai do bando, fica apenas com sua força, que é pouca para voar sozinho. Então se obriga a entrar na formação em "V", aproveitando a força de todos, para chegar ao local da migração.
HENRY: - Ah!
RALEDÁ: - E quando o ganso líder se cansa, ele muda de posição e outro assume seu lugar.
HENRY: - Já sei! Parece a corrida de bastões que fiz na olimpíada da escola. A gente corria e revezava com o colega, aumentando o nosso pique e a nossa força, na corrida, passando o bastão para o da frente, que passava para o outro, até chegar ao final.
RALEDÁ: - E aí?
HENRY: - Nossa equipe venceu!
RALEDÁ: - Sim, é um belo exemplo de cooperação esportiva. Te lembras do que faziam teus colegas enquanto corrrias com o bastão?
HENRY: - Eles aplaudiam e gritavam "Vai, Henry Cope, força, tu consegues, vai!"
RALEDÁ: - Este, filho, era o estímulo para continuares. No voo dos gansos também há estímulos: os de trás gritam encorajando os da frente para manter a velocidade. E se um deles fica doente ou é ferido e cai, dois gansos saem da formação para ajudá-lo e protegê-lo, até que consiga voar de novo, ou até que morra. Então partem sozinhos ou em outra formação até encontrar seu bando.
HENRY: - Puxa, papai, fiquei emocionado com o exemplo dos gansos! Acho que aconteceu uma coisa parecida na nossa corrida, posso contar?
VOVÓ AIRAM OFF: - Entrem pra dentro, meninos, já tá ficando tarde!
Raledá, levantando-se e espreguiçando-se, responde a Henry:
RALEDÁ: - Amanhã, filho, porque agora é hora de entrarmos para dormir. Vovó Airam nos chama. Mas siga pensando no que conversamos, durante o sono, a gente pode aprender muito...

SEGUNDO ATO
Ambiente: o mesmo do primeiro ato

RALEDÁ: - Ficaste de contar sobre a corrida na escola, Henry. É tudo contigo!
HENRY: - Sim, papai. Durante nossa corrida de bastões, um coleguinha caiu.
RALEDÁ: - E o que tu fizeste?
HENRY: - Ué, parei de correr e o ajudei a se levantar. Ele tem um probleminha...
RALEDÁ: - E o que aconteceu depois?
HENRY: - Ele sorriu, agradeceu, e se pôs a correr que quase completou o revezamento antes de mim!
RALEDÁ: - Estou muito orgulhoso do seu gesto, meu filho.
HENRY: - Fica orgulhoso também do Maidér, papai. Mesmo deficiente, conseguiu terminar a prova, e ficou, como diz a vovó Airam, com  "a boca lá nas orelhas!".
RALEDÁ: - O que tu fizeste, foi um gesto solidário, de amor: isso chamamos de coorperação!
HENRY: - Só segui o que o senhor sempre ensinou para mim e para a mana: que o homem não é uma ilha, que ninguém faz nada sozinho, naquelas estorinhas das abelhas, dos peixes, das formigas e outros animaizinhos que trabalham cooperando uns com os outros.
RALEDÁ: - Isso, isso!
HENRY: - Aquela no jardim da vovó Airam durante o verão, não esqueço nunca!
RALEDÁ: - Ah, é? Faz tanto tempo! Vamos ver como está tua memória, conta pra mim.
HENRY: - É pra já, papai. As formiguinhas trabalhavam sem parar juntando e guardando comida para o inverno, enquanto as cigarras cantavam para elas...
RALEDÁ: - Amenizando o árduo trabalho delas: isso também é cooperação entre os bichos, e mais um exemplo para nós humanos.
HENRY: - A professora Ailime também nos ensina coisas bonitas, papai. Uma vez ensinou a turma a fazer uma pandorga, e disse que que ela só sobbe e se mantém no ar se tiver vento soprando contra.
RALEDÁ: - E ela tem razão! O que quis dizer é que, mesmo contra a força do vento, a pandorga insiste e consegue voar muito alto. Na vida não é diferente: os obstáculos são o vento contrário, e existem para nos fortalecer e nos mostrar que podemos vencê-los. Assim como a pandorga vence a força do vento, devemos vencer as forças que impedem nosso progresso.
HENRY: - Sim, mas a sala de aula ficou coberta de cola, pedaços de papel, varetinhas, cordões!
RALEDÁ: - Aposto que todos ajudaram na limpeza? Acertei?
HENRY: - Acertou, papai, e quando estávamos no meio da limpeza, me lembrei que a professora sabia cantar e pedi-lhe que cantasse. Rindo, ela bateu palmas para acalmar a turma, e começou a cantar esta música:
(ouve-se, em off, uma voz a feminina, suave, doce, em tom médio, vindo de qualquer lugar)
Criança feliz,/feliz a cantar
Alegre a embalar/seu sonho infantil
Oh! meu bom Jesus,/ que a todos conduz
Olhai as crianças do nosso Brasil
Crianças com alegria/ Qual bando de andorinhas
Viram Jesus que dizia/Vinde a mim as criancinhas
Hoje no cé um aceno/Os anjos dizem amém
Porque Jesus Nazareno/Foi criancinha também.

HENRY: - Parecia uma cigarra, papai, cantando para aquelas formiguinhas alegres, e em pouco tempo a sala ficou num brilho!
RALEDÁ: - Parabéns pela tua iniciativa, Henry! Isso nos mostra que há muitas formas de cooperação!
HENRY: - Agora, já sei o que fazer quando a mamãe pedir para o senhor ajudar na lavação da louça aqui em casa...
RALEDÁ: - O que vais fazer, perguntou Raledá, tod desconfiado.
HENRY: - Vou cantar para vocês!
RALEDÁ: - Boa ideia, filho (e após, baixinho), mas me ajuda a lavar a louça!
Entram para dentro da casa.

TERCEIRO ATO
Ambiente: natureza livre, mata, pedras, Henry Cope e seus amiguinhos Maidér, Oileh, MLaise e Ailez, estão em uma caminhada no sítio Olerama, de seu avô. Chegam a um riacho com pequena ponte abandonada, ligando as duas margens, feita de madeira, um tanto envelhecida. Muito cuidado para atravessá-la. Uns queriam retornar à casa do sítio, tinham medo de cair na água. Henry, tranquilo, garantiu que todos passariam sem cair, e lhes mostraria.

MLAISE: - Não! Não vou botar meu pé nessa ponte! Tenho medo de cair! Vamos voltar para o sítio, turma! Vamos! Vamos!
HENRY: - Calma, priminha. Não precisa ter medo. É fácil atravessar se um ajudar o outro. Quer ver? Me dá tua mão, MLaise e  (posicionado na frente da ponte) venha comigo devagar, isso...isso... (chegando na outra margem) chegamos! Viu, pessoal! Deem-se as mãos como nós fizemos e passem devagar.
Oileh, se dirigindo a Ailez:
OILEH: - Vamos lá Ailez!
AILEZ: - Vamos Oileh!
MAIDÉR: - Vou nessa! Vou nessa!
Quando todos passaram, Henry lhes falou:
HENRY: - Papai chama a isso de cooperação. Uns ajudando os outros, para um mundo melhor!
De repente, Maidér exclama:
MAIDÉR: - Ih, gente, tá ficando tarde! Vamos voltar enquanto ainda tem claridade.
E dando as mãos, mais uma vez, passaram em fila pela ponte velha, cantando, alegres, assim:

"Hoje aprendemos na ponte,
inesquecível lição:
Sozinhos, nada vencemos,
temos que dar as mãos,
só assim construiremos
um novo mundo, e então
cada um entenderá
o que é COOPERAÇÃO!"

(repetir duas vezes)