segunda-feira, 2 de junho de 2014

Roberto Rodrigues RESPONDE: A representação política e institucional do cooperativismo no Brasil


 
Hoje, o parlamento brasileiro têm uma frente parlamentarista brilhante, que segue rigorosamente os preceitos emanados pela OCB. Criada na Constituinte de 1988 e liderada pelo deputado Ivo Vanderlinde, a primeira frente parlamentar tinha 127 deputados e permitiu que colocássemos 100 artigos na Constituinte. Hoje, a Frencoop continua lá, sob o comando do deputado Osmar Serraglio [empossado em 08 de abril de 2014, sucedendo ao senador Waldemir Moka), sempre com uma parceria íntima com o sistema OCB, unindo 233 deputados e 30 senadores. Vejo tudo isso como um avanço significativo para o cooperativismo brasileiro, fazendo com que seja reconhecido no mundo todo. Tanto é verdade que nunca mais o Brasil saiu do conselho da ACI mundial nem do continental da ACI Américas. O Brasil tem um papel forte no cooperativismo do mundo inteiro e isso se deve exclusivamente à liderança da OCB e à participação das cooperativas sob sua orientação.

Roberto Rodrigues é Embaixador Especial da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) para o Cooperativismo e o responsável pelos primeiros passos rumo à internacionalização do cooperativismo brasileiro. As ações envolveram participação direta junto à Organização das Cooperativas da América – OCA, da qual foi vice-presidente, e filiação da Organização das Cooperativas do Brasil OCB à Aliança Cooperativa Internacional (ACI), instituição que presidiu de 1997 a 2001, configurando-se o primeiro não-europeu a assumir a Presidência daquela instituição.

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